HIStory: Make Our Days Count – Episódio 9/10
“A partir de hoje, você não precisa ter medo”
Tudo bem,
está 100% claro que eu não estou pronto
para o próximo episódio: eu já teria, de qualquer maneira, uma dificuldade
imensa para me despedir de uma série que eu gosto tanto quanto “HIStory: Make Our Days Count”, mas está
evidente, também, que o último episódio trará uma tragédia com a qual eu não
sei como o roteiro lidará ou como eu lidarei… poderia até parar por aqui e
“fingir” que tudo está bem para sempre entre Hao Ting e Xi Gu, agora que eles
finalmente conseguiram tudo com o que
sempre sonharam, mas eu não conseguiria fazer isso. Então, tento me
desprender dos últimos segundos de episódio nesse momento, para comentar a
respeito do penúltimo episódio em si, e como ele trouxe momentos lindos que
seriam um final feliz perfeito.
Se
pudéssemos ficar por aqui.
A primeira
parte do episódio gira em torno, de certa maneira, da primeira vez de Hao Ting
e Xi Gu. Hao Ting está desejando isso há
meses, e quando o clima esquenta pela milésima vez no quarto de Xi Gu, e
Hao Ting acredita que eles finalmente terão o seu momento de intimidade, Xi Gu
empurra o namorado e aquilo parece criar uma barreira entre eles… uma barreira
que precisa ser superada depressa para que eles possam curtir todo o momento
que têm juntos. É bastante complexo, na verdade, e eu gosto de como “HIStory: Make Our Days Count” traz
esses sentimentos tão adolescentes do primeiro amor e das descobertas, porque é
muito realista essa vontade constante de Hao Ting, mas sua falta de jeito,
talvez, e o medo que Xi Gu está sempre sentindo.
O medo não
é, necessariamente, do ato em si – embora talvez ele tenha algum receio por ele
nunca ter transado antes. Mas é muito além do sexo. O “medo” que Xi Gu sente é,
também, dos sentimentos que despertaram dentro dele desde que conhecera Hao
Ting, porque Xi Gu passou muitos anos de sua vida sozinho, e agora ele finalmente tem alguém ao seu lado, alguém com
quem dividir a vida… tudo é novo e grandioso para ele, e ele está dando passos
importantes que não estavam nos seus planos alguns meses antes. Mas ele ama o
Hao Ting de uma forma sincera e gigantesca, e é isso o que importa: essa
parceria e essa cumplicidade que eles criam, e então eles precisam superar
todas as diferenças durante uma curta viagem de “férias” que fazem juntos.
Depois de
conversar com Zhi Gang e receber alguns conselhos sábios, Xi Gu volta para o
quarto para conversar com Hao Ting, porque ele não quer mais esse clima
estranho entre eles – parte de mim fica um pouco chateado com o Hao Ting por não entender todas as reservas de Xi Gu
e agir de maneira infantil tentando “escapar” dele durante os primeiros
momentos da viagem, mas outra parte de mim se lembra que ele é apenas um adolescente… maturidade não é o
seu forte. Quando Xi Gu se aproxima no quarto e os dois conversam
brevemente com o coração aberto, cria-se o clima perfeito para a primeira vez de Hao Ting e Xi Gu, uma
cena delicada que traz todo o romantismo e a sensibilidade que os personagens
mereciam, em um momento significativo e belo.
Fiquei tão
feliz por eles!
Sabendo que
um final trágico me aguarda em “HIStory:
Make Our Days Count”, confesso que eu passei toda a segunda parte do
episódio prevendo desgraças, o que me
deixou constantemente apreensivo. Quando Hao Ting aparece no trabalho de Xi Gu
com uma moto que tinha acabado de ganhar de presente dos pais, para ajudá-lo a
se locomover na época da faculdade, eu fiquei imaginando que o Hao Ting poderia
sofrer um acidente ou qualquer coisa assim… o que seria particularmente triste, pensando que o Hao Ting decidiu
morar mais longe da sua faculdade mesmo, desde que seja perto da faculdade de
Xi Gu e seja uma casa da qual o Xi Gu goste – ele vai se sacrificar tendo mais
trabalho para chegar à faculdade, porque tudo o que importa é eles estarem
juntos.
Assim, Hao
Ting leva Xi Gu de moto para conhecer o
apartamento que ele alugara para eles – e é tão lindo ver a emoção do Xi
Gu, ouvir os planos de Hao Ting sobre como tornar a casinha “deles”, ver os
dois se abraçando enquanto compartilham aquele momento juntos e pensam em como
vão ser felizes no futuro, dividindo aquele lugar… e, então, bem depressa, já
conhecemos o apartamento todo decorado e mobiliado com as coisas deles, com
carinha de lar e de onde se vive feliz. Fiquei profundamente feliz em vê-los
compartilhando cada pequeno momento no apartamento que agora é o refúgio do
amor deles, e foi muito fofa a cena na qual os amigos vão visitá-los pela
primeira vez, e eles passam uma tarde divertida conversando e dando risadas
juntos…
Xi Gu está
tão feliz… e, se paramos para comparar o Xi Gu que vemos agora com o Xi Gu que
conhecemos lá no início de “HIStory: Make
Our Days Count”, percebemos o quanto ele mudou. No início da série, Xi GU
era uma pessoa constantemente preocupada, praticamente sem amigos, e que nunca
sorria, porque não achava que tinha motivos para sorrir; agora, por outro lado,
Xi Gu sorri com facilidade e eu sempre fico plenamente feliz quando eu vejo que
ele está bem… que ele está genuinamente feliz. Gosto dessa mudança que o Hao
Ting e os amigos dele fizeram na vida de Xi Gu, como eles parecem o ter
“libertado” de algo que o oprimia e que o sufocava. A conversa de Xi Gu com os
pais no céu, sobre como aquele dia tinha sido legal, é emocionante.
E um pouco
melancólica.
Então, a
série nos entrega um gancho que nos deixa apreensivos… depois de terem recebido
os amigos no novo apartamento que dividem, Hao Ting e Xi Gu estão preparando
uma refeição especial para receber os pais de Hao Ting, e Xi Gu quer que tudo seja perfeito para eles – enquanto
eles cozinham juntos e experimentam o molho, no entanto, Xi Gu se dá conta de
que ele esqueceu o sal na prateleira do mercado, e sai para comprar. Hao Ting
telefona poucos minutos depois, dizendo que ele “esqueceu a carteira”, e o
manda voltar que ele o encontrará no caminho. Na rua, no entanto, Hao Ting vê alguma coisa que o deixa assustado…
ainda não vemos também, mas podemos imaginar. As coisas teriam sido diferentes
se não fosse o sal ou a carteira?
Qualquer
detalhe poderia ter mudado a história?
Quantas
vezes isso acontece, também, na vida real?
Preparando-me
para a dor, parto ao último episódio de “HIStory:
Make Our Days Count”.
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