Upload: Realidade Virtual 3x05 – Rescue Mission
Nathans team up!
COMO QUE EU
NÃO VOU AMAR O LUKE?! Mais um episódio divertidíssimo de “Upload: Realidade Virtual”, e eu estou realmente feliz em perceber
que a temporada se encontrou! Não sei se estamos caminhando de verdade para
alguma resolução no caso da Freeyond, e temos toda aquela trama de a Nora ter
supostamente sido morta no fim episódio (!), mas ainda que a chamada “trama
principal” não leve a muitos lugares, “Rescue
Mission” é um daqueles episódios que me lembra exatamente do porquê de eu
ter me apaixonado por “Upload” lá na
primeira temporada: tem umas críticas sociais f*das (aquela cena da IA
entregando o boné!), além de ser profundamente bizarra, absurda e divertida… e
foi o Luke quem nos proporcionou a maior parte disso.
Afinal de
contas, Luke se meteu em algo que ele não entende… ele está trabalhando na Área
Cinza, e resolveu tentar levar uma IA de Lakeview com ele, porque estavam
oferecendo uma recompensa, mas ele acaba se arrependendo disso, tenta ajudar a
IA a fugir (e consegue), mas acaba preso – e precisa de ajuda. E, por precisar
de ajuda, Luke liga para a pessoa que mais ama no mundo: NATHAN BROWN! E,
então, dois Nathan Brown o atendem, e a
história do episódio começa. Para salvar a vida de Luke e resgatá-lo da
Área Cinza, os dois Nathans precisam se unir, o que era algo que estávamos meio
que esperando desde o começo da temporada… até porque eles parecem ser muito
diferentes, mas quando eles estão juntos, descobrimos que não são tão diferentes assim.
Eu ri demais
de toda a sequência da primeira conversa deles, do Nathan Backup descobrindo
que ele é que é a cópia e o outro é que é real, e os dois dançando em quase
sincronia com uma dança que estão inventando no momento – porque, no fim das
contas, eles são meio que a mesma pessoa e pensam do mesmo jeito… é divertido
que toda a cena acaba não sendo exatamente como a Nora fantasiou estar no meio
de dois Nathans. E como o Nathan Backup sai para a Área Cinza acompanhada de
Nora, Ingrid sente que o está perdendo mais
uma vez, e ela tenta sair de Lakeview e da banheira de casa e voltar ao
mundo real, percebendo, no fim das contas, que ela não se sente em casa no
mundo real. Na verdade, Ingrid é uma personagem complexa e eu fico bem triste
por ela.
O final
desse episódio para a Ingrid!
Conforme
surge um plano para resgatar o Luke, Nora fica encarregada de ir buscar mais
remédios para o Nathan no mundo real, e os dois Nathans ficam trabalhando
juntos – e toda a caminhada deles pela Área Cinza entrega um bom diálogo que
vai revelando coisas, até culminar no momento maravilhoso em que ambos se
fantasiam de Príncipe Eric e, com o mesmo rosto e vestidos iguais, eles podem
passar por IA da Disney… e encontram Luke trabalhando como escravo, assim como
a Princesa Leia para Jabba em “O Retorno
de Jedi”: COM DIREITO À ROUPINHA E TUDO! E posso dizer que o Luke é um
grande gostoso?! Todo o lance da roupa e a reação dos Nathans revela que eles
não são realmente uma IA da Disney em uma sacada muito astuta!
Gosto de
como os dois Nathans conseguiram trabalhar em equipe, e como eles salvaram o
Luke sem que eles precisassem se sacrificar, e a emoção do Luke com dois
Nathans é muito fofa – ele realmente os ama, não?! Enquanto isso, Nora pode ter
se metido em uma encrenca… ela descobre que os remédios que foram dados para
Nathan pelo médico que supostamente criou o Download não eram nada mais do que remédios para peido, e quando ela volta
para a casa na qual estiveram para falar com ele, ele não está, e a mulher que
está ali age como se ele nunca tivesse
estado. Então, Nora percebe que se meteu em uma encrenca, é perseguida na
rua e tudo o que sabemos dela ao fim do episódio é que ela foi recebida em Lakeview, com o clássico moletom cinza.
SERÁ QUE A NORA MORREU MESMO?!
Por fim, é
necessário falar um pouquinho sobre a Aleesha e toda aquela história de ela
guiar a IA em um cline por alguns quarteirões de Nova York, que renderam
algumas das cenas mais engraçadas
desse episódio! Já faz algum tempo que a Horizen está tentando “humanizar” as
IAs, e eles acreditam que uma experiência no mundo real vai ser impactante e
ajudá-lo a entender mais a respeito da natureza humana – e Aleesha é designada
para ser a guia da IA. A ideia é interessante, as situações mais bizarras e
absurdas geram um excelente efeito de comédia, e o carisma desses personagens
faz com que funcione… além disso, vemos que a IA realmente já fez um avanço
significativo desde que a conhecemos no início de “Upload”. Vide a cena do boné, que é uma graça!
Essa IA tem
um coração tão bom!
Finalmente,
estou empolgadíssimo com a temporada, foram dois episódios excelentes em
sequência!
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