Glee 1x13 – Sectionals

“Nobody is gonna rain on my parade!”

UM DOS MELHORES EPISÓDIOS DA HISTÓRIA DE “GLEE”. Exibido originalmente em 09 de dezembro de 2009, “Sectionals” é o décimo terceiro episódio da primeira temporada de “Glee”, e leva o New Directions, finalmente, às Seletivas – a primeira competição que eles precisam enfrentar para manter o glee club do McKingley High. E tudo nesse episódio funciona de maneira perfeita: a maneira como a história de Puck ser o pai do filho de Quinn vem à tona, como os adolescentes precisam se virar sem a presença de Will Schuester, as músicas que são escolhidas para a apresentação quando tudo parece dar errado, a apresentação final na sala de ensaio, que é uma das minhas performances favoritas na temporada e na série… tudo nesse episódio é marcante!

Will Schuester assumiu a culpa pelos colchões que foram recebidos pelo New Directions no episódio anterior e que poderia desclassificá-los da competição, o que quer dizer que ele não poderá ir com os jovens para as Seletivas, e Emma assume o seu lugar – mesmo que o seu casamento com Ken tenha sido originalmente marcado para a mesma hora da competição. E, juntos, eles precisam decidir quais são as músicas que eles vão apresentar… Mercedes ARRASA cantando “And I Am Telling You I’m Not Going”, de “Dreamgirls”, e até a Rachel, que adora se sentir a estrela e ser o centro das atenções, tem que concordar que ela é incrível e que ela merece esse solo, então fica decidido que essa será a balada que eles apresentarão na competição…

Mas Rachel age de maneira egoísta do mesmo jeito quando escolhe contar para Finn que o pai do bebê de Quinn é o Puck. Desde que Mercedes descobrira a verdade, todo o New Directions, com exceção da Rachel, ficou sabendo – o que rende uma conversa nos celulares pelos corredores do McKingley High que é uma das melhores cenas até agora, e conta com a Santana dizendo que “sexo não é namoro” e a Brittany dizendo que “se fosse, ela e Santana estariam namorando”, e um silêncio hilário logo em seguida. Rachel descobriu sozinha, só prestando atenção… e, quando ela conta para o Finn, ele parte para cima do Puck e exige que ele e Quinn lhe contem a verdade, e é tarde demais para continuar com essa mentira… os nervos à flor da pele!

E, com isso, Finn não vai mais à competição.

Sem Will Schuester como professor e sem Finn como um dos líderes, o New Directions está desesperado quando todas as músicas que eles escolheram para a competição começam a ser cantadas pelas outras escolas – afinal de contas, a Sue vazou a lista em sua busca incessável de destruir o glee club do McKingley High. As meninas da Jane Addams cantam “And I Am Telling You I’m Not Going”, o que poderia até passar por uma infeliz coincidência, se não fosse o fato de logo seguida elas se apresentarem com “Proud Mary”, em cadeiras de rodas e tudo! O pessoal da Haverbrook Deaf Choir, por sua vez, se apresenta com “Don’t Stop Believin’”, deixando os New Directions desconsolados… agora, eles têm uma hora para pensar em algo e subir ao palco.

Gosto de como a Rachel toma a liderança, de como Santana confessa que “o glee club é a melhor parte do seu dia” e de como o Finn acaba aceitando conselhos do Mr. Schue e acaba indo à competição, com uma nova música que eles podem cantar todos juntos… Mercedes passa a função de uma nova balada para a Rachel, e ela se apresenta com algo que ela vem ensaiando desde que tinha 4 anos, e que combina perfeitamente com ela e tem uma mensagem PERFEITA para a Jane Addams e a Haverbrook… Rachel canta “Don’t Rain on My Parade”, originalmente interpretada por Barbra Streisand em “Funny Girl”, E AQUELA MÚSICA É DE ARREPIAR! Acho incrível como Rachel Berry domina aquela plateia, aquele palco, e como sua apresentação é de arrepiar!

Eu amo a apresentação do New Directions nessas Seletivas, eu amo o conceito de eles terem “improvisado” algo dentro de suas possibilidades, e eu gosto de como não parece nada exagerado que destoaria da ideia da série: é a primeira competição deles, não podia ser nada tão exagerado mesmo! “Don’t Rain on My Parade” termina com a Rachel aplaudida em pé e os demais se juntando a ela no palco para cantar “You Can’t Always Get What You Want”, dos Rolling Stones, que é meio que uma dica que o Will dá para o Finn antes de deixar o vestiário… e o que importa, além de uma coreografia elaborada ou algo assim, é a energia desses jovens no palco, é a conexão, é a aparência de que eles estão se divertindo – e, é claro, o talento inegável que lhes garante a vitória.

Fico muito orgulhoso por eles!

Também acho muito bonito como o Will, infelizmente sem poder estar presente, escuta tudo pelo telefone, e ele está emocionado e orgulhoso por tudo o que eles conseguiram!!! Will também tem uma cena importante com Terri quando ele a encontra sem querer em casa, porque ele escolhe ir em horário de trabalho dela, mas ela chega mais cedo, e embora a separação ainda não seja realmente definitiva, é o que Will dá a entender quando diz que olha para ela e não sente mais a felicidade e o amor que outrora sentira. E ele está inegavelmente apaixonado por Emma – ele mesmo percebe isso na conversa que tem com ela, vestida de noiva, depois de Ken a ter abandonado porque “ter mudado o horário do casamento para ir à competição foi a gota d’água”.

O episódio, que antecedeu um longo hiatus de 4 meses na exibição original, termina com uma das performances mais bonitas da temporada: “My Life Would Suck Without You” tem uma energia INCRÍVEL. Eu amo tudo nessa performance! Amo o fato de as cores serem coloridas, de o New Directions parecer estar se divertindo, e de como a coreografia preparada para aquela “apresentação especial para o Mr. Schue” é construída em cima de referências a outras músicas que foram apresentadas durante esses 13 primeiros episódios: temos o Kurt e as meninas com a coreografia de “Single Ladies”; a Quinn e as Cheerios com a de “I Say a Little Prayer”; a Brittany jogando cabelo como em “Hair/Crazy in Love”; as auréolas como em “Halo/Walking on Sunshine”; a coreografia de “Push It”.

Isso torna essa performance tão cheia de momentos, de memórias, de vida…

MARAVILHOSO DEMAIS!!!

 

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