My Stand-In – Episode 5: Second Chance
Recomeço.
Com uma
pequena mudança no ritmo da narrativa, “My
Stand-In” chega ao seu quinto episódio e, agora, estamos na segunda fase da série. Depois do
relacionamento desastroso que Joe teve com Ming no passado, que culminou em um
acidente grave e em sua aparente morte, Joe despertou dois anos depois de um
coma, em um corpo que não era seu… agora, ele precisa tentar “recomeçar” a sua vida,
mas ele não está distante o suficiente da sua antiga vida para deixar traumas
de fato para trás. Talvez nem mesmo relações, quando os caminhos de Joe voltam
a se encontrar com o de Ming por eles compartilharem o mesmo espaço graças à
profissão de ambos. Esse episódio nos vence pelo curioso clima de suspense que
faz com que nos perguntemos o que vai
acontecer.
Pela
primeira vez em muito tempo, Joe agora tem uma mãe. O Joe que habitava esse
corpo antes dele está provavelmente morto, e não há motivo para ele dizer a
verdade àquela mulher que o ama como se fosse seu filho e que está cuidando
dele. Joe gosta do carinho, da atenção, e ele vai fazer de tudo para
protegê-la, especialmente quando ele descobre que ela está sendo cobrada por
dívidas que fez nos últimos anos por causa do tratamento médico do filho… dele, de certa maneira. Então, há duas
coisas que o Joe acredita que precisa fazer para conseguir dinheiro e quitar
essa dívida: 1) conseguir um trabalho que pague mais, e o que ele sabe fazer é
ser dublê; 2) recuperar o cartão do banco de seu “outro eu”, para pegar o
dinheiro que ficou na conta.
Todos os
anos como dublê fazem com que ele seja incrível
em uma audição que ele consegue convencer Wut a deixá-lo fazer… ele é
rapidamente contratado. E como não seria, se ele é realmente maravilhoso naquela cena com a cadeira e
tudo o mais?! Talvez Wut seja uma das primeiras pessoas a descobrir, se é que alguém vai descobrir, sobre o Joe ser o Joe que
ele conhecia, porque ele fica desconfiado
durante o episódio. Não sei se ele entende direito o que sua desconfiança significa, mas temos uma cena forte na qual
Wut pergunta se o Joe “está escondendo algo dele”, porque em muitas coisas ele
lhe lembra do “seu” Joe… e, além disso, ele faz um comentário sobre a esposa dele
ter tido filhos gêmeos, e ela não teve, mas esteve grávida de gêmeos.
Como ele saberia se Wut não disse a ninguém
no trabalho?
A tensão
assume proporções quase assustadoras quando os caminhos de Joe e Ming se
cruzam. Ainda não exploramos muito de Ming nesse tempo de ausência de Joe,
embora eu ache que “My Stand-In” fará
isso, mais cedo ou mais tarde, mas o vemos visitar alguém que lhe falou sobre
“Joe não estar vivo nem morto”, e ele tem em mente a confiança que Joe não morreu… se ele chegou a
desconfiar que aquele Joe que “conheceu” nesse episódio pode ser o mesmo Joe de
anos antes, ainda não sei dizer. De todo modo, ele sente alguma coisa na sua presença, e o momento em que ele pergunta
a ele o seu nome e Joe se apresenta é de
tirar o fôlego. O fato de Joe não parecer um bom dublê quando o Ming o está
observando, no entanto, parece despistar um pouco.
Mas não o
suficiente.
Joe acaba
sendo convidado para fazer um comercial com Ming (!), e embora Wut não esteja
nada empolgado com ele aceitando esse trabalho (eu amo o fato de Wut falar
sobre como o Ming é um dos responsáveis pela morte de Joe!), ele acaba o
aceitando, por uma série de motivos que são uma confusão em sua mente: ele
precisa do dinheiro para ajudar a mãe a pagar as contas do hospital; ele precisa
se aproximar de Ming o suficiente para conseguir pegar suas coisas de volta na
casa em que Ming está morando agora; e, embora ele não queira muito admitir
isso, talvez alguns sentimentos também tenham sido transferidos para aquele
novo corpo, além da alma… curiosamente, quando ele pensa sobre isso, ele escuta
comentários sobre Tong.
E, falando
em Tong, ele recusa veementemente a proposta de ser dublê do Tong.
GRAÇAS A
DEUS!
A gravação
do comercial com Ming é, como era de se esperar, outro momento de tensão. A
proximidade imposta por Ming quando ele decide “trocar o seu parceiro” nos faz
prender a respiração, e eu queria poder tirar o Joe dali… mas ele faz o
trabalho e aceita o convite suspeito para jantar mais tarde, no qual Joe quer
sondá-lo e investigá-lo, e eu gosto do fato de o Joe ser mais esperto que Ming e Jim, o secretário de Ming, conseguindo
embebedá-los a ambos para pegar o celular de Jim e descobrir quando Ming
deixaria a casa sozinha para que ele pudesse entrar e vasculhar em busca do que
precisa… talvez ter ouvido aquele comentário sobre Tong o tenha ajudado. E é
esse Joe que eu quero ver mais em “My
Stand-In”. Um Joe esperto, que dá as cartas…
O fim do
episódio traz uma nova surpresa. Joe consegue sair ileso do jantar com Ming e
consegue a informação de que precisava, mas ainda assim ele é surpreendido. Joe
entra na casa na qual viveu antes de sua “morte” e descobre que pouca coisa foi
mudada por Ming, na verdade. E, de certa maneira, é como se sua presença
continuasse ali, através das almofadas com os nomes deles, por exemplo, ou das
canecas cujos pedaços, por algum motivo, Ming parece ter recolhido e emendado.
Mas nem é essa a maior surpresa… eventualmente, Joe é surpreendido por alguém
que ele não esperava encontrar ali: SOL. A cena é tão desconcertante que eu
acho fascinante “My Stand-In” ter encerrado o seu episódio ali. Afinal, ficamos com
a pergunta: O QUE ELE ESTÁ FAZENDO ALI?!
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