Our Dining Table – Episode 5

Magia.

MEU DEUS, QUE FOFURA, QUE PERFEIÇÃO! Acho que esse é o meu episódio favorito de “Our Dining Table” até o momento. Não é necessariamente o episódio mais feliz que tivemos na série até aqui, porque Yutaka ainda está triste por causa do encontro inesperado com seu irmão mais velho no mercado no episódio passado e Minoru recorda a mãe enquanto recebe um “chamado” sobre como “precisa voltar a se dedicar à sua própria vida”, mas a beleza do episódio está justamente na maneira perfeita como Yutaka e Minoru se preocupam um com o outro, e como tentam se fazer felizes… também gostei de ter mais momentos apenas dos dois e de os sentimentos deles estarem cada vez mais evidentes, embora eles ainda não tenham sido traduzidos em palavras.

Encontrar o irmão no mercado inesperadamente mexeu com Yutaka, porque o fez reviver traumas de sua infância que, atualmente (ou até conhecer o Minoru e o Tane, pelo menos), o impedem de compartilhar refeições com outras pessoas… porque o irmão do Yutaka é um babaca e sempre foi horrível com ele. Ainda lidando com isso e precisando trabalhar no sábado, Yutaka envia uma mensagem para Minoru dizendo que não poderão se ver naquela semana, e Minoru tem duas possibilidades de resposta: primeiro, ele escreve uma mensagem dizendo que, se alguma coisa o estiver chateando, ele pode sempre conversar com ele, o que é absolutamente fofo; como ele não envia essa mensagem, no entanto, a segunda mensagem é apenas uma mensagem concordando.

Minoru também está lidando com os seus próprios problemas. Ao ver Yutaka triste por causa do encontro com o irmão, ele pensou sobre como a sua família não era a única com uma história triste… afinal de contas, Minoru sente falta da mãe, que morreu jovem, e a relembra bastante durante esse episódio. Além disso, Minoru também teve que assumir responsabilidades muito sérias dentro de casa, cuidando continuamente do irmão, e embora ele seja um excelente irmão, como já pudemos perceber desde o início de “Our Dining Table”, ele parece ter deixado parte de sua vida de lado… uma amiga, que ele também encontra casualmente, pergunta para ele quando ele vai voltar para a faculdade, por exemplo. E isso também é algo que fica martelando em sua mente.

Por isso é tão bonito ver o quanto Minoru e Yutaka se fazem bem mutuamente quando eles se encontram no mercado, sem planejar nada, e Tane corre até Yutaka (ou Yukata, como ele diz), porque vê-lo sempre o faz feliz… mesmo sem terem planejado, Yutaka acaba na casa dos Ueda mais uma vez, e é a coisa mais linda do mundo ver os três cozinhando juntos. Destaque para a maneira como o responsável pelo jantar, daquela vez, não é o Yutaka, mas o Minoru, que está fazendo “uma receita especial da mãe”, que é algo que ela usava para alegrar o filho quando ele não estava se sentindo muito bem… uma “magia” que, como o Tane bem percebe, também funciona em Yutaka, porque ele fica muito mais leve e mais sorridente depois de experimentar o prato.

Também é necessário destacar os pequenos momentos que Yutaka e Minoru compartilham depois, sozinhos, quando Tane vai dormir e eles ficam jogando e conversando… há tanta intimidade e tanta conexão naquele momento, e Minoru está tentando conversar com ele, tentando se mostrar aberto para qualquer coisa que ele precise, até que o momento seja interrompido pela chegada do pai. Mais lindo ainda é a despedida, que conta com uma hesitação e um nervosismo no qual fica evidente como Yutaka não quer ir embora e Minoru não quer que ele vá (os comentários sobre como está frio, a maneira como eles prolongam aqueles segundos juntos antes de dar “tchau”, os sorrisos…), até que eles se despeçam. Que relação preciosa eles estão construindo.

Não tem como não sorrir ao vê-los!

 

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