Anti Reset – Chapter 1: The First Day of Delivery
Contrato.
Estou
começando “Anti Reset” bastante
curioso, mas com a certeza de que ou vai ser um dos melhores BLs taiwaneses que
eu já vi, ou um completo desastre… não vejo muito como haver um meio-termo – “Anti Reset” deve chamar a atenção, para
o bem ou para o mal. Com uma temática interessante e atual, as possibilidades
de desenvolvimento são imensas, e acho que pode ser que a série, ao resolver
abordar tecnologia e inteligência artificial, consiga levantar algumas tramas
no mínimo interessantes, que pendem para a ficção científica e para o drama.
Não espero nada no estilo “Black Mirror”
ou a maravilhosa “Humans”, mas eu
acho que há um motivo pelo qual esse tema foi escolhido, e a “cena
pós-créditos” dá a entender que tem coisas que não sabemos.
Quais são os
mistérios de “Anti Reset”?
A série
começa nos apresentando a Yi-Ping, um professor de história que desloca o ombro
ao tentar salvar uma aluna (bem inconveniente, por sinal) de cair da escada, e
agora o tio se preocupa com como ele vai se virar morando sozinho para fazer as
coisas que costuma fazer – e Yi-Ping não é o tipo de pessoa a quem se possa
contratar um “cuidador”, porque ele não é exatamente do tipo “sociável”. Então,
o tio resolve o problema oferecendo a ele um robô de um “projeto ultrassecreto”
que está sendo desenvolvido na empresa em que trabalha: um robô projetado para
lidar com pessoas solitárias ou que precisem de algum tipo de ajuda… fica
acertado que ele vai enviar o robô como uma ajuda, e Yi-Ping pode recompensá-lo
dando um feedback.
O que
Yi-Ping não esperava, é claro, é que o robô fosse tão realista… ele realmente parece
uma pessoa de verdade – exatamente como os de “Humans”. Eu acho que existe certo fascínio e certo assombro nesse
tipo de história: a chegada de Ever 9 à casa de Yi-Ping é uma sequência curiosa, na qual Yi-Ping se pergunta se
aquilo não passa de uma pegadinha ou algo assim do tio, até perceber que, de
fato, Ever 9 não está respirando, não tem batimentos cardíacos e tem alguns
detalhes tecnológicos na nuca, por exemplo… ao que tudo indica, ele é mesmo um robô que foi enviado com a
missão de ajudá-lo nos trabalhos domésticos e coisas simples enquanto o seu
braço estiver machucado. Particularmente, eu me pergunto se eu confiaria o suficiente em um robô assim.
Provavelmente…
não.
De todo
modo, Yi-Ping deixa que Ever 9 entre, e os dois compartilham alguns momentos
bacanas, como quando Yi-Ping faz todas as perguntas que alguém em seu lugar
fariam – e poucas são de fato respondidas por Ever 9, diga-se de passagem.
Agora, a única coisa que ele pode fazer é seguir os conselhos do tio e aceitar
o robô como seu “cuidador” e, quem sabe, como alguém que vai ensiná-lo a
“conviver” com pessoas de verdade. E para que tudo fique de fato completo e
oficial, Ever 9 quer selar uma espécie de “contrato” com Yi-Ping, e o faz de
maneira inusitada (e safadinha?), dando um beijo em Yi-Ping… segundo Ever 9, é assim
que os robôs selam seus contratos em um mangá japonês que ele leu ou qualquer
coisa assim. Agora, o contrato está selado.
Mas esse é o
“início” de fato? Ever 9 me parecia bem consciente
no laboratório.
E ninguém
mais percebeu. Uhm. Curioso.
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