The Hidden Moon – Episódio 2

“Só pode existir uma lua”

Interessante o suficiente para que eu queira ver mais um episódio… não interessante o suficiente para que eu esteja inteiramente empolgado, no entanto. “The Hidden Moon” tem um começo bem mais morno do que eu esperava – de alguma maneira, isso desperta a minha curiosidade. O segundo episódio da série explora bastante a questão de os personagens estarem presos dentro de um loop, o que acentua a teoria de que todos eles morreram naquele acidente de carro do Piloto de “The Hidden Moon”, e essa é uma proposta narrativa que me interessa… por outro lado, já parece tão óbvio que é isso que eu me pergunto se existe alguma pegadinha, alguma reviravolta à frente. E é a espera por essa virada que prendeu a minha curiosidade.

Por enquanto.

Acho que, de modo geral, esse episódio é mais gostoso de se assistir do que o primeiro… ainda não acho nenhuma grande obra-prima – como talvez eu esperava que fosse –, mas eu me envolvi mais com o episódio e com os personagens. As coisas me parecem menos forçadas aqui, e já começo a relevar alguns problemas de atuação que me incomodaram mais na semana anterior (embora eu ainda ache que alguns tons precisam ser ajustados). O conceito desse segundo episódio é o reconhecimento do loop… diferente de um loop temporal, no qual os eventos se repetem fielmente até que se interfira, aqui a repetição está nos elementos: o mesmo cardápio nas refeições, e as visitas aos mesmos lugares (a cidade, a biblioteca e a loja em que Khen compra aquele brinquedo).

Inicialmente, a maioria do grupo não reconhece o loop. Eles não tentam ir a lugares diferentes para se dar conta de que algo está errado – apenas o Bing. Durante a noite, Khen vê o Bing andando para longe da casa e, no dia seguinte, ele parece atordoado, até o momento em que ele fala aos amigos que talvez eles não tenham ido a lugares diferentes porque não podem ir a lugares diferentes… na noite anterior, conforme ele conta desesperado, ele tentou reservar um hotel para passar a noite e chamou um táxi, mas quando ele desceu do táxi, ele estava novamente naquela casa em que eles estão ficando… como se ele não pudesse sair dali. Faz muito sentido que tenha sido o Bing a “descobrir” esse loop, já que ele sempre foi o mais “sensitivo” do grupo.

Como os amigos não querem acreditar em Bing, ele os desafia a tentar sair eles mesmos – e ele descarta o convite para tentar voltar a Bangkok no dia seguinte: eles podem tentar agora mesmo, porque ele não quer mais ficar naquela casa. E, então, acontece exatamente como Bing dissera: eles dirigem para longe, mas o caminho os leva de volta para a casa… o que provavelmente só pode querer dizer que eles estão mortos e seus espíritos presos aos lugares que visitaram no dia em que morreram, mais ou menos como em “American Horror Story: Murder House” e outras histórias de fantasmas. Depois dessa confirmação, Khen, Toh e Bing entram para investigar a “casa mal-assombrada”, sem se dar conta de que provavelmente são eles a assombrá-la

Agora nos perguntamos qual vai ser a participação de Mas nisso tudo… afinal de contas, Mas sempre foi tratado como “o fantasma”, e eu acredito que existem duas possibilidades: 1) Mas é mesmo um fantasma, e a casa está habitada por fantasmas de diferentes épocas, o que faz todo sentido, é claro; ou 2) de alguma maneira, Khen e os demais foram levados de volta no tempo e eles são os fantasmas assombrando a casa de Mas na época em que ele ainda está vivo. É a possibilidade de um plot twist, né? De todo modo, o episódio explora brevemente a história de Mas e de sua família, e ainda traz uma conversa bacana entre Khen e Bing antes de eles se deitarem para dormir, na qual Khen fala sobre Mas e sobre como “ele é bonito”. Achei que Bing ficaria com mais ciúmes…

Sentimentos de Bing por Khen ainda a serem esclarecidos.

A última cena do episódio é a cena da qual eu mais gostei no episódio todo. Khen está do lado de fora da casa, molhado por uma chuva de sangue (!), enquanto Mas está na janela, olhando para fora… quando Khen entra, ele está estranhamente seco (poderes que só um fantasma teria), e ali acontece a primeira interação de verdade entre Khen e Mas – e ela é mais bizarra e sombria do que estávamos esperando! O QUE QUER DIZER QUE EU AMEI. Mas fala sobre como os nomes de ambos significa “lua”, e completa dizendo que “só pode existir uma lua”, então ele empurra Khen para fora da janela, sem cerimônias… gosto da cena justamente porque ela nos pega totalmente desprevenidos, e “The Hidden Moon” ainda segura o mistério de como será a interação de Khen e Mas.

Ainda precisamos de mais cenas dos dois juntos para entender.

 

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Comentários

  1. Me sinto burro pq vc elabora teorias super consistentes e eu não kkkkk

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    1. Que isso, amigo! hahahaha Eu só acabo pensando muito sobre os episódios quando sento para escrever... tem coisa que só me surge quando eu estou comentando, daí começo falar de algo do episódio e as ideias vão se juntando. A escrita ajuda muito na "formação de teorias" :)

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