American Horror Story: Delicate 12x08 – Little Gold Man
“They will
take everything from you. […] Please,
get out now”
Que pena que
a temporada demorou tanto para pegar no
ritmo… eu não acho, ao contrário de algumas pessoas, que “American Horror Story: Delicate” seja a
pior temporada da série nem nada (tem duas das quais eu realmente não gosto), mas faltou desenvolver as coisas com um
pouquinho mais de agilidade para manter a empolgação de uma trama que é, sim,
interessante – e que nos entregou dois bons episódios na reta final, nos
encaminhando para o Season Finale. “Little Gold Man” pode ainda não ser
tão bom quanto foi “Ave Hestia”, que
deve ficar como o melhor episódio da
temporada mesmo, e uma ou outra escolha pode ter sido questionável (!), mas
foi um episódio gostoso de se
assistir, e isso é mais do que eu posso dizer do episódio do retorno do hiatus, por exemplo!
A primeira
sequência do episódio é, possivelmente, a melhor parte dele – e eu gostaria de
ter visto aquilo ser explorado com mais detalhes e por mais tempo. Aqui,
acompanhamos uma conversa de Frank Sinatra e Mia Farrow em 1967, e depois
adentramos brevemente os bastidores das gravações de “O Bebê de Rosemary”, protagonizado por Mia Farrow. A cena da Mia
atravessando uma rua movimentada de verdade
para gravar uma cena do filme e toda a cena da barriga falsa sangrando no
camarim enquanto ela se olha no espelho é perfeitamente macabro, curioso e
inusitado, como esperamos de “American
Horror Story”. E a aparição surpresa de Siobhan dando conselhos a Mia Farrow nos bastidores da gravação do filme
foi SENSACIONAL!
Depois
disso, retornamos para o presente, com a história de Anna Alcott, que
descobrimos não ser a melhor parte de “American
Horror Story: Delicate”. Ainda assim, ganhamos algumas cenas interessantes
quando o funeral da mãe de Dex é invadido por uma mulher que garante que ela
não se suicidou, mas foi “assassinada por dizer a verdade” (!), e Anna acaba a
buscando no hospital mais tarde, para poder falar com ela e pedir desculpas por
não ter acreditado quando ela tentou avisá-la… e a mulher tenta alertá-la para
que ela escape, dizendo que “elas vão tirar tudo dela”, mas Anna nem vê quando
ela é retirada do hospital por “algumas amigas”, que certamente são as mulheres
do culto liderado por Ivy… e Anna não tem muito tempo para seguir pensando
nisso.
Indicada ao
Oscar como Melhor Atriz, Anna Alcott descobre em um evento a mulher que ela
vira encapuzada no seu quarto em algum outro momento, e é aí que ganhamos uma
explicação meio inesperada para algumas
das coisas estranhas que estão acontecendo com Anna desde o início da
temporada, e eu ainda não sei bem o que penso a respeito disso… ao mesmo tempo
que parece preguiçoso, de certa maneira, eu gosto de ser inesperado e ser uma quebra de expectativa. Cora era uma amante de
Dex que se tornou obcecada por Anna e passou a “querer ter a sua vida”, e era
ela por trás de coisas como o remédio mudando de lugar, a consulta mudando de
horário, a mensagem no espelho… e, agora, ela avisa sobre como o Dr. Hill “está
fazendo algo com seu bebê”.
Anna Alcott
tem os seus avisos escancarados, mas ela os ignora… ou os posterga. De todo
modo, ela está concentrada na
cerimônia do Oscar, em uma cena muito boa dela e de Siobhan. Anna começa a
sentir contrações e se pergunta se conseguirá ficar até o anúncio da sua
categoria, e Siobhan tenta acalmá-la,
macabramente perguntando se ela “quer muito isso” e “do que ela abriria mão
para conseguir” – Siobhan toca a barriga de Anna ao fazer essa pergunta, e Anna
parece entender o que ela quer dizer
quando diz que “abriria mão de qualquer coisa”. Então, as contrações param,
Siobhan a parabeniza pela vitória antes mesmo de ela ser anunciada, e Anna
Alcott recebe o Oscar de Melhor Atriz… agora,
vamos ver o que o último episódio da temporada nos oferece.
Para mais
postagens de American Horror Story, clique
aqui.
Comentários
Postar um comentário