Battle of the Writers – Episode 2: Roomate

Juntos.

Infelizmente, eu fico por aqui. Eu queria muitíssimo assistir a um BL protagonizado pelo Tutor e pelo Yim, e embora eu ainda não considere “Battle of the Writers” realmente ruim, não há nada nela que tenha me fisgado de verdade – algo que me faça querer retornar na semana que vem para saber o que vai acontecer. Minha sensação, assistindo a esse segundo episódio, é de que não aconteceu nada de realmente importante… quer dizer, o Ub-on foi praticamente expulso de casa e recebeu um convite para dividir um apartamento com Shan, mas eram necessários 50 minutos de episódio para isso? Definitivamente, não. Parece, portanto, um investimento de tempo grande demais para história de menos, e acaba não sendo o tipo de narrativa que me empolga agora.

Além disso, eu infelizmente tenho que dizer: eu não consegui gostar dos personagens secundários. Eu tenho noção que, caso escolhesse continuar assistindo “Battle of the Writers”, isso poderia mudar conforme eles fossem desenvolvidos, mas minha primeira impressão não foi das melhores, e nada mudou de verdade nesse segundo episódio… e nem me refiro ao Rome, sobre quem vou falar a seguir, mas sobre o grupo mesmo ao qual Ub-on está se unindo agora, e que foi o grupo da “brincadeira” do fim do episódio anterior. Achei toda aquela cena da reunião por falta de criatividade bem desanimadora, e teremos muito mais disso no futuro da série, uma vez que parece que eles estão se unindo para escrever juntos um romance BL e tudo o mais.

Não gostei de Rome, o colega de quarto com quem Ub-on dividia um apartamento até então… mas não é um “não gostei” como se espera que não gostemos de um personagem babaca ou um vilão, porque tudo parece exagerado demais, de uma maneira forçada mesmo para empurrar a história para onde o roteiro quer. A não ser que exista alguma história de desavença grave no passado deles, nada justifica sua atitude nesse episódio: ele tem todo o direito de querer morar com o namorado, mas daria para conversar com Ub-on, explicar a situação e pedir que ele saísse; ao invés disso, ele é desnecessariamente desrespeitoso naquela cena da cantoria, forja aquele negócio da água e nem olha para a cara de Ub-on quando ele vem buscar as coisas que ele encaixotou.

É bem sem-noção, e eu não vou estar aqui para descobrir se há uma justificativa.

Sinceramente? Me parece que não há, não. É uma questão de má-escrita mesmo.

O episódio tenta se sustentar na relação que está nascendo entre Shan e Ub-on, e essa deve ser a base de “Battle of the Writers” até o fim, com pouco desenvolvimento ou complexidade no roteiro. No início do episódio, Ub-on descobre que toda a encenação do fim do episódio anterior foi feita com um texto diferente do livro que Shan deveria estar lendo, o que quer dizer que ele estava usando o momento para passar alguma mensagem, e então Ub-on resolve “confrontar” Shan a respeito disso, e os dois têm uma conversa breve sobre Ub-on ser conhecedor das obras dele ou não… e, na verdade, ele é – não que ele queira admitir isso, por enquanto. Mas já sabemos que Ub-on é a pessoa que Shan está “chamando” através de “sinais” deixados em suas obras.

E, agora, os dois estão mais próximos do que nunca, porque Shan rapidamente o convida para morar com ele quando ele diz que precisa de um novo lugar para morar, e ele vai pessoalmente ajudar na mudança no mesmo dia, já que Rome quer ver Ub-on longe do apartamento o mais rápido possível… uma vez na casa que Ub-on dividirá de agora em diante com Shan, os dois compartilham um momento talvez fofo quando as luzes acabam e Shan fica com medo do escuro – uma casa poderosa, mas com problemas de eletricidade gravíssimos, pelo jeito –, mas eu acho que quando chegamos a essa cena eu já estava determinado demais a deixar a série por aqui, então eu não senti nada… ou talvez seja porque foi meio ridículo essa coisa de “não lembrar do celular”.

Enfim. Muitos episódios pela frente ainda… eu fico por aqui.

 

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