My Stand-In – Episode 11: Love is Merely a Madness
Decisões.
UM EPISÓDIO
11 DE TIRAR O FÔLEGO! Prestes a nos despedirmos de “My Stand-In”, a série entrega mais um episódio excelente, chegando
a um ponto decisivo da história, onde escolhas precisam ser feitas… e as
consequências precisam ser aceitas. “Love
is Merely a Madness” é um episódio intenso, como acredito que todo episódio
de “My Stand-In” tenha sido, e é uma
verdadeira montanha-russa de sentimentos – começamos com o Ming lidando com as
reações de sua família depois de ele se recusar a se afastar de Joe, passamos
por um momento de quase inesperada esperança na qual Joe e Ming se propõe a
começar uma vida nova “do zero”, e chegamos a uma trama na qual nenhum dos dois
estava diretamente envolvido, mas pode custar a felicidade de ambos.
E por quê?
Por causa de Tong, é claro.
Sempre
disse que eu detestava o Tong, não disse?
A primeira
parte do episódio traz Joe e Ming afastados. Foi a decisão tomada por Joe, para
não sofrer mais uma vez, mas ele acaba cedendo a uma mensagem que vem
supostamente de Ming e que o chama para o apartamento que eles uma vez
dividiram, e então ele se depara com Mike, o irmão de Ming que tem uma
“proposta” a fazer: que Joe termine com
Ming, em troca de o pai não ficar mais contra ele. Ming está há uma semana
trancado dentro de casa e se recusando a comer, e Joe se recusa a aceitar a
proposta de Mike se ele não puder ver Ming e falar com ele… ele não vai deixar
que alguém “envie uma mensagem” a ele sobre um término definitivo de
relacionamento, sem que ele tenha a chance de se despedir e de se explicar… e
ele é decisivo sobre isso.
Por isso,
Mike acaba ajudando, percebendo que não existe outra alternativa… ele leva Joe
para ver Ming em uma das cenas mais fortes desse episódio. Ming tenta convencer
o irmão de que o Joe que está ali com eles agora é o mesmo Joe que ele perdeu
há alguns anos, embora ele não tenha como provar naquele momento, e antes que
eles tenham a chance de falar mais sobre isso, o pai de Ming aparece,
perguntando quem foi que deixou o Ming
entrar – e é uma cena angustiante de se assistir. A violência e a
intolerância do pai de Ming, tentando bater nele e tirar o Joe dali, e as
coisas terminam muito mal com o Ming vomitando e indo parar no hospital… o que,
de certa maneira, era “parte do seu plano”, porque ele sabia que era a única
maneira de sair daquela casa.
A mãe de
Ming é a primeira a ceder, mas vou ser sincero em dizer que não acho que aquela
cena dela no hospital com o filho e com Joe realmente a redima de ter sido uma
babaca anteriormente, quando atendeu prontamente ao chamado de Tong para acabar
com a vida de Ming… além disso, foi ela quem enviou para a casa da mãe de Joe o
contrato que mostrava a natureza do “acordo” que o filho tinha com Ming, o que
é algo que Joe ainda vai ter que explicar para a mãe. De todo modo, há algo
plausível na maneira como a mãe de Ming agradece a Joe porque, se não fosse por
ele, Ming continuaria se recusando a comer… e é a primeira vez que ele está
aceitando comer depois de uma semana, e tudo porque quem está ali lhe dando
comida é o Joe.
Com a ajuda
de Mike, Ming consegue documentos que são a arma que ele estava esperando para
usar contra o pai e “negociar”. Enfrentando a família em uma cena corajosa,
Ming está disposto a expor a fraude que é Tong e acabar com a reputação da
família, se for preciso, em troca de poder
viver em paz com Joe… e quando Tong joga baixo, pela milésima vez, tentando
usar o fato de que May está grávida
para impedir Ming de fazer qualquer coisa, dizendo que “isso acabaria com a sua
carreira no ramo do entretenimento”, a própria May aparece dizendo a Ming que
ele pode fazer o que ele tiver que fazer, porque o Tong não vai usar o seu
filho como objeto de barganha… E EU REALMENTE AMEI A MAY NAQUELE MOMENTO!
Alguém com quem Ming pode contar.
Ming se
mantém firme, o pai cede, mas em suas próprias condições… ele “permite” que
Ming continue namorando com Joe, mas ele terá que ir embora daquela casa, e não
contará com mais nada que vem da família – inclusive, nem mesmo os negócios que
foram o próprio Ming que impulsionara e dos quais cuidara. Conservador e focado
no dinheiro, o pai tem certeza de que Ming não conseguirá abrir mão da vida
privilegiada que sempre levou para “viver um amor”, mas ele não entende o que
Ming sente por Joe realmente, e Ming o surpreende, escolhendo Joe… mesmo que
eles tenham que começar do zero, eles têm um lugar para morar, eles têm uma
carreira para perseguir, e eles têm o apoio um do outro. Ele acha que é algo pelo que vale a pena lutar.
Linda a cena do Ming todo apaixonado
acordado ao lado de Joe.
Eu também
ficaria com aqueles olhos encantados se acordasse ao lado do Joe.
É curioso e
triste pensar que talvez as coisas tivessem realmente sido um recomeço para Joe e para Ming dali em
diante, se não fosse pelo filho da p*ta do Tong – e, então, o pouco conquistado
é ameaçado porque Tong segue devendo dinheiro para pessoas perigosas e ele não
tem como pagar… e ele vai pedir a ajudar de quem? DE JOE! Como se o Joe devesse
alguma coisa para ele. Enquanto ele tenta apelar para a bondade de Joe, pedindo
que ele fale com Ming, já que ele é a única pessoa que o Ming ouve e o Ming é
quem pode conversar com o pai dele, pedir desculpas (?) e conseguir o dinheiro
de que Tong precisa (!), os homens para quem ele deve aparecem. E por causa da
bondade extrema de Joe, que não quer que o filho de Tong cresça sem o pai, ele resolve ajudar.
Sabe o que
eu pensei nesse momento? “PORRA, JOE! É SÉRIO?!”
Quer dizer…
no lugar de Joe, eu jamais ajudaria o Tong. JAMAIS. Mas Joe se deixa levar no
lugar de Tong, e agora a sua vida está correndo perigo, até porque Joe não é ninguém para essas pessoas que o capturaram
– o que eles não sabem, é claro, é que eles têm em mãos justamente a pessoa que
pode fazer o Ming mudar de ideia e resolver ajudar… que é o que acontece. Por
nenhum outro motivo o Ming tentaria ajudar o Tong ou voltaria a falar com o
pai, mas para salvar a vida de Joe, ele apela, porque ele não pode perder o
Joe… não mais uma vez. Então,
ganhamos uma sequência eletrizante e desesperadora na qual Ming aparece oferecendo
10 milhões de bahts por ele e por Joe, mas tudo sai perigosamente de controle quando
a polícia aparece.
E, então, o
pior acontece: e Joe leva um tiro. É
profundamente angustiante e triste, mas é impressionante como tudo em “My Stand-In” é bem-feito. QUE CENA
MARAVILHOSA! Tudo funciona à perfeição para criar o suspense, a trilha sonora é
de arrepiar, as atuações brilhantes! Quando Ming está prestes a levar um tiro,
Joe se joga na frente da bala para defender o homem que ama, e então rola
alguns degraus até que Ming consiga chegar até ele, e então Ming o segura,
quase sem vida em seus braços, em um dos momentos mais tristes e mais bonitos
de “My Stand-In”, que teria sido um
final impressionante para esse penúltimo episódio… mas a série ainda tinha uma
última cena, uma última construção de um gancho que nos deixou apreensivos…
Joe “desperta”
em um lugar entre a vida e a morte – e não é a primeira vez que ele está nessa
condição. Então, ele conhece o mestre de Ming, que conversa brevemente com ele
e fala sobre a escolha que ele deve fazer agora: pela porta à sua frente, ele
pode retornar para o seu corpo; pela porta iluminada no fim do corredor, ele
seguirá em frente. Parece uma escolha óbvia quando Joe se vê em uma cama de
hospital e vê Ming chorando e sofrendo, esperando que ele acorde, mas o mestre
lhe pergunta se “ele não está cansado”, e então todos os momentos em que o Ming
o fez sofrer retornam à sua mente, em uma sequência dolorosa de memórias que o
machucaram muito, e Joe se pergunta se talvez não seja melhor deixar isso tudo
para lá e seguir em frente… descansar.
Joe ruma à
porta que não o leva de volta à vida…
Mas é essa realmente a sua decisão? Excelente
gancho, e que venha o último episódio!
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