Glee 1x16 – Home
“I am
beautiful, no matter what they say”
APRIL RHODES
ESTÁ DE VOLTA! Exibido originalmente em 27 de abril de 2010, “Home” é o décimo sexto episódio
da primeira temporada de “Glee”, e
outro EXCELENTE episódio que traz performances lindíssimas, muita emoção e
histórias importantes: temos o começo da amizade entre Mercedes e Quinn, quando
Mercedes parece estar se tornando alguém que ela não é para tentar se encaixar
nas Cheerios e nas regras absurdas de Sue Sylvester; temos o retorno de April
Rhodes, em cenas muito sentimentais com Will Schuester, e talvez ela esteja
finalmente tendo a chance de dar um jeito na sua vida; e temos o começo do
relacionamento entre Burt e Carole, o pai de Kurt e a mãe de Finn,
respectivamente, e essa é uma história que rende tramas boas em “Glee”.
O retorno de
April Rhodes acontece quando Sue reserva o auditório para as Cheerios para a
semana toda, o tranca com cadeados e Will precisa encontrar um novo lugar para
o glee club ensaiar, e isso o leva
até uma pista de patinação que está sendo comandada por April – e a uma das
minhas músicas favoritas na temporada: “Fire”.
Eu amo essa música e eu amo ouvir Matthew Morrison e Kristin Chenoweth cantando
juntos! Também é por isso que EU AMO TANTO o mashup de “One Less Bell to
Answer” com “A House is Not a Home”,
interpretada pelos dois quando April vai passar uma noite na casa de Will, que
está procurando alguém para alugar o seu apartamento… há tanta intensidade nas
vozes, nas expressões, na cena. Tanto sentimento, tanta dor…
E o Will
está um gostoso naquela camisa
branca, sério!
Assim como
aconteceu da primeira vez em que April apareceu na série, Will dá conselhos
para ela… toda a questão de “parar de beber” parece não ter dado muito certo, e
agora April é a amante de um cara rico de 75-80 anos, e o Will a ajuda a
entender o óbvio: que ela merece mais do
que isso. Depois de uma noite na casa de Will e uma conversa séria com ele
na pista de patinação no dia seguinte, April resolve fazer alguma coisa a respeito, e é absurdo e hilário como a
história se resolve, com o cara morrendo na frente dela e ela recebendo 2
milhões de dólares para não colocar a boca no trombone, o que quer dizer que
ela pode refazer a vida, quem sabe ir tentar a chance na Broadway, e ela ainda
compra o auditório de presente para o glee
club, onde eles se apresentam com “Home”.
A nota final
de Kristin em “Home” sendo
TOTALMENTE GLINDA!!!
Mercedes,
por sua vez, está sendo pressionada por Sue Sylvester a perder quilos se quiser
continuar sendo uma Cheerio… Sue não quer que ela use calça, mas saia como as
demais, e ela a instrui a perder 5 quilos antes de uma matéria importante para
uma revista em uma semana, ou então “ela está fora do time” – e mesmo sempre
tendo se sentido tão bem com seu próprio corpo, Mercedes faz de tudo para se
encaixar, porque ela finalmente está “em um lugar de prestígio na escola”. É
desesperador, na verdade. O episódio mostra como as demais Cheerios se submetem
a um tratamento nada humano de Sue Sylvester, e Mercedes não escuta os seus
amigos de verdade que estão dizendo que o que ela está fazendo não é saudável…
até ela passar mal e desmaiar.
Curiosamente,
quem aparece para apoiar a Mercedes na enfermaria nesse momento é Quinn Fabray,
e é muito forte o que ela diz sobre “já ter estado no lugar de Mercedes”, e
sobre como “estar grávida e ter que se alimentar bem pelo bebê fez com que ela
se perguntasse por que ela não fazia isso para ela mesma”: MUITO BOM! Ali,
nasce a amizade de Mercedes e Quinn, que será importante nos próximos episódios,
e eu gosto de como é a voz inesperada de Quinn que faz com que Mercedes resolva
tomar uma atitude, e então ela se apresenta no grande dia importante para Sue
Sylvester fazendo um discurso lindo sobre aceitação, e canta “Beautiful”, que é uma música poderosa,
com uma mensagem importantíssima… e ela recebe o apoio e os aplausos dos amigos
e da escola.
É uma cena
emocionante!
Por fim,
temos o Kurt ainda alimentando aquela não-saudável paixão secreta por Finn… e,
na esperança de conseguir alguma coisa,
descobrimos que ele juntou o seu pai com a mãe de Finn há aproximadamente um
mês – e Finn descobre isso quando percebe que a mãe está diferente, se
arrumando, comprando roupas novas e vendendo algumas coisas de casa… quando ela
tenta vender a poltrona que era do pai, no entanto, Finn se opõe. Aqui, temos
dois pontos paralelos: o de Finn e o de Kurt. Finn está sendo profundamente
egoísta com toda a questão de “não querer que a mãe namore”, e ele leva um
chacoalhão muito perfeito de Carole quando ela diz que ele nem conheceu o pai:
ele está morto há 16 anos e ela tem o direito de reconstruir a sua vida.
Kurt, por
sua vez, também agiu de maneira egoísta, porque ele só queria a chance de estar
perto de Finn e, quem sabe, dividir um quarto com ele, e agora ele percebe que
talvez ele tenha errado. Kurt entrega muita emoção na performance de “A House is Not a Home”, na sala do glee club, e nos lembramos disso mais
tarde, quando Burt e Carole saem para comer com os dois filhos e Burt começa
uma conversa com Finn sobre esportes e Kurt
se sente excluído… aquilo é tão forte e tão triste para um filho gay que
sente que não tem sobre o que conversar com o pai. E em nenhum momento eu culpo
o Burt, porque eu acho que ele é um pai incrível e fico muito feliz de ele
entender e amar o Kurt, mas eu entendo perfeitamente o que o Kurt está sentindo
ali…
Como se Finn
fosse “o filho perfeito que o Burt sempre quis”.
Não é nada
disso, Burt não pensa assim porque nunca quis mudar nada a respeito de Kurt, e o
fato de ele se dar bem com Finn e ter sobre o que conversar com ele não vai
fazer, de modo algum, que ele ame menos
o Kurt – mas as inseguranças vêm à tona. Kurt e Finn até se juntam para
“separar” Burt e Carole, mas o Finn acaba voltando atrás, eventualmente… no
momento em que ele vê Burt na sua casa e tem um monte de coisa para dizer, mas
Burt diz primeiro, e Finn finalmente entende que ele ama mesmo a sua mãe, e que
ele pode fazê-la feliz, e ele não tem nenhum direito de querer impedir isso. É
uma cena bonita de Burt e Finn… mas o Kurt vendo do lado de fora enquanto os
dois se sentam para assistir a um jogo e conversar é muito doloroso…
Algo em que
o Kurt terá que trabalhar agora. Um novo arco para ele.
Para mais
postagens da minha revisita a “Glee”,
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A Mercedes cantando Beautiful é incrível
ResponderExcluirCom certeza!!! Lindíssimo mesmo
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