Power Rangers RPM – Handshake
A Família
Addams.
Exibido em
28 de março de 2009, “Handshake” é o
quinto episódio de “Power Rangers RPM”,
e segue com a narrativa centrada em Dillon, o Ranger Preto da temporada – o que
eu acho muito legal, porque é diferente
de tudo o que vimos até agora na franquia, e a julgar pelos títulos dos
próximos cinco episódios, teremos uma virada
a partir do próximo e finalmente poderemos conhecer
melhor os demais integrantes da equipe e, quem sabe, nos conectarmos com
eles também. Gosto da aparente maturidade do roteiro de “RPM”, gosto do ritmo dos episódios e do fato de eles terminarem com um gancho, o que quebra um pouco
aquela ideia excessivamente episódica que “Power
Rangers” tem na maioria das temporadas… está bem gostoso de se acompanhar!
No episódio
anterior, Ziggy se tornou o Operador da Série Verde, meio que “por acidente”.
Ele não tinha passado nos testes da Dra. K para assumir a função (na verdade,
ele não tinha nem ao menos sido submetido a eles), mas ela tinha sido muito
clara com ele quando ele foi buscar o morfador para quem parecia a melhor candidata possível: ele tinha
que fazer qualquer coisa para impedir
que o morfador caísse nas mãos erradas… curiosamente, isso significou usá-lo
ele mesmo. Como essa conexão com o seu DNA é irreversível, Ziggy se tornou o
Ranger Verde, quer os seus companheiros de equipe e a Dra. K gostem disso ou
não… mas ainda não chegou o momento de explorar
o personagem tentando se adaptar a essa “nova função”, o que fica para o
próximo episódio.
Mais uma
vez, o foco do episódio é no Dillon – e eu gosto dessa cara de protagonista que o personagem assume. Ele ainda está em
fase de “treinamento”, e não conseguiu colocar em uso o poder que vem com a
Série Preta, porque ele precisa confiar
plenamente na tecnologia do seu uniforme ou qualquer coisa assim para que o
seu poder de invencibilidade realmente funcione… e a Dra. K quer que isso
aconteça o mais rápido possível, porque sabe que isso vai acabar sendo
importante e pode salvar ele e a equipe em algum momento… por isso, a Dra. K o
coloca para treinar exaustivamente,
de uma forma que Dillon nem sabe se é realmente proveitosa de alguma maneira,
mas K quer que ele entenda que ele
precisa estar preparado para um ataque a qualquer momento.
E isso pode
acontecer mais cedo do que ele espera…
afinal de contas, Tenaya 7 pode até ter falhado em sua missão de colocar as
mãos no morfador da Série Verde, mas ela conseguiu convencer Venjix a não
destruí-la, o que quer dizer que ela vai continuar dando trabalho – e ela tem
tudo para ser uma grande vilã, porque eu gostei muito da sua quase indiferença naquela “reunião” com
Venjix, e na maneira como ela aprendeu a se defender de ataques. Além de
parecer humana, ao que tudo indica Tenaya 7 também sente como uma humana (o que pode vir a ser um ponto a ser
explorado pelos Rangers em algum momento, quem sabe?), e ela consegue pensar em
seus próprios planos, além de seguir os planos que foram previamente traçados
para ela.
Por isso,
depois de um confronto direto com os Power Rangers RPM, Tenaya 7 deixa a sua própria mão no carro que está
voltando para a base, porque é uma maneira de ela se infiltrar e fazer o que
for preciso para ajudar Venjix… derrubar
a proteção em volta da Cidade de Corinth, por exemplo. Toda a sequência da mãozinha de Tenaya na base dos Rangers
inevitavelmente nos lembra “A Família
Addams”, e foi divertido ver os Rangers fazendo de tudo para capturar uma
mãozinha razoavelmente ágil, que quase causa o maior estrago na garagem,
enquanto todos se matam atrás dela… e essa é a oportunidade perfeita para
Dillon brilhar e usar, como a Dra. K tanto queria, o seu poder de indestrutibilidade pela primeira vez –
ficamos orgulhosos de Dillon quando funciona!
O episódio
também traz novidades para o arsenal da equipe, e algumas sequências de ação
legal que são novamente centradas em Dillon e Ziggy… enquanto Scott, Summer e
Flynn estão lutando contra o monstro
gigante da semana com o Megazord de sempre, Venjix aproveita para enviar
drones para dentro da Cidade de Corinth e destruir o lugar o máximo que puder,
e Dillon e Ziggy precisam fazer alguma
coisa para impedir toda essa destruição. Assim, eles assumem, pela primeira
vez, seus próprios zords – E FOI MUITO BOM VÊ-LOS PILOTANDO OS ZORDS PELA
PRIMEIRA VEZ. Ainda não tivemos uma combinação deles com o Megazord da
temporada, mas podemos ver o Ziggy se atrapalhando com seu próprio zord,
enquanto o Dillon tira onda atrás do volante.
Ironicamente,
a “dupla” de Dillon e a Dra. K também funciona, e traz mudanças muito bem-vindas para a temporada. Em algum momento,
depois de toda a pressão que está sofrendo, Dillon desafia a Dra. K, o que eu achei sensacional (!), falando sobre
como não sabe se pode confiar nela – afinal de contas, ela é só uma voz atrás
de um computador que nem ele nem ninguém na equipe conhece de verdade. No fim do episódio, Dillon resolve reconhecer
seu erro e pedir desculpas, mas a
Dra. K diz que ele tinha razão, no fim das contas, e tem algo que ela deve para
ele e para os demais. Então, FINALMENTE, nós conhecemos a Dra. K, que resolve
sair de trás do seu esconderijo, como quando o Mágico de Oz sai do seu e revela
a sua verdadeira face.
Curioso para
de fato conhecer a Dra. K agora.
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