Our Dining Table – Episode 7

História.

Como podem ser tão preciosos? Como eu vou ficar quando tiver que me despedir dessa série? “Our Dining Table” é despretensiosa e razoavelmente simples, mas é uma daquelas séries que transmitem uma sensação tão boa de conforto que assisti-la está me fazendo muito bem! Seguindo a trama iniciada no episódio anterior, do Natal, esse sétimo episódio traz, mais uma vez, momentos lindíssimos entre Minoru e Yutaka, além da fofura de Tane, preocupado com o bem-estar do seu amigo. É muito bonito como “Our Dining Table” está construindo a relação de Minoru e Yutaka a partir de diálogos, olhares e uma preocupação mútua que mostra o quanto eles se importam um com outro… e o quanto ambos gostam de estar na companhia um do outro!

Na noite de Natal, que foi diferente do planejado porque Yutaka acabou tendo uma febre, Minoru contou a história da morte da sua mãe e pediu que Yutaka também contasse sua história, dizendo que a escutaria bem, sabendo que isso é algo que pesa sobre Yutaka e querendo aliviar esse peso. Yutaka não teve chance de dizer quase nada, no entanto, porque acabou caindo no sono com a cabeça deitada no ombro de Minoru (tão lindos!). Agora ele está pronto para conversar com Minoru quando vai à casa dos Ueda para “uma segunda celebração natalina” ou qualquer coisa assim. Acho lindo ele ir para a casa dos Ueda com o cachecol que ganhou de presente de Minoru, e acho muito linda a expressão de Minoru ao vendo o cachecol que Yutaka comprou para ele…

Apesar de ele já ter visto o presente na sacola no episódio anterior.

É preciso dizer, também, que o pai de Minoru e Tane é uma fofura. Percebendo que Minoru e Yutaka precisam conversar, ele encontra uma desculpa para tirar o Tane dali e o distrair, e Minoru e Yutaka compartilham um momento muito bonito e muito íntimo, no qual Yutaka abre o seu coração e conta a sua história… ele fala sobre a morte dos seus pais, ele fala sobre como foi acolhido por outra família, muito rica, cujo filho nunca o aceitou de verdade, e vemos algumas coisas que Yutaka cresceu ouvindo, sobre como aquele não era seu lugar, aqueles não eram seus pais e coisas assim. Foi profundamente doloroso ouvi-lo contar sobre como passou a fazer as refeições sozinho e como “não tem nenhuma memória boa da mesa de jantar” para Minoru.

Até que Minoru e Tane apareceram… a emoção expressa nas palavras e nos olhos de Yutaka é A COISA MAIS LINDA DO MUNDO. Ele agradece a ambos por terem conversado com ele, por terem o convidado para ficar, e realmente foi a partir dali que a vida de Yutaka mudou… foi a partir dali que ele começou a ter a possibilidade de boas memórias envolvendo o momento das refeições. Detalhe para a atitude de Minoru, ouvindo atentamente e dando suporte, e para a fofura de Tane, que me fez dar uma gargalhada sincera quando apareceu de volta e, ao ver o “Yukata” chorando, caiu no choro também, dizendo ao irmão que “ele fizera o ‘Yukata’ chorar”. Muito fofo o Tane cuidando do Yutaka, dando tapinhas carinhosos na sua cabeça e o Yutaka o abraçando.

Yutaka ganhou uma família.

Depois de compartilharem mais uma refeição (bolinhos de arroz!), Minoru acompanha Yutaka de volta para casa, e a energia e a dinâmica dos dois naquela caminhada e na “cena da escada” ESTÁ TÃO GOSTOSA! Acho que os dois já sabem como o outro se sente, e é gostoso deixar que isso amadureça e gere expectativa, e existe uma conexão tão sincera e uma leveza que faz tão bem na maneira como Minoru pede os óculos de Yutaka emprestado, por exemplo, só porque “quer prová-los”, e então Minoru comenta alguma coisa a respeito de “Yutaka ter conversado com ele primeiro”, apesar de ele talvez não se lembrar disso. Mas o episódio acaba de maneira abrupta, sem explicar essa afirmação e sem nos dar certeza de que o que vimos ali foi mesmo o primeiro beijo deles.

Talvez tenha sido um beijo no rosto, a julgar pela prévia.

Mas foi um passo e tanto. E eu os amo!

 

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