Power Rangers RPM – Embodied

“That’s right, Subject D44. It is I, Venjix. Nice to see you again”

Exibido em 13 de junho de 2009, “Embodied” é o décimo quarto episódio de “Power Rangers RPM”, e talvez um dos episódios mais importantes da temporada… ao menos é a grande preparação para isso. Novamente centrado em Dillon, que é claramente o protagonista de “RPM” e o Ranger com a história mais complexa, o episódio não apenas começa a explorar o passado do Operador da Série Preta, como traz uma “nova versão” de Venjix, disposta a acabar com os Power Rangers com as próprias mãos, e a primeira e breve aparição dos Rangers Extras, que são de grande ajuda em um momento fora da Cidade de Corinth, quando Scott e os demais mais precisam… parece que estamos prestes a entrar em uma nova fase de “Power Rangers RPM”.

Eu acho muito interessante acompanhar os breves flashes que temos sobre o passado de Dillon. Quando o conhecemos, lá na estreia de “Power Rangers RPM”, descobrimos que ele era “parte humano e parte máquina”, e que não tinha memórias de quem era ou de onde viera… agora, sabemos que ele tem o vírus de Venjix crescendo dentro dele e que, em algum momento, ele perderá o controle sobre as próprias ações – e eles precisam fazer alguma coisa para salvá-lo. Assim, Summer e a Dra. K sugerem uma terapia de hipnose, à qual Dillon parece um tanto resistente, mas que ele acaba aceitando, por fim. Isso não dá a ele todas as respostas que ele estava buscando, mas ao menos ele se lembra de algumas coisas que os encaminham para Kenmore, em Omega City.

É a segunda vez que vemos um pouco do passado de Dillon, e ele está atrelado a Venjix. Por isso, uma das minhas teorias gira em torno do Dillon, o Subject D44, ser uma criação de Venjix assim como Tenaya 7. De todo modo, no rápido retorno de Dillon ao próprio passado, ele se vê na base de Venjix, que ele não reconhece, e ele vê flashes de uma vida ainda anterior a essa – seja ela real ou não. De todo modo, é tudo o que ele tem por enquanto, e a sua curiosidade e a sua ânsia por respostas não vai permitir que ele não investigue Kenmore… por mais que Omega City fique longe demais de Corinth e, portanto, seja uma viagem perigosa. É muito bom ver como os Rangers RPM formaram de verdade uma equipe que está sempre disposta a se apoiar, e eles não vão deixar que o Dillon vá sozinho…

Assim, começa uma jornada pelo deserto.

Sair da Cidade de Corinth é uma experiência sempre fascinante de “Power Rangers RPM”. A cor sépia que marca a destruição e que eu associo muito a “Mad Max” dá à temporada aquele tom pós-apocalíptico que é uma marca dela – e que não foi usado em nenhuma outra temporada da franquia. Faz parte de sua singularidade. Os Rangers se veem dentro de um carro antigo do “Projeto Go-Onger”, o que me fez sorrir de orelha a orelha, porque foi uma boa ideia transformar o título original dessa temporada no Super Sentai em um “Projeto”, permitindo que mais cenas fossem reaproveitadas sem problemas… e é interessante vero grupo em uma “road trip”, como o Ziggy diz. Embora eles tenham muitos perigos a enfrentar antes de chegar a Omega City.

E o principal deles é o próprio Venjix. Antes que eles possam concluir a viagem, Venjix aparece para destruí-los com suas próprias mãos… até então, Venjix tem enviado monstro atrás de monstro para lutar contra os Power Rangers na esperança de derrotá-los, e seus planos têm dado errado um após o outro. Então, ele faz o seu download em um corpo, para ganhar forma física, e é a maior ameaça que os Rangers da temporada enfrentaram até o momento… e isso rende algumas boas cenas, tanto de batalha quanto de perseguição pelo deserto, até que Flynn consiga protegê-los dentro de um túnel. Destaque para a maneira como Venjix fala diretamente com Dillon – realmente, acompanhar a trama de Dillon é a melhor parte de “Power Rangers RPM”.

Destaque também para toda a sequência de ação com Megazord, que é o momento que guarda uma “surpresa” e que antecipa a sempre aguardada aparição de novos personagens… embora eu já goste tanto da equipe e da dinâmica de “RPM”! Os Rangers estão, por estarem longe da Cidade de Corinth, com a comunicação com a Dra. K comprometida, e até com o uso do Megazord limitado, e quando não se sabe se eles poderão vencer a batalha do episódio, eles recebem uma ajuda muito bacana que vem de zords voadores – que todo mundo, é claro, acha um máximo! É uma aparição rápida e poderosa, que vai embora sem grandes apresentações ou explicações, mas que nos deixam empolgados para saber quais serão as surpresas desses novos Rangers.

 

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