Monte Carlo (2011)
Romance, diversão… e caos!
Esperando
o dia em que eu vou ser confundido com um membro da realeza. “Monte Carlo” é um filme de 2011,
protagonizado por Selena Gomez, Leighton Meester e Katie Cassidy, e é
exatamente o tipo de filme da Sessão da Tarde que sempre faz com que eu fique
com um sorriso imenso no rosto. Jovem, descontraído, com direito a diversão,
romance e visuais bonitos (e não estou falando apenas dos cenários), o filme é apaixonante.
Conhecemos Grace Bennett, uma garota que trabalha como garçonete e que está
economizando há anos para uma viagem à Paris com a sua melhor amiga, Emma
Perkins, e que acaba ganhando uma companhia extra – afinal de contas, a mãe
está se casando novamente, e ela quer que Grace tenha alguma relação com a sua
“irmã”, Meg Kelly… assim, o trio acaba em Paris, num hotel barato e em uma
excursão corrida.
O pai de Meg
até se voluntaria para fazer um upgrade
na viagem, mas Grace é orgulhosa demais para isso, e está economizando dinheiro
há muito tempo, então ela não aceita – o resultado é uma viagem confusa na qual
elas não conseguem aproveitar muito as coisas, porque elas vão ter um pouco
menos de uma semana em Paris (!), e poucos minutos para conhecer grandes
lugares, como o Museu do Louvre ou a Torre Eiffel, por exemplo… as cenas são
exageradas e divertidas, como quando Grace, Emma e Meg precisam descer correndo
a Torre Eiffel porque estão prestes a perder o ônibus, que está indo embora sem
elas, e o perdem de qualquer maneira… fiquei particularmente com dó da Meg
nessa cena, porque ela estava prestes a trocar nomes e telefones com um homem bem bonito e ela é tirada de lá –
felizmente para ela, o destino os quer juntos.
As coisas
mudam drasticamente para o trio quando Grace é confundida com Cordelia
Winthrop-Scott, uma socialite bem chatinha, também interpretada por Selena
Gomez, que não está muito interessada em uma viagem que a família quer que ela
faça para um leilão ou qualquer coisa assim… quando Grace e as outras entram em
um hotel qualquer para se esconder da chuva do lado de fora, Grace é chamada de
Cordelia pela primeira vez e, em uma vibe
meio “A Usurpadora” (embora, naquele
caso, a ideia tenha sido de Paola Bracho), Grace acaba assumindo o lugar de sua
sósia socialite – afinal de contas, aquela viagem está mesmo um desastre e elas
merecem se divertir um pouco naquele luxo todo! É tudo bem absurdo, é claro,
mas é justamente por isso que amamos: porque
é esse tipo de filme que nos faz sorrir e viajar na loucura!
Grace, Meg e
Emma acabam em Monte Carlo, onde Grace precisa assumir as responsabilidades de
Cordelia, surpreender as pessoas porque é
muito mais legal do que a Cordelia verdadeira, ter as férias que merece e,
quem sabe, descobrir o amor… porque “Monte
Carlo” é, em grande parte, um filme sobre romance. Temos o romance de Emma
com Owen Andrews, interpretado por Cory Monteith, por exemplo, que é um romance
já antigo, mas “redescoberto” durante a viagem… não acho que Owen seja lá um
grande partido, tendo em vista a maneira como ele reage à viagem de Emma a
Paris, mas eu espero que ele tenha aprendido algumas coisas depois de tudo o
que eles passaram, assim como Emma aprendeu: que ela não precisa, de fato, de todo o glamour para ser feliz…
“sair com um príncipe”, por exemplo, não se mostrou tão divertido assim.
Meg, por sua
vez, conhece um australiano chamado Riley (interpretado por Luke Bracey) – um
cara que está viajando pelo mundo e que não tem lá muitas certezas nem muitos
planos, o que é um máximo, tendo em vista que Meg sempre foi muito certinha,
muito presa em planejamentos detalhados e coisas assim, e agora ela está se
permitindo arriscar, se permitindo se divertir… é legal vê-los se reencontrarem
em Monte Carlo, depois daqueles breves “encontros” em Paris, e eu gosto
particularmente da cena em que Riley a leva a uma festa e podemos vê-la dançar
e se divertir como talvez ela nunca tenha feito na vida. É claro que essa noite
é tão divertida que a Meg acaba se esquecendo que colocou um colar que vale milhões de dólares na bolsa de Riley, e
o Riley está prestes a ir embora sabe-se lá para onde, para a próxima parada de
sua aventura eterna.
Grace, por
sua vez, é mais um personagem de Selena Gomez de que gosto bastante – mas eu a
assisti muito na minha adolescência, seja em “Os Feiticeiros de Waverly Place” ou “Outro Conto da Nova Cinderela”, então eu tenho uma tendência a
amar os personagens que ela faz… Grace é uma garota trabalhadora e de coração
bom, que não fez nada do que fez por mal, quando começou a se passar por
Cordelia, por exemplo. E, quando ela se apaixona, ela sabe que as coisas podem
dar muito errado porque, eventualmente, ela vai ter que contar que o seu nome
não é Cordelia e que ela está fingindo ser alguém que não é… mesmo assim, os momentos
que Grace passa com Theo Marchand (interpretado por Pierre Boulanger) são, sim,
muito sinceros. A maneira como eles se conectam naquele celeiro, por exemplo,
ou em outros pequenos momentos fofos.
Também temos
a relação de Grace e Meg se desenvolvendo – até
que elas de fato se considerem irmãs. Elas descobrem, eventualmente, que
têm muito mais em comum do que podiam imaginar, e gosto de como “Monte Carlo” vai colocando as garotas
em situações bizarras, como o sumiço do colar, a aparição da verdadeira Cordelia
ou o caos do leilão beneficente, e como uma vai protegendo a outra acima de
tudo! O final do filme é caótico, bizarro e divertidíssimo, e ainda traz bons
momentos para Grace e Meg, e uma espécie de epílogo lindinho no qual Grace e
Theo se encontram algum tempo depois, quando ela está trabalhando como
voluntária com as crianças para as quais era destinado o dinheiro do leilão, e
Theo resolveu, incentivado por ela, conhecer os projetos da família… tão lindo
vê-lo correr atrás dela depois de vê-la pela janela, vê-lo assobiar, vê-los “se
apresentarem formalmente”.
Eu sou
romântico, né? Aquela cena de Grace e Theo É A COISA MAIS FOFA.
Amei o
filme.
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