American Horror Story: Delicate 12x06 – Opening Night
Retorno.
“American Horror Story: Delicate”
retornou no último dia 03 de abril, depois de um hiato longo que ainda parece não fazer sentido – a
história, embora não ruim, é lenta, e não tivemos nem um gancho realmente
marcante no quinto episódio, nem um sexto episódio excepcionalmente incrível,
então a pausa não se justifica… a não ser, talvez, por questões de bastidores, mas se havia algum impedimento
para o lançamento da temporada completa no ano passado, então o mais acertado
teria sido deixá-la completa para esse ano. A pausa, infelizmente, quebra um
ritmo que já não era nada espetacular, e agora eu entrei em um clima de “Estou assistindo só para terminar a
temporada”, que não era bem o que eu esperava estar sentindo nesse momento.
Mais uma
vez, eu digo que “Delicate” não é
ruim. Acho que ela tem uma proposta voltada para o suspense que é interessante, e eu gosto do fato de a
temporada ser adaptada de um livro e não estar sendo escrita pelo Ryan Murphy,
mas “American Horror Story” já passou
da época em que realmente nos empolgava.
Faltou, sim, um “Anteriormente”
caprichado depois de um hiato de quase 6 meses (!), mas conseguimos ir nos
lembrando de parte do que aconteceu antes conforme o episódio avança e nos traz
de volta os personagens dessa história, até porque ela tem sido bastante
cíclica. Termino o episódio com a sensação de que eu não sei o que esse episódio de fato agregou à trama da temporada,
e espero que isso mude em breve – faltam apenas três episódios!
A sequência
inicial de “Opening Night” nos leva
de volta a 1988, pouco depois do nascimento de Anna, para assistirmos à morte
de sua mãe e, principalmente, para vermos que Nicolette já estava com ela desde sempre – foi ela quem acolheu a
bebê nos braços quando o pai não sabia o que fazer no hospital, e quem cantou
para ela a mesma canção de ninar que a mãe costumava cantar… Anna está sendo
observada desde sempre, e agora
Nicolette segue em sua vida no presente, entregando para ela mais uma de suas bonecas que foi
encontrada na frente de sua casa (supostamente), ou a incentivando a entrar na
piscina porque “é o que ela gostava de fazer quando estava grávida”, o que
entrega uma experiência estranha para
Anna, com o bebê se manifestando.
O que é o
bebê de Anna, afinal de contas?
Coisas
estranhas estão acontecendo ao redor de Anna desde sempre. A recente morte de Babette, a sua principal
competidora pelos prêmios da temporada de premiações, dentre eles o Oscar, é um
caso “misterioso”, por exemplo, mas outras coisas seguem sem explicação, como
aquela “fã” que morre mais uma vez no
banheiro em sua companhia de maneira bizarra e quase cômica, ou a amiga que
emprestou a casa para ela e para o marido e especificamente pediu que não se
colocasse câmeras no porão, as bonecas deixadas em localizações que formam um
padrão curioso e assustador, a sósia
da ex-mulher de Dex, que parece bastante interessada
nela durante um evento importante, e o suicídio (foi mesmo?) da mãe de Dex
antes que ela seguisse em frente com a sua denúncia…
Faltam
respostas. Mas mais do que isso: falta
avanço de fato.
Já está na
hora de evoluir!
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