O Malefício (2023) – Raúl recebe a ajuda do Padre Cayetano

A Igreja vs os Filhos de Bael.

QUE ALÍVIO SABER QUE O RAÚL ESTÁ VIVO! Depois de descobrir o pacto que o pai fizera com Bael, Raúl viu sua vida correndo perigo porque o demônio não aceita “ofensas” como as que ele dissera a Enrique de Martino – felizmente, apesar de sofrer um acidente grave no qual o seu carro perde o controle e cai de um penhasco, Raúl consegue sair com vida… e é angustiante vê-lo andando pelas ruas: machucado, ensanguentado, mancando e pedindo a Deus que cuide dele e que guie os seus passos para ele chegar a um “lugar seguro”. Com dor, sujo e sozinho, Raúl vaga pelas ruas quase vazias, se escondendo de policiais que ele sabe que trabalham para o pai e para a organização. É fortíssima a cena em que ele diz em voz alta, em uma oração, que ele está com muito medo.

A busca por Raúl de Martino movimenta os capítulos de “O Malefício”: Jorge está desesperado por qualquer informação do irmão, porque é, segundo ele mesmo, “a única pessoa no mundo com quem ele se importa”; Enrique quer saber onde está o filho e se ele está bem e se recusa a voltar a se comunicar com Bael enquanto não souber que está tudo certo com Raúl; e Gerardo guia as forças da organização em busca de Raúl, movido pelo ódio, porque Raúl “ofendeu seu mestre” e precisa ser silenciado antes que possa dizer algo para alguém… então, ele dá uma ordem: se o encontrarem, que o matem imediatamente. Enquanto essa busca se estende, Raúl finalmente chega a um possível lugar seguro: uma igreja na qual ele recebe a ajuda do Padre Cayetano.

E, naquele momento, eu sabia que estávamos entrando em uma nova fase de “O Malefício”. Cayetano se preocupa imediatamente ao ver o estado de Raúl à porta da igreja e o leva para dentro, até o ambulatório, para poder cuidar dele e, quem sabe, chamar um médico… Raúl acorda pouco depois, assustado e com medo, perguntando onde está, e Cayetano explica que ele está em uma igreja e que precisa ver um médico, mas Raúl implora para que ele não chame ninguém, porque “ninguém pode saber onde ele está”: se ele for levado até um hospital, é uma questão de tempo até Enrique encontrá-lo! Ele só precisa de um lugar onde possa estar em paz, e ali ele vai receber tanto a ajuda do padre quanto a proteção de Deus, e é exatamente do que ele precisa agora.

Muito assustado, Raúl confessa ao padre que está fugindo de uma força que não é humana e que precisa da ajuda de alguém “que acredita em Deus”. Para que conte mais detalhes, o padre pergunta se ele se sentirá mais à vontade se o fizer em segredo de confissão, e Raúl decide contar tudo… em detalhes, ele conta o que descobrira a respeito do pacto feito pelo pai, e o que aconteceu em casa quando ele o confrontou e o demônio se manifestou… quando o padre pergunta o nome desse demônio, e Raúl diz “Bael”, percebemos que esse não é um nome novo para ele… Cayetano era exatamente a pessoa de quem Raúl estava precisando, porque ele já ouviu falar sobre “os Filhos de Bael”, portanto ele acredita em cada palavra de Raúl e se propõe a protegê-lo.

Ver Raúl implorando para que o padre acredite nele e suplicando para que o deixe ficar ali, porque só Deus pode ajudá-lo, é algo fortíssimo! Eduardo, o outro padre que mora na igreja, alerta Cayetano sobre o perigo de acolher o rapaz ali, já que, se ele fugiu dessa seita, eles não vão descansar enquanto não o encontrar, mas Cayetano quer proteger Raúl, sente que é seu dever – e ele pode ser uma ajuda conta os Filhos de Bael, finalmente. Eduardo, inclusive, diz que se Cayetano quer mesmo fazer algo para ajudar esse rapaz, então que ligue e avise Roma de uma vez… sinto que “O Malefício” ainda vai tornar essa batalha gigantesca, e eu estou muito curioso para ver como ela será trabalhada no decorrer dos próximos capítulos… ainda temos muita novela pela frente.

Por fim, Raúl também diz seu verdadeiro nome ao Padre Cayetano: Raúl de Martino. O choque do padre, no entanto, dura pouco, e ele entende por que ninguém pode saber quem ele é de verdade… ao acolhê-lo na igreja, então, Cayetano lhe dá um “novo” nome, para que ninguém saiba quem ele é de verdade: Ignácio. É assim que Cayetano apresenta oficialmente Raúl ao Padre Eduardo, que também ajuda “Ignácio” quando a polícia invade a igreja em busca de Raúl de Martino – e, felizmente, não o encontram, embora eles façam um trabalho péssimo ao procurar no quarto onde ele estava escondido. Talvez possamos imaginar que essa “facilidade” para o Raúl/Ignácio se esconder atrás de uma porta e não ser visto (!) é uma bem-vinda ajuda divina.

Agora, Raúl entra em uma nova fase de sua vida… e “O Malefício” também entra em uma nova e interessante fase. Apesar dos seus receios, Eduardo entende o que Cayetano quer dizer quando fala sobre como isso é “uma missão que Deus lhes deu”, e ele pretende ajudar. Cayetano diz que é uma escolha dele ficar ali e ajudar ou abandonar Ignácio, mas Eduardo diz que eles estarão juntos, não importa por que caminhos a vida os levar… depois que a polícia vai embora, Raúl faz algo arriscado, mas que ele espera que signifique algo: ele telefona para Enrique para dizer ao pai que ele está bem e para mandar que ele o deixe em paz… antes de desligar, ele diz que ainda não sabe como, mas vai ajudá-lo, e então diz adeus. Ao desligar o telefone, ele desaba em choro e Cayetano o acolhe.

Raúl está se tornando meu personagem favorito de “O Malefício”.

 

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