I Hear the Sunspot – Episode 5
Primeiro beijo.
EPISÓDIO
FORTE E BELO DO INÍCIO AO FIM! Esse é, possivelmente, o meu episódio favorito
de “I Hear the Sunspot” até o
momento! Com sensibilidade, cuidado e verdade, o episódio nos conduziu através
das incertezas de Taichi e dos medos de Kohei, culminando em um momento
importantíssimo – e nem me refiro ao primeiro beijo do casal, mas àquele
momento em que Taichi aparece de surpresa no lugar que significa tanto para ele
e para Kohei depois do beijo,
mostrando que o que ele quer é estar ao lado de Kohei… entendendo ou ainda não
entendendo o que ele está sentindo, ele sabe o quanto se importa com Kohei.
Taichi é intenso e verdadeiro e é muito bonito vê-lo lidando com uma série de
pensamentos confusos que tomam conta de sua cabeça…
Depois do
afastamento abrupto de Kohei no fim do episódio anterior, Taichi está tentando entender o que aconteceu… ele
quer saber, por exemplo, por que Kohei se afastou. Ele ficou bravo por que ele
não contara sobre a conversa que tivera com Miho? Ele ficou chateado por que
ele gosta de Miho? Ele se afastou por que ele acha que Taichi gosta de Miho e
não quer “interferir”? Ou algo completamente diferente? Enquanto tenta
entender, não passa pela cabeça de Taichi que Kohei possa estar apaixonado por
ele, ou que ele mesmo esteja apaixonado pelo Kohei, mas ele sente a sua falta a todo tempo – ele só queria que as
coisas pudessem ser como antes, com os dois compartilhando aulas, anotações e
almoços que Kohei sempre trazia para ele.
Para tentar
entender e para conversar com Kohei, Taichi vai até a sua casa, e não o
encontra lá, porque ele está no hospital para pegar um novo aparelho auditivo,
mas a visita é importante de qualquer maneira, porque Taichi compartilha
momentos bacanas com a mãe de Kohei,
e eu destaco três: primeiro, a maneira acolhedora como ela o recebe, oferece
comida e o reconhece como “o garoto da lancheira”; depois, como ela conta a Taichi
que Kohei estava preparando a comida para Taichi ele mesmo, e ficava ansioso
para ouvi-lo dizer que “estava delicioso”; e, por fim, quando Taichi está se
preparando para ir embora e a mãe de Kohei fala sobre como ele está diferente desde que eles se aproximaram,
e pede que ele não “desista” de Kohei, mesmo que ele seja “difícil”.
A conversa
com a mãe de Kohei deixa Taichi particularmente pensativo. Pensar no Kohei se
dedicando a preparar o seu almoço ele mesmo o deixa confuso, como se ele procurasse um significado nessa ação, e isso
também o faz lembrar de Kohei falando sobre deixar de ouvir a sua voz, e como
aquilo é visivelmente algo que o incomoda. Taichi fala com muita sinceridade
sobre Kohei, sobre quem ele é e sobre as coisas que ele enfrenta… sobre como
ele é uma pessoa boa, gentil, e como ele não precisa passar por nada disso
sozinho, e ele não sabe que Kohei aparece na porta enquanto ele ainda está falando a seu respeito –
e, por isso, ele continua falando. Kohei está ali para devolver o celular que
Taichi esquecera na sua casa quando estivera lá, mais cedo naquele dia…
E, então,
Kohei sai depressa, sem querer conversar – fechado, tentando se proteger. Mas
Taichi o segue, porque ele não quer que Kohei vá embora sem ouvir o que ele tem
a lhe dizer… E ISSO NOS LEVA A UMA DAS CENAS MAIS BONITAS DO EPISÓDIO. Porque
Taichi está maravilhoso ao pedir para que Kohei fale sobre os seus sentimentos, sobre seus medos, que ele pare de
guardar tudo para si o tempo todo, como ele vem fazendo, porque ele não está sozinho. E a emoção e a
verdade de Taichi transbordam através de lágrimas que tornam tudo ainda mais
intenso, e Kohei não pode ignorar aquilo tudo. Então, para deixar as coisas
claras, sem saber o que Taichi vai pensar sobre isso, Kohei resolve que ele precisa
saber o que ele sente: e, então, ele
beija Taichi pela primeira vez.
Depois
daquilo, Kohei está certo de que tudo
terminou entre eles… que ele não verá mais Taichi, que ele “o odiará”, mas
Taichi não consegue. É interessante como “I
Hear the Sunspot” coloca o Taichi pensativo naquela noite, a ponto de ignorar a comida à sua frente, o que
significa muito para o personagem! Toda a sua concentração está focada em
Kohei, nas coisas que foram ditas, no beijo que eles trocaram, e ele não
consegue encontrar motivos dentro de si para “se afastar” de Kohei… ele sabe que não é isso o que ele quer,
nunca foi. Então, no dia seguinte, ele procura Kohei no lugar onde ele sabe
que o encontrará: o lugar onde eles sempre almoçaram juntos, desde que se
conheceram. E aquele encontro é o mais lindo do episódio… as palavras de
Taichi, os olhos de Kohei, a emoção evidente…
QUE SÉRIE
LINDA!
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