Alma Gêmea – A confissão de Dalila e a ajuda de Roberval

Ritmo de reta final!

Dalila cometeu muitos – MUITOS! – erros, é verdade, mas ela foi se tornando uma pessoa melhor durante “Alma Gêmea”, e o fato de ela ter se apaixonado de verdade por Roberval, depois de ele assumir o filho dela com Raul e se casar com ela, ajudou demais nesse processo. Agora, lentamente, Dalila tem a oportunidade de desfazer alguns erros e injustiças. Para provar a Roberval que não sente mais nada por Raul, ela depôs contra ele no processo todo de Olívia, o que foi de grande ajuda. Depois, quando Hélio começa a trabalhar na loja de rosas de Rafael e desconfia das atitudes de Raul, que o proíbe de mexer os livros-caixa, por exemplo, Hélio vai conversar com a irmã para perguntar se ela sabe de alguma coisa, e Roberval percebe que ela sabe sim…

Embora Dalila não tenha coragem de dizer nada a Hélio, ela confessa a Roberval que ajudou o Raul a conseguir o cargo que ele queria na empresa: ela roubou os livros-caixa durante a noite e entregou para Raul, que os fraudou para acusar Abílio de roubo e ficar com o seu emprego. Isso fez muito mal ao Abílio, que perdeu um emprego de anos, foi humilhado e não está mais conseguindo trabalho, e ao próprio Rafael, cuja empresa foi roubada durante todos esses meses… ao saber disso tudo, Roberval pressiona Dalila a procurar Rafael e dizer a verdade: ela precisa consertar esse erro, até porque Abílio está passando necessidade e Raul certamente segue roubando o Rafael! Então, mesmo morrendo de medo, Dalila confessa o seu erro e crime a Rafael.

Imediatamente, Rafael e Serena partem à loja para falar com Raul, e o encontram entregando dinheiro para a Cristina (!), o que não ajuda o Raul em nada. Rafael a faz devolver aquele dinheiro, porque sabe que é dele, e Cristina joga o dinheiro na mesa antes de ir embora dizendo que não precisa daquilo porque “vai arrancar muito mais dele”. Raul se defende, finge estar ofendido com a desconfiança, e então mostra os livros-caixa sobre a mesa, dizendo que estão ali para ser examinados e sempre estiveram à disposição, e então Terezinha derruba café sobre os livros, assim como Raul tinha anteriormente pedido que ela fizesse… mas Raul não se safa com tanta facilidade, e percebemos que ele não vai se safar porque o Hélio ainda está sorrindo, mesmo depois do “acidente”.

Hélio explica que ele ia examinar os livros-caixa hoje mais cedo e, por isso, separou os mais recentes e os guardou em outro lugar… agora, ele os entrega a Rafael e pede que ele os leve embora logo, “antes que aconteça outro desastre”, então finalmente Raul está prestes a ter o que merece! Rafael o manda para casa e garante: se ele descobrir que as denúncias são mesmo verdadeiras, ele vai colocá-lo na cadeia. E, é claro, elas são. Quando a fraude inegável é desmascarada, Rafael sabe que existem duas coisas que ele precisa fazer: 1) denunciar o Raul e colocá-lo na cadeia, conforme prometera; e 2) pedir desculpas a Abílio pela acusação e devolver o seu emprego. Existe algo de orgulho envolvido, mas Abílio não pode recusar o emprego… eles precisam do dinheiro.

Dalila, por sua vez, ainda teme ser denunciada como cúmplice e ser mandada para a cadeia com Raul, mas Roberval vê a oportunidade perfeita de agradar o Rafael quando Ciro pede a sua ajuda para seguir a Cristina: ele tem certeza de que essa é a resposta ao pedido que fizeram na igreja… eles têm a chance de ajudar o Rafael! Então, Ciro finge que vai seguir a Cristina novamente, para que o Iván o tire do caminho como já o tirou anteriormente, mas ele sabe que, depois de fazer isso, Iván vai se sentir seguro o suficiente para levar Cristina aonde ela quer ir: e é aí, então, que Roberval os seguirá. E o plano funciona perfeitamente, tanto que Roberval consegue descobrir onde Cristina – e, antes dela, a Débora – vai para comprar as poções que matam e não deixam vestígios.

Então, Roberval conta para Ciro o que descobriu e o leva até lá, e os dois começam a investigar juntos… eles fazem perguntas a pessoas que moram por perto, descobrem que as pessoas têm medo dessa mulher, a chamam de “bruxa” e não querem nada com ela. No próximo passo do plano, Roberval vai pessoalmente até a casa da tal “bruxa” dizendo que quer uma poção do amor, mas como ela percebe que ele está mentindo e quer outra coisa, ele fala que “quer uma poção para eliminar um inimigo”, e ela sabe do que ele está falando. O problema, é claro, é que ela percebe que ele a está enganando e não é quem diz ser, e ele fica apavorado e “sai correndo feito um coelho assustado”, como ele mesmo descreve para o Ciro pouco depois… e, agora, ela pretende fugir.

Felizmente, Ciro é esperto!

Com a fuga recente de José Aristides da cadeia, o delegado se recusa até mesmo a interrogar a mulher quando a denúncia é feita, porque ele acha que está mais do que provado que José Aristides é culpado, então Ciro pensa em uma maneira de levar a mulher até a delegacia – e o plano funciona à perfeição. Roberval aparece mais uma vez para comprar o veneno que pedira, e a mulher está arrumando as coisas às pressas para fugir, e ela pede carona de dois homens em uma charrete que estão “casualmente” passando por ali… e que, na verdade, são parte do plano de Ciro e Roberval. Os homens a levam de charrete diretamente até a delegacia, e agora o delegado terá que fazer alguma coisa: a mulher está ali, e Roberval tem o veneno que serve como prova.

Serena diz ao delegado que ele terá que prender a Cristina

Afinal de contas, quando era o José Aristides, eles prenderam, né?

 

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