Doctor Who (3ª Temporada, 1965) – Arco 021: The Daleks’ Master Plan, Parte 2
“Happy
Christmas to all of you at home”
Excessivamente
longo, “The Daleks’ Master Plan”
NÃO É um dos meus arcos favoritos da Era Hartnell em “Doctor Who”. No meio desses 12 episódios, que ficam dois meses e
meio em exibição, no entanto, temos um momento importante para “Doctor Who”: O PRIMEIRO ESPECIAL DE
NATAL… de alguma maneira. O Doctor e Steven já viveram algumas aventuras nesse arco, perdendo companheiros como a
Katarina e o Brett, invadindo conferências de Daleks e aliados, enganando o
Guardião do Sistema Solar e passando por planetas como Kembel e Mira, e agora
eles conseguiram escapar dos Daleks,
finalmente. O sétimo episódio do arco, que recebe o nome de “The Feast of Steven”, foi exibido no
dia 25 de dezembro de 1965, e é um “extra”.
É fácil de
entender o motivo pelo qual o arco faz uma “pausa” para um episódio que parece
um filler, mas que é uma respirada
bem-vinda no meio desse arco exagerado: como foi exibido no dia 25 de dezembro,
a BBC teve medo de a audiência ser muito baixa ou algo assim, e não quiseram
que a história avançasse demais… assim, ganhamos o que é o meu episódio favorito em “The Daleks’ Master Plan”.
Confuso, exagerado, divertido e com um gostinho de “The Chase” (como quando eles estiveram naquela Casa dos
Horrores, ou quando estiveram no Empire State Building e no Mary Celeste!),
esse episódio traz uma “aventura extra” do Doctor, Steven e Sara, que chegam à
Terra na noite de natal… e,
curiosamente, em uma estação de polícia!
Assim como é
o “primeiro especial de Natal” de “Doctor
Who”, também é a primeira vez, ou uma das, em que o circuito de camuflagem
estragado da TARDIS não pode ser notado, porque a caixa azul de polícia se encaixa perfeitamente à paisagem. O
Doctor acaba sendo interrogado, enquanto o Doctor sai escondido de dentro da TARDIS, rouba as roupas de um policial (!),
e interpreta um papel para “resgatar” o Doctor. É um daqueles episódios que
abraça sem medo a galhofa e acaba se tornando algo profundamente carismático e
divertido. No meio da confusão, Sara precisa enfrentar um policial e todos
retornam correndo para a TARDIS para poder escapar dali… é algo extremamente
simples e rápido, mas tão divertido que funciona muito bem ao seu propósito!
Depois, a
TARDIS chega ao que parece ser uma
serraria, na qual Steven e os outros tentam “salvar” uma mulher que está
sendo ameaçada e gritando desesperadamente, mas esses gritos são substituídos
por lamentações da mesma mulher, dizendo que “eles arruinaram a sua cena”. Eles
estão, agora, em um estúdio de Hollywood, no meio de uma gravação extremamente bagunçada, na qual o Doctor acaba sendo
confundido com um tal “Professor Webster”, especialista em figurino árabe, e o
episódio também brinca com elementos do cinema mudo (ao menos na reconstrução)
de maneira divertida. Se torna algo propositalmente caricaturado, o Doctor e os
outros causam um verdadeiro caos em um set que já é um caos, e eles precisam
sair dali também…
“The Chase was on…”
Para
finalizar o episódio, há um reconhecimento em
tela em relação ao episódio e o seu propósito, quando o Doctor, Steven e
Sara recordam que, de certa maneira, aquela
é a noite de Natal, e resolvem comemorar juntos… em breve eles terão que se
preocupar com os Daleks que os estão perseguindo (!) por causa do taranium,
mas, naqueles minutos, isso não importa: eles
merecem celebrar o Natal na TARDIS, e é muito bonitinho. Destaque, é claro,
para a maneira como o Doctor “quebra a quarta parede” e se vira diretamente
para a câmera para desejar “um Feliz Natal para todo mundo em casa”, o que eu
acho muito fofo. Uma ótima maneira de lidar com um episódio exibido no dia 25
de dezembro e, ironicamente, ele é o meu episódio favorito no arco todo!
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Você já assistiu o filme "Velocidade Máxima" de 1994? Seria legal uma resenha dele.
ResponderExcluirJá assisti várias vezes na TV, lembro que gostava, mas agora lembro pouco dele. Vou revê-lo para comentar.
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