Monstros no Trabalho 2x09 – Descida ao Medo

O espião na Monstros S.A.!

AH, QUE EPISÓDIO MARAVILHOSO! “Descida ao Medo” é o penúltimo episódio da segunda temporada de “Monstros no Trabalho” e é uma preparação excelente para o Season Finale! Tem diversão, tem emoção e tem uma reviravolta bacana que eu estou louco para ver como será explorada! No episódio anterior, Tylor cometeu um erro grave ao julgar Roger Rogers por ele ser, na verdade, filho de Henry J. Waternoose III, e ele acabou de uma vez por todas com a sua imagem na Monstros S.A. – além de ter ficado parecendo que ele era o sabotador por trás das coisas estranhas que estavam acontecendo na empresa, como os vazamentos nos cilindros. Agora, Tylor Tuskmon está prestes a recomeçar a sua vida profissional, aceitando um emprego na Medo S.A.

O episódio brinca de maneira interessante com o paralelo entre o primeiro dia de trabalho de Tylor na Medo S.A. e o primeiro dia de Val como uma Cômica na Monstros S.A.: de um lado, temos a Val sendo simplesmente maravilhosa conversando com as crianças, descobrindo do que elas gostam e o que pode fazê-las rir, gerando Energia do Riso poderosa para a cidade de Monstrópolis e, de quebra, fazendo crianças humanas felizes; do outro lado, temos o Tylor realizando o sonho que ele tinha desde que era criança de ser um Assustador, mas, para fazer isso, ele precisa assustar crianças humanas e possivelmente traumatizá-las, gerando Energia do Grito que, mesmo com tudo o que a Medo S.A. vende à imprensa, é uma forma de energia ultrapassada.

Muito do episódio é dedicado ao Tylor descobrindo que as coisas não são realmente maravilhosas na Medo S.A. como ele acreditou – e como o fizeram acreditar quando estavam tentando conseguir ele na equipe. Johnny Worthington parece não ter tempo para ninguém, o clima constante de competitividade gera um ambiente de trabalho com energia ruim, e a exploração está expressa nos almoços de 15 minutos cuidadosamente cronometrados para que a produção não diminua por muito tempo… mas nada disso é tão ruim quanto o momento em que Tylor é pressionado a encher um cilindro para chegar ao topo da lista e ele acaba no quarto de Ben, um garotinho humano que ele já conhece porque ele costumava tentar fazê-lo rir na Monstros S.A.

Toda a cena de Tylor no quarto de Ben é DESESPERADORA. A maneira como o Tylor tenta sair, porque não quer assustar o Ben, a maneira como o Ben parece gostar dele e fica contando e mostrando coisas para ele, e a maneira como o Tylor cede à pressão e assusta a criança, de uma maneira horrível, deixando ele chorando e soluçando na cama quando ele vai embora… o sofrimento que ele causa ao Ben também o afeta, e ele está completamente atordoado quando ele sai por aquela porta, sem conseguir celebrar o fato de que “agora ele é o primeiro na lista de Assustadores da Medo S.A.”. Aquilo lhe fez muito mal. E as coisas estão prestes a ficar ainda mais incompreensíveis quando Johnny Worthington faz um anúncio de que vai promovê-lo a vice-presidente.

O que não faz o menor sentido.

Com o Tylor como vice-presidente da Medo S.A., no entanto, ele terá a chance de se redimir pelo papelão que fizera recentemente na Monstros S.A. e como tratou Val. A Monstros S.A. está lidando com um vazamento que não sabe explicar e que pode causar um apagão em toda Monstrópolis, e por isso os Cômicos estão correndo para gerar o máximo de risowatts que conseguirem, mas Tylor descobre finalmente quem está por trás de todos esses problemas… e para onde está indo a Energia do Riso roubada – ele entende tudo quando vê um cilindro da Monstros S.A. no covil de Johnny Worthington: eles estão roubando energia para vender como deles, fruto do tal “amplificador de gritos”. E quem está trabalhando com Johnny Worthington, sabotando e roubando a Monstros S.A.?

Ninguém menos do que RANDALL.

Uau.

 

Para mais postagens de Monstros no Trabalho, clique aqui.

 

Comentários