Malhação 2004 – A amnésia de Fabrício
Fabrício sai do coma!
Enquanto o
processo por causa de toda a situação no estaleiro municipal continua correndo,
algumas pessoas só esperam que Fabrício acorde do coma em que está desde aquela
noite – afinal de contas, o fato de Fabrício acordar e ficar bem pode tornar a
acusação menos grave, além de que
Fabrício pode finalmente contar toda a verdade e as coisas ficam bem… ou
ficariam, se ele não tivesse sido empurrado (!), e se Gustavo e os demais
estivessem falando a verdade desde o início sobre quem estava no estaleiro com ele naquela noite. O despertar de
Fabrício, na verdade, pode piorar muito a situação do processo, se ele acordar
falando sobre a presença de Catraca e Natasha no estaleiro, por exemplo,
mostrando que Gustavo e Cadu estão mentindo desde o início.
Gustavo e Cadu
até tentam ir ao hospital visitar Fabrício, mas o pai não deixa que eles entrem
– “Eu posso saber o que vocês dois estão
fazendo aqui, seus marginais?” O pai de Fabrício pode ser intenso, até
exagerado às vezes, até porque sabemos que Gustavo e Cadu são inocentes, mas,
na posição em que ele está, de pai, eu o entendo: acho que no seu lugar eu
também não deixaria os dois visitarem o meu filho. Expulso do hospital, Gustavo
retorna mais tarde com o resto da Vagabanda, os três fantasiados de médicos (!), para invadir o quarto de Fabrício, e
eles acabam sendo descobertos… e a situação só fica ainda muito pior, é claro. Afinal de contas, não tem como não achar
suspeito o Gustavo se fantasiar de médico para entrar no quarto em que foi
proibido de entrar.
A Vagabanda
termina na delegacia… e o hospital faz o que era certo: até porque o garoto
daquele quarto está envolvido em um processo, e eles não querem confusão! O
próprio delegado, que continuamente mostra atitudes favoráveis a Gustavo por
causa de quem ele é filho (!), acha a situação estranha e acredita que eles
foram ao hospital intimidar o
Fabrício: justo o garoto do processo no qual Gustavo é réu? Por causa de
Marcelo (sempre o tratamento privilegiado quando se tem dinheiro!), o delegado
resolve não registrar a ocorrência,
que poderia agravar o processo, o que não isenta Gustavo de uma bronca merecida
de Marcelo, que o proíbe de fazer qualquer
coisa referente ao Fabrício sem antes consultá-lo para saber se está tudo
bem.
Catraca, no
entanto, não descansa… como é o seu que está na reta, ele volta sozinho ao
hospital para falar com Fabrício (e o pai do garoto é outro, recebendo o Catraca com um sorriso e braços abertos, justo o
cara que empurrou seu filho!), e descobre que ele está com amnésia… os médicos até o instruem a não falar nada
sobre o acidente, porque Fabrício está confuso e sugestionável, e pode
acreditar em qualquer história que lhe contarem, mas é justamente isso o que
Catraca quer, não? Então, ele conta em detalhes a história que inventaram: de
que só tinha ele, o Gustavo e o Cadu no estaleiro, que Fabrício tropeçou em um
tênis e caiu, e que o Gustavo salvou a sua vida… Catraca conseguiu exatamente o
que ele queria, embora o Gustavo não goste de saber que ele foi ao hospital sem
avisar.
A memória de
Fabrício, no entanto, não deve ficar assim para sempre… aos poucos, ele vai se
lembrar das coisas – e vai ser muito pior saber que mentiram para ele dessa
maneira. Fabrício tem um flash rápido
de memória quando vê a Vagabanda chegando à escola no carro dirigido por
Gustavo, por exemplo: ele se lembra de estar dentro do carro no dia do
estaleiro municipal, mas com Natasha e Catraca… não é o suficiente para ele se
lembrar que eles também estavam lá, no entanto, já que só se lembra dos dois no
carro, e eles inventam uma história sobre como saíram com eles do luau, mas Gustavo os deixou em casa antes de irem
para o estaleiro. O que, é claro, não faz o menor sentido, mas Fabrício
ainda é muito inocente… e está disposto a acreditar.
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