Malhação 2004 – Volta às aulas no Múltipla Escolha
As armações da Vagabanda.
Antes de
qualquer coisa, como professor, eu quero dizer uma coisa: repudio a atitude do Diretor Pasqualete de convocar uma reunião com os
professores no domingo. Melhor não pedir emprego no Múltipla Escolha! Dito
isso, a reunião que o Pasqualete convoca com os professores é a maneira que “Malhação 2004” encontra de, um pouco
antes do início das aulas, apresentar os personagens que comporão o corpo
docente do Múltipla Escolha naquele ano: rostos já conhecidos, e novos
personagens que estão chegando agora… além disso, Pasqualete também os leva
para conhecer “as novas instalações”, o que permite que o público também seja
apresentado a quaisquer mudanças que possam ter ocorrido no cenário do Múltipla
Escola entre temporadas.
E, então,
estamos prontos para VOLTAR ÀS AULAS.
Cadu faz de
tudo para que ninguém saiba que ele é “filho da inspetora” (como ir mais tarde
para não precisar chegar com a mãe na escola), e acaba na mesma sala de
Gustavo, o que é perfeito para ele tentar consolidar essa “amizade” que está
tentando forjar desde o luau, e que o meteu em um problema tão grande… ele
desliza e quase estraga o seu “disfarce” quando diz que passou a noite preso,
mas depois mete uma desculpa de que “o seu advogado estava viajando e só voltou
no dia anterior” ou qualquer coisa assim. É impressionante como pessoas bem
encrenqueiras como o Gustavo sempre têm admiradores bobões como o Cadu, que
incentivam qualquer comportamento imbecil no qual eles possam pensar… como o
“trote” que armam no intervalo.
Gustavo quer
marcar presença no primeiro dia de aula, então passa um trote no Pasqualete, e
liga para a escola falando do perigo de “bala perdida” – e Pasqualete acredita
sem titubear, talvez pensando que seja melhor prevenir do que correr o risco de
algum aluno se machucar. Então, ele manda que Lúcia, a mãe de Letícia e Cadu,
reúna todos os estudantes na cantina, e anuncia que eles precisam encerrar as
aulas daquele dia imediatamente, por causa de uma suposta “guerra de facções” e
o “perigo de balas perdidas”. E, então, o pessoal da Vagabanda explode
bombinhas que mandam todo mundo para o chão, se escondendo embaixo de mesas,
acreditando que são tiros… e é Letícia quem desmascara a “brincadeira”,
apontando para os três babacas rindo.
Inicialmente,
pode parecer quase burrice o fato de
Gustavo, Natasha e Catraca continuarem de pé e ficarem rindo do pavor de todo
mundo, mas não é: eles querem mesmo que
todos saibam que foram eles… afinal de contas, é só assim que eles
conseguem chamar atenção, não? Só assim que eles ficam populares e conhecidos,
e é isso o que eles querem. Eles pouco se importam com o fato de que acabam na
diretoria, até porque as consequências são bem brandas, se você pensar na
gravidade do que eles fizeram e o fato de que eles só têm uma reunião com os
pais, da qual Catraca consegue até escapar com a ajuda de Gustavo… e,
infelizmente, eu preciso dizer algo sério: eu
trabalhei em escola particular, e é bem assim mesmo. Então eles vão
continuar “aprontando”.
Mais uma
vez, Gustavo e Letícia trocam olhares
desafiadores, meio que um climão, típica construção de enemies to lovers, com direito ao Gustavo maldosamente passando com
o carro em uma poça de água ou lama para sujar Letícia e dizendo que “agora
eles estão quites pela melancia”. Eventualmente, por mais que Cadu faça de tudo
para esconder isso da irmã, Letícia acaba descobrindo que era com o Gustavo que ele estava no dia do
Estaleiro Municipal, porque escuta uma conversa do Gustavo com a Vivi, e então
ela tem a oportunidade de, furiosa, jogar umas coisas na cara do Gustavo,
dizendo que ele acha que “pode se safar de tudo” porque tem um pai rico, que
ele não se importa com as pessoas que são prejudicadas por causa de suas ações
e coisas assim.
Ela não o
deixa se isentar de culpas.
E É MUITO
BOM.
Letícia
arrebenta, dizendo tudo o que precisava ser dito e, mesmo que não dê nenhum
resultado, ela tira algo do peito que estava lhe fazendo mal… Cadu,
naturalmente, fica contra a irmã e
pergunta se ela está feliz “porque queimou o seu filme”, enquanto garante que
quer e vai ser amigo desses caras. E
quanto mais Letícia ou Lúcia forem contra a aproximação de Cadu e o pessoal da
Vagabanda, mais Cadu vai bancar o rebelde e ignorar tudo o que disserem para
ele… Cadu é o tipo de pessoa que só vai
aprender quando se ferrar muito. E talvez seja na própria história do
estaleiro, porque isso ainda não acabou – e com o Fabrício grave no hospital e
Catraca inventando mentiras sobre ele ter “tropeçado num tênis e caído”, Cadu
está meio que sem saída…
As coisas
devem mudar quando o Fabrício acordar.
Para
começar, ele pode desmentir a história de que só estavam os três lá.
Os primeiros
dias de aula também trazem a organização das chapas para o Grêmio Estudantil –
que só tem duas chapas concorrendo. De um lado, uma chapa formada inicialmente
apenas por Flávia e Vivi, a Rosa Shock (um nome péssimo que, é claro, a Vivi
escolheu); de outro, a Vagabanda (curiosamente, Gustavo chama Letícia, meio que
em tom de provocação, para ser a secretária da chapa, mas ela diz que “não
entra em canoa furada”). Letícia realmente
não quer se envolver com essa coisa de política, ainda mais porque acabou de chegar na escola, mas Flávia
está meio sem voz em uma chapa com Vivi e suas ideias fúteis e/ou inúteis, e
ela não pode deixar que a Vagabanda assume o Grêmio… então, Letícia aceita o
convite de Flávia. E Cadu vai de gaiato,
para tentar paquerar a Vivi.
Vamos ver o
que essas eleições nos reservam!
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