Justiça 2 – Carolina Teixeira: Parte 5
A morte de Julia.
Eu entendo
perfeitamente a Carolina ficando triste com a morte da mãe… agora, como
espectador, eu digo tranquilamente que ESSA É A MELHOR COISA QUE PODIA TER LHE
ACONTECIDO. Não sei bem que rumos a história de Carolina vai tomar agora, se
ela vai buscar vingança contra Jayme por ter sido o responsável pela morte de
sua mãe ou se ela vai deixar que ele e o Nestor se destruam entre si, o que
também parece uma boa, mas a morte da mãe, que era a única coisa que ainda a
atrelava àquela família asquerosa, é a chance de liberdade com a qual Carolina
sempre sonhou, sem imaginar – era a única maneira de, quem sabe, ela voltar
embora para o Rio de Janeiro e recomeçar a vida, o mais longe possível daquele
lugar que tanto lhe fez mal.
O episódio
começa com Jayme indo até o Las Primas para tentar fazer com que a Kellen lhe
devolva o dinheiro pelo programa que pagou adiantado, e a Kellen é, como ela
não cansa de ser, MARAVILHOSA! É simplesmente perfeito ver a Kellen colocando o
Jayme no lugar dele, dizendo que não vai devolver dinheiro nenhum, e que tudo o
que pode oferecer é um “vale night” com outra garota – a diferença “fica pela
mentira mesmo”. O problema, é claro, é que Jayme acaba saindo com Luara, e
Luara está determinada a causar estrago aonde quer que ela vá… Jayme aceita o
“vale night” justamente porque quer fazer Luara falar, e ela acaba contando com
quem Carolina está fazendo programa: Nestor. Agora, Jayme acredita que tem o
direito de “tirar satisfações”.
A cena de
Jayme indo até a casa de Carolina para atormentá-la é angustiante, como toda
cena em que ele vai atrás dela. Felizmente, Carolina não abre a porta para ele,
mas Jayme consegue exatamente o que ele queria, de qualquer maneira: a confirmação de que Carolina estava fazendo
programa e estava dormindo com o seu “sócio”. A cena é forte, Carolina diz
verdades muito sensatas sobre como “as coisas seriam diferentes se ele não
tivesse sabotado as suas chances de emprego, como na gravadora”, mas Jayme está
satisfeito apenas com a sua confissão de que “está fazendo programa”, porque é
isso o que ela quer mostrar para Julia… e ele vai correndo até o hospital para
mostrar a gravação para a mãe de Carolina e dizer que “ele tinha razão”.
É nojento. A
atitude de Jayme é revoltante… mas a morte de Julia sinceramente não me causa
nenhum tipo de emoção. Fico triste por Carolina, que amava a mãe apesar de tudo
(e eu entenderia perfeitamente se ela não
amasse a mãe!), mas com Julia eu realmente não me importava. E preciso dizer
que a morte de Julia talvez entregue uma das cenas mais engraçadas de “Justiça
2”, que é aquele diálogo entre a Kellen e o Darlan durante a noite, com o
Darlan dizendo que “nesse velório ele não vai, não”, porque ele não gosta de
cemitério e a Kellen já fez ele ir no enterro da Sandra faz pouquíssimo tempo.
Kellen, sempre extraordinária, nos entrega falas preciosas enquanto provoca o
Darlan… que, como era de se esperar, acaba cedendo e indo…
Com a morte
de Julia, o que ainda prende Carolina a Ceilândia? Uma proposta duvidosa de
Nestor sobre como ele vai protegê-la de Jayme? De todo modo, Carolina tem a
chance de ir até a casa em que morara para buscar as suas coisas e, quando a
tia tenta ser aquele nojo constante
que é com ela, Carolina responde da maneira que deveria ter respondido há muito
tempo, e é LINDO ver a tia asquerosa chorando, sem conseguir responder à
Carolina… e o “diálogo” de Carolina com o taxista também é excelente! Por fim,
quando vai terminar de pagar as contas do hospital, Carolina descobre que Jayme
esteve no hospital no dia em que a sua mãe morreu, então ela sabe que foi ele –
e ele não faz questão de esconder: toca
para ela o áudio que “Julia não suportou ouvir”.
Agora, o
ódio que Carolina sente de Jayme cresceu consideravelmente.
Mas o que
isso significa em ações futuras?
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