O Malefício (2023) – O casamento de Enrique e Beatriz
“Yo también
te amo, Beatriz”
CHEGOU O DIA
DO CASAMENTO DE ENRIQUE DE MARTINO E BEATRIZ ALMAZÁN! E embora algumas pessoas
tentem impedir o casamento, ninguém consegue… quem poderia ter feito algo, caso
se importasse minimamente com Beatriz, era a Nuria, que descobrira toda a
verdade graças ao Padre Cayetano, mas ela prefere ignorar o que descobriu
porque ser parte de uma família rica e poderosa como os de Martino é tentador
demais para ela. Até mesmo o fantasma de Nora parece tentar impedir que Beatriz
se case com Enrique, ou pelo menos é isso o que eu acredito que Nora estava
tentando fazer quando aparece para Beatriz enquanto ela está provando e
escolhendo o seu vestido de noiva, mas Nora não
é muito boa em comunicação, então Beatriz só fica assustada.
Com o passar
dos dias, no entanto, o pavor se dissipa.
No dia do
casamento, Raúl aparece de surpresa em sua antiga casa para conversar com o
pai, para tentar impedir que ele siga adiante com o casamento e,
consequentemente, tentar proteger Beatriz e a sua família, mas de nada adianta…
Enrique parece quase emocionado em vê-lo, diz que ele e o irmão são o que mais
importa para ele, e Raúl o provoca, dizendo que então ele ainda é capaz de sentir amor, mas toda a cena é tensa, com as variações entre Enrique e
Bael, que parece estar querendo se manifestar o tempo todo, e que
ocasionalmente consegue escapar. Enrique tenta dizer ao filho que em breve o
seu pacto vai chegar ao fim e “tudo vai voltar ao normal”, mas a verdade é que
Jorge será o novo portador de Bael, então nada vai mudar de fato…
Não enquanto
ele não se afastar definitivamente.
Nada que
Raúl diga adianta de alguma coisa, e Bael fala através de Enrique quando Raúl
cita o nome de Deus, e então ele vai embora, olhando rapidamente para Vicky
antes de partir. E, então, toda a parafernália de casamento segue adiante,
celebrada por um cardeal vendido ao demônio: ele é parte da organização, tem
Enrique e Bael como seus mestres e está disposto a caçar Cayetano, que
“profanou” o nome do demônio. Visualmente, a cerimônia é muito bonita, com uma decoração
lindíssima e Beatriz está estonteante… ainda assim, é toda uma situação
desagradável e estranha, porque parece que falta emoção devido ao pacto, a quem
está celebrando, a quem está assistindo – apenas Beatriz está inteiramente
feliz de verdade, alheia a tudo.
Julia, por
sua vez, está incomodadíssima… ela
diz a Gerardo, durante a cerimônia, que “nunca viu o Enrique assim” e que ele
não a engana: ele está sorridente, feliz, e ela o conhece perfeitamente para
saber que ele não está fingindo. Mais tarde, ela aparece na mesa dos
recém-casados para provocar a Beatriz e para abraçar o Enrique, mas eu posso
dizer uma coisa? Eu nem consigo sentir assim tanta raiva da Julia, no fim das contas, porque as cenas dela são
tão forçadas que não passam verdade nenhuma… ela é uma personagem caricaturada,
fora do tom, e tudo acaba ficando meio ridículo, meio patético. Mas talvez ela
tenha razão e o Enrique não esteja mesmo mentindo: ele responde à declaração de Beatriz na noite de núpcias, dizendo que a
ama pela primeira vez.
Uau.
Bael não vai
ficar feliz!
Agora,
Beatriz está começando uma nova fase de
sua vida… o que não quer dizer que os seus filhos deixarão de ser sua
prioridade, e ela se preocupa ao ver o caderno de Juan cheio de “ARON” escrito
por toda parte, como acontecia na outra escolha… é angustiante ver a distorção da realidade por Nuria quando Beatriz
fala de sua preocupação com o bem-estar de Juanito, e Nuria a manda olhar para
onde ela está, dizendo que o futuro de Juanito “está garantido” e mandando ela
“parar de se preocupar com ‘coisas superficiais’”. É tão absurdo que seria
cômico se não fosse nojento: para Nuria, Juanito estar bem sem ser incomodado
na escola é “superficial”, porque “o que importa de verdade” é que ele está
vivendo em uma casa grande e é rico.
Interessante.
Não tem como
não detestar a Nuria!
Como Raúl
não conseguiu fazer nada para impedir o casamento, Cayetano resolve tomar
medidas drásticas e pedir ajuda diretamente a um cardeal no VATICANO! E eu
confesso que eu passei o tempo todo tenso
enquanto ele conversava com esse novo personagem, esperando a cena revelar uma
pulseira no braço do cardeal ou qualquer coisa assim – afinal de contas, agora
sabemos que os Filhos de Bael estão em todos os lugares, inclusive dentro da
igreja. Por ora, no entanto, talvez esse cardeal seja alguém em quem Cayetano
possa confiar. Ele espera que seja, porque é sua força e sua única esperança
nesse momento… e a nossa também, porque o cardeal que é parte da organização e
idolatra Bael está em busca do tal Padre Cayetano, que “profanou o nome do seu
senhor”.
É
assustador.
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