Power Rangers RPM – Ranger Blue
“I’m Scottish!”
EU ADOREI A
HISTÓRIA DO FLYNN! Exibido em 02 de maio de 2009, “Ranger Blue” é o décimo episódio de “Power Rangers RPM”, e traz um pouco de desenvolvimento ao último
Ranger da equipe principal de RPM: Flynn,
o Ranger Azul. Diferente dos episódios da Summer, cujos flashbacks não me impressionaram tanto e
me pareceram quase forçados, a história de Flynn contada brevemente desde a sua
infância até o momento em que ele salva aquelas pessoas dirigindo um ônibus escolar,
como vimos na estreia de “Power Rangers
RPM”, é MUITO BOA, e extremamente competente em desenvolver o Flynn como um
personagem da temporada, porque agora sentimos que conhecemos mais dele, que
sabemos com o que ele se importa, por que luta.
Além disso, “RPM” tem feito algo que eu gosto muito, que é se aproveitar de
elementos que sempre fizeram parte da franquia “Power Rangers” e questioná-los, mais ou menos como se fossem vozes
externas fazendo perguntas – e eu adoro o quanto a Dra. K leva é sensível com
as suas criações e leva tudo a sério… se ela já ficou agitada em outras ocasiões, quando mencionaram o spandex (“NÃO É SPANDEX!”), ela tem que
enfrentar, aqui, outras perguntas interessantes, curiosas e divertidas: Scott
pergunta o motivo dos olhos nos zords; Ziggy pergunta sobre as explosões atrás
deles quando eles morfam e se isso pode acontecer na cozinha, por exemplo;
Flynn pergunta se eles precisam mesmo gritar a plenos pulmões “RPM, get in gear!” para morfar.
E o mais
legal é que a Dra. K tem uma explicação bem séria para tudo. É hilário! HAHA
Quando Flynn
está dando sugestões de “outras frases” que eles podem usar para morfar, já que
aparentemente isso tem a ver com reconhecimento de voz para o morfador e tudo o
mais, a Dra. K fala alguma coisa sobre “deixar justiça para os quadrinhos”, e
isso leva Flynn para o passado, e é muito legal visitar um pouco da sua
história, desde quando ele era uma criança praticamente indefesa, mas com um
senso de heroísmo perfeito, tentando ajudar uma colega de classe. Eu acho muito
bonito que o Flynn sempre tenha tido dentre dele essa ALMA DE HERÓI, essa
urgência para ajudar as pessoas que estão correndo algum perigo, e foi essa a
pessoa na qual ele se transformou: quando
Tenaya pergunta quem ele é no grupo, ele poderia ter dito, tranquilamente, que
é o herói.
Não que os
outros não sejam, é claro, mas Flynn tem um quê a mais: ele genuinamente se preocupa com as pessoas, e passou a vida buscando
uma maneira de ajudar os outros. É por isso que ele tentou ser policial, bombeiro
e voluntário (a referência a “Coração
Valente” genial!), mas ele acabou sendo dispensado de cada um desses
empregos… e foi na Cidade de Corinth que ele encontrou sua vocação e pôde se
dedicar a ajudar as pessoas como sempre quis – e ele fez isso desde o começo.
Quando ninguém mais queria sair da cidade porque “era perigoso demais”, Flynn
pegou o mesmo ônibus escolar no qual chegara para sair e resgatar as pessoas
que tinham ficado para trás, antes que fosse tarde demais… ele sempre foi a
pessoa que viu alguém em perigo e tentou ajudar.
Por isso, é
extremamente difícil ficar parado
quando a Série Azul dá problema e, teoricamente, ele não pode mais morfar… tem
alguma coisa a ver com o poder que a Série Azul tem de “parar o tempo”, e a
Dra. K ainda vai dar um jeito nisso, mas, por enquanto, ela quer que o Flynn
espere e deixe que os amigos lidem com isso. Agora que conhecemos mais do
Flynn, graças aos seus ótimos flashbacks,
sabemos que ele não é do tipo de ficar parado e esperando, e por isso não é o
que ele faz. AMO que o Flynn consegue pensar sozinho em uma maneira de
contornar toda a situação do morfador e da energia e morfar novamente no Ranger
Azul sem colocar ele mesmo ou qualquer outra pessoa em risco… ele até se aproveita da tal “explosão” da
qual o Ziggy estava falando.
Foi um ótimo
episódio para o Flynn, muito feliz por ele!
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