Kidnap – Ep. 04: Trademark Owner

“Se eu tivesse alguém que me amasse do jeito que você ama o Mhen, eu não pediria mais nada da vida”

 

Expectativas ajustadas? É hora de sentar, relaxar e curtir “Kidnap”. Com um episódio bastante sentimental e todo romantiquinho, a série deixa claro o tom escolhido para a história, e vemos Min e Q se aproximarem cada vez mais, ao mesmo tempo em que fica cada vez mais evidente que os dois construíram uma família com o Mhen – é essa a sensação que temos quando eles estão compartilhando uma refeição, assistindo a um filme, brincando no quintal ou imaginando que estão em uma gravação ou qualquer coisa assim… é para ser leve, é para gerar uma sensação boa, e eu repito o que eu venho dizendo desde que a série estreou: não tem como não gostar, se eu sou completamente apaixonado pelo Ohm. E posso dizer? Acho que o tempo dos episódios está na medida certíssima para essa história!

No início do episódio, agora que Min aceitou “ajudar” Q com toda aquela história de pedir resgate ao pai dele, os dois escrevem juntos a carta do “sequestro” com algumas instruções, e basicamente o Q espera que o pai desista do caso que está colocando as vidas deles em perigo… na verdade, ele tem certeza de que o pai o fará ao ler a carta, mas fica decepcionado quando, dois dias depois, ele assiste na televisão que o pai segue investigando o caso de tráfico de drogas. Toda a questão de o Q se sentir negligenciado pelo pai, no entanto, não é bem a verdade, como eventualmente descobrimos, porque o pai de Q tem alguém o observando de perto… alguém que lhe manda fotos que são a garantia de que Q está bem… ainda que ele esteja supostamente sequestrado.

Porque ele não está… ele escolheu ficar ali com Min.

Na ausência de Min, que sai para trabalhar e cumprir um acordo perigoso que fizera (!), Q resolve ajudar Mhen a impressionar a garota de quem ele gosta, Jeen – e ele leva Mhen para aprender a andar de moto. Eu gosto muito de como o Q se importa com Mhen, e como ele fica feliz em vê-lo sorrindo, visivelmente contente com a nova experiência e com a atenção que Jeen lhe dispensa… mas Min não fica nem um pouco contente com eles terem saído daquela maneira, e ele acha que “Q colocou a vida de Mhen em perigo”. Algumas cenas, que não duram muito, são mais dramáticas nessa trama, com o Mhen explodindo com o irmão e se trancando no quarto, por exemplo, o Min exagerando na briga que tem com o Q ou o Mhen passando mal e desmaiando.

Felizmente, está tudo bem com ele; é só uma gripe… severa.

O dia de Jeen, Mhen e Q terminara com chuva, o que quer dizer que Q também acaba pegando uma gripe, e isso é, no fim das contas, o melhor que poderia ter acontecido… Min já está arrependido da maneira como explodira, e sabe que precisa pedir desculpas ao Q, e o seu pedido de desculpas vem na forma de um cuidado quando ele percebe que o Q não está se sentindo bem – E QUE CENA PERFEITA! Gosto muito do cuidado demonstrado por Min, gosto demais da clara tensão sexual que transborda da cena enquanto Min está limpando os braços e o peito de Q (os olhares e as respirações aqui!), e de como o Min entregando para Q usar a camiseta que ele o proibira inicialmente de usar é algo simbólico e significativo. Tudo construído com muita atenção e sensibilidade.

Há pedidos de desculpas mútuos naquela cena… com palavras e sem.

Também amo a maneira como toda a parte final do episódio é um amorzinho, e de como a relação de Min e Q continua se construindo e se intensificando. Depois que tudo fica bem e a paz volta a reinar naquela casa, Min, Q, Mhen e Jeen se sentam para assistir a um filme, e Min cobre os ouvidos de Q quando sabe que vai ter o barulho de tiro no filme, porque ele sabe como o Min se sente quando escuta o barulho de tiro… a atenção e o cuidado de Min reconhecidos pelo olhar já completamente apaixonado de Q é algo muito bonito de se assistir! Naquela noite, quando Q tem um pesadelo, que remonta a um trauma do passado que provavelmente vai explicar muita coisa, ele acorda e se sente seguro ao lado de Min… então ele se aconchega e volta a dormir.

Por fim, ganhamos dois outros momentos MARAVILHOSOS. O primeiro deles é, na verdade, uma propaganda, mas às vezes as séries da GMM encontram uma forma de tornar as propagandas ótimas (o café em “1000 Stars” e o salgadinho em “Bad Buddy”, por exemplo), e o Min limpando a boca de Q gera um bom momento, embora eu me recuse a acreditar que o Min nunca tenha reparado naquela pintinha charmosa que o Q tem ali. Depois, aquela cena de clima gostoso quando Min, Q e Mhen estão “brincando de gravar um filme”, e quando eles estão meio caídos no chão e próximos um do outro, Min fica olhando para Q como se a ficha estivesse finalmente caindo… ele já está apaixonado há algum tempo, na verdade, mas talvez agora ele não possa mais negar para si mesmo.

Curioso com o futuro!

 

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