Power Rangers RPM – Danger and Destiny: Part 2
“Somewhere
out there, there’s a world waiting to be rebuilt”
Também
exibido em 26 de dezembro de 2009, “Danger
and Destiny: Part 2” é a segunda parte do Season Finale de “Power Rangers RPM”, e nos despedimos
oficialmente de uma das melhores
temporadas da franquia. Curiosamente, eu não acho que tenha sido o melhor
Finale de “Power Rangers” (talvez
porque a sequência de ação desse último episódio tenha sido muito centrada em
Scott, Flynn e Summer, enquanto o roteiro foi claramente escrito com Dillon
como o protagonista da temporada, então senti falta dele mais presente na
ação), mas é um episódio eletrizante e que finaliza muito bem uma história diferente contada em 32 episódios… eu
gosto de como “Power Rangers” parece
se permitir arriscar-se quando está enfrentando um possível cancelamento…
Como era o
caso.
“Power Rangers RPM” brincou com a ideia
de uma temporada pós-apocalíptica, na qual os últimos humanos sobreviventes
estavam abrigados na Cidade de Corinth. Agora, no entanto, a cidade não é mais
segura como fora outrora, já que híbridos controlados por Venjix estão sendo
acionados por todo lado, e a redoma não consegue mais manter o próprio Venjix
do lado de fora… alguma coisa precisa ser feita urgentemente para acabar com Venjix de uma vez por todas. E esse é um trabalho em equipe, separado em
frentes – e essa é uma proposta da qual eu gostei nesse episódio: o fato de cada personagem ter a sua
importância em lugares e momentos diferentes. Gostaria de ter visto pelo
menos Dillon e Ziggy ao lado dos demais lutando contra Venjix? Sim. Mas ainda
assim a proposta é legal.
Scott, Flynn
e Summer enfrentam Venjix pessoalmente…
enquanto isso, Ziggy fica para trás para poder “proteger” a Dra. K de qualquer
coisa, enquanto ela fazia o que precisava ser feito: afinal de contas, a Dra. K
criara Venjix, e não tem ninguém melhor do que ela para destruí-lo. O mais
importante, agora, é encontrar uma maneira de permitir que os Power Rangers
morfem sem correrem o risco de serem “deletados” como Gem e Gemma foram no
episódio anterior e, para isso, a Dra. K precisa da ajuda de Tenaya – afinal de
contas, enquanto os capangas de Venjix acreditarem que ela é a fiel Tenaya 15,
ela consegue entrar em lugares que ninguém mais consegue… e é legal ver a Dra.
K e Tenaya trabalhando juntas, em uma verdadeira corrida contra o tempo.
Existe um
quê de tensão no fato de os Rangers
não poderem morfar durante uma parte do episódio – mas eles morfam no momento mais épico possível, quando
Venjix está atirando contra eles. Além disso, é excelente ver o Venjix todo confiante achando que pode, por
exemplo, deletar Scott, Flynn e Summer, agora que eles estão conectados ao
Biofield, assim como fizera com Gem e Gemma, mas é justamente isso o que a Dra.
K espera que ele tente fazer… e, assim, Venjix vai cometendo um erro atrás do outro, todos previstos
pela Dra. K, caindo perfeitamente na “armadilha” organizada por ela e por
Tenaya. E, no fim, Venjix não precisa lidar apenas com os três Rangers à sua
frente, mas com o retorno de Gem e Gemma como os Rangers Dourado e Prata.
Como eu
comentei inicialmente: eu gostei desse episódio e acho que é um bom
encerramento para “Power Rangers RPM”,
mas eu acho que faltou alguma coisa.
Faltou um momento mais grandioso e
que tivesse mais Rangers reunidos,
como em “Wild Force” e “Ninja Storm”, quando eles lutam sem os
poderes de Rangers, ou em “Mystic Force”,
que traz todos os Rangers reunidos em uma cena que é visualmente deslumbrante…
mas não posso dizer que a derrota de Venjix não ser em batalha, mas esmagado por uma parte da cidade é algo
inesperado, e também é bastante simbólico
que uma das grandes cenas do episódio seja o Dillon salvando a Tenaya e os dois
sobrevoando a cidade de paraquedas… dessa
vez, Dillon conseguiu resgatar a irmã, e isso é catártico para ele.
Depois da
aparente destruição de Venjix e com a Cidade de Corinth devidamente protegida,
entramos oficialmente em um clima de
despedida conforme uma espécie de “epílogo” se desenrola e descobrimos os
caminhos tomados por cada personagem… vemos a Dra. K chamando Ziggy pelo nome
pela primeira vez (!), enquanto ela conta que abrirão uma escola; Flynn cuidará
de uma oficina, fazendo o que mais gosta de fazer; Scott foi convidado pelo pai
para liderar um esquadrão, finalmente reconhecido; Gem e Gemma poderão explodir
coisas e receber por isso; Dillon, Summer e Tenaya, por sua vez, andarão por
aí, sem rumo, em busca desse “mundo que está esperando para ser reconstruído”.
E com o qual eles se deparam do lado de fora da redoma…
Gosto dos
paralelos entre o primeiro e o último episódio, e de como “Power Rangers RPM” é uma temporada bem escrita e fechadinha. E a
sequência final de “Danger and Destiny:
Part 2” é a prova de que Dillon é e sempre foi o protagonista de “RPM”: assim como, no primeiro episódio,
o vemos chegar à Cidade de Corinth e toda a história se desenvolver a partir de
sua junção à equipe, agora o vemos deixar a Cidade de Corinth para trás em
busca de um novo mundo, e sentimos que um ciclo está se fechando. Inclusive,
assim como vemos Dillon parar o carro e lutar contra grinders para proteger uma
flor crescendo no meio de um terreno tão improvável
lá no início da temporada, agora ele novamente para o carro para regar uma
flor… dessa vez, no entanto, nem ele nem
a flor estão sozinhos.
É o novo mundo esperando para ser
reconstruído sobre o qual Summer falara.
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