The Sign – Episode 9
A tatuagem de aranha.
Considero
que “The Sign” entrará oficialmente
em sua reta final a partir do próximo episódio, e está muito interessante
acompanhar a maneira como os vários elementos da série são amarrados pelo
roteiro. Passamos a entender muito mais de toda a questão de Naga e Garuda no
episódio anterior, com as consequências se estendendo a esse episódio, enquanto
o Dr. Chalothorn tenta garantir a morte de Phaya e cumprir a promessa de que “o
Mestre Garuda não ficaria com Wansarut em nenhuma vida”, e também seguimos
acompanhando o caso que “começou” com o desaparecimento de Kao naquele episódio
maravilhoso sobre arte (!), mas que
se provou muito mais complexo do que inicialmente pensamos, porque tudo parece
estar conectado.
O nono
episódio de “The Sign” traz flashbacks que nos levam de volta à infância
de Tharn, na época em que o pai estava levando ele e a mãe para outro lugar,
porque “não era seguro estar perto dele”, e então ele foi propositalmente
atacado no que foi feito para parecer um “acidente” – e foi ali que Tharn viu,
pela primeira vez, a tatuagem de aranha,
que é a única dica que ele tem sobre o que aconteceu ao pai… a mesma tatuagem
que ele “reencontrou” no episódio anterior, enquanto enfrentava na floresta um
suspeito pelo desaparecimento de Kao, e percebemos que “The Sign” está se preparando para uma narrativa complexa e cheia
de detalhes que envolve o Tharn, o seu pai, o Montree e, talvez inesperadamente
(ou nem tanto, na verdade), o Capitão Akk.
Grande parte
do episódio, no entanto, é dedicado ao estado grave de Phaya, que foi enganado
e atraído para uma armadilha que podia lhe custar a vida no episódio anterior…
ver o Phaya no hospital é desesperador, mas eu mantive constantemente a
esperança (até porque ainda falta episódio demais em “The Sign” para o Phaya morrer aqui!), e isso não quer dizer que eu
não tenha sofrido por ver o Tharn desesperado – ainda mais pelo fato de ele se sentir culpado: Tharn disse, desde
sempre, que ele não podia amar alguém, porque ele perderia essa pessoa… agora,
ele acha que o Phaya talvez ainda estivesse em segurança se ele nunca tivesse
se apaixonado por ele, ou que, ainda que tivesse se apaixonado, não tivesse
escolhido estar ao seu lado, como escolheu.
É perversa e
irônica a maneira como o Dr. Chalothorn aparece na casa de Tharn em um momento
sensível (a maneira como o Tharn está chorando sozinho abraçado à jaqueta de
Phaya que lhe entregaram no hospital rende uma cena visual e emocionalmente
impactante!), dizendo que “ficou sabendo o que aconteceu a Phaya” e o abraçando
e o consolando – como se não fosse ele mesmo o responsável pelo Phaya estar no
hospital, sabe?! Infelizmente, Tharn continua acreditando nele. Tharn alterna,
durante o episódio, de uma faceta a outra: o mais sofredor e angustiado na
presença de Phaya, torcendo por sua vida; o ingênuo e indefeso na presença de
Chalothorn, que o manipula com facilidade; e o determinado enquanto busca mais
sobre a tatuagem.
E eu ADORO
como Yai e os demais apoiam e ajudam Tharn o tempo todo!
O Dr.
Chalothorn faz de tudo para terminar o
que começou no episódio anterior – e ele tenta garantir a morte do Mestre
Garuda/Phaya. A sequência de ação de Chalothorn versus Phaya rende um momento excelente e angustiante, porque a
maneira como Phaya começa a convulsionar no hospital gera desespero, e ele
chega a morrer por alguns segundos e precisa ser ressuscitado pela equipe
médica… acredito que foi um trabalho conjunto tanto da equipe médica quanto do
monge, que tenta impedir Chalothorn à distância, e do Tharn, que devolve o
amuleto protetor ao pescoço de Phaya, sabendo que aquilo é importante para sua
proteção… é realmente um alívio muito
grande ver o Phaya finalmente
despertando e sorrindo ao olhar para o Tharn.
Ele vai
ficar bem!
E como se quisesse nos provar que ele vai ficar bem,
Phaya faz algo inesperado que é escapar
do hospital para poder estar com Tharn… quer dizer, eu não sei se o Phaya
devia estar se esforçando daquela maneira depois de tudo o que ele passou em
tão pouco tempo, mas eu acredito que o amor e o sexo são revigorantes – e não
posso julgá-lo. Phaya bate à porta de Tharn para pedir desculpas por “não o ter
reconhecido antes” e para dizer que “agora sempre vai estar ao seu lado”, e
então os dois se beijam e se entregam novamente um ao outro, o que me parece a
prova concreta de que, sim, tudo está bem. O
Phaya só precisa se recuperar, mas ele está bem. E, agora, inicia-se uma
batalha contra Chalothorn para que Phaya e Tharn possam viver o seu amor de
tantas vidas.
E uma busca pelo significado da tatuagem de
aranha.
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