The Lord of the Rings: The Rings of Power (Os Anéis de Poder) 2x04 – Eldest
Tom
Bombadil, Ents e… Grand-Elf?
Acredito que
foi aqui que a temporada finalmente me ganhou… QUE EPISÓDIO BOM! “Eldest”, o quarto episódio da segunda
temporada de “Os Anéis de Poder”,
traz referências deliciosas a “O Senhor
dos Anéis” e algumas sugestões
bacanas – tudo com um ritmo melhor do que o que acompanhamos nos episódios
anteriores e sempre com um visual belíssimo (embora, aqui, eu precise ser
sincero e dizer que a série ainda tem cenas escuras
demais e é um pouco triste não poder ver direito o que está acontecendo por
longos minutos). Tivemos um pouco mais da jornada de Elrond e Galadriel, uma
dinâmica que eu acho fascinante, e a temporada dá destaque ao “Estranho” e às Pés-Peludos,
e, ao fazê-lo, mostra que esses personagens têm boas histórias a contar…
No episódio
anterior, os caminhos do Estranho e das Pés-Peludos se separaram. Nori e Poppy
estão sozinhas, em um lugar desértico em busca do amigo, quando encontram
Merimac – alguém que parece um
Pé-Peludo, mas que se identifica como um “Grado”, e ele os leva até a aldeia em
que ele vive… uma aldeia liderada por Gund (embora ela não goste de ser chamada
assim) e que surpreende Nori e Poppy, porque elas nunca pensaram, antes, em
“Pés-Peludos que vivem em tocas”. Eu acho muito
gostoso explorar esses elementos porque sabemos que, em algum momento, os
Pés-Peludos serão os Hobbits que conhecemos em “O Senhor dos Anéis”, e esse episódio é riquíssimo na construção
dessa identidade com os antepassados de personagens como o Bilbo e o Frodo.
Poppy tem
uma cena emocionante com Gund, por
sinal, quando ela entende que os Pés-Peludos e os Grados têm um passado em
comum – os chamados “Pés-Peludos” são Grados que, há muito tempo, saíram em busca
de algo e que seguiram vagando para
sempre… é doloroso quando a ficha de Poppy cai e ela diz, com pesar, que
“ela não tem um lar”. Outro momento muito importante na Aldeia dos Grados
acontece quando Poppy e Nori falam sobre o amigo que elas estão procurando
porque o perderam no caminho… e, ao descrevê-lo, elas dizem que “ele é um
gigante”. Perguntadas se ele seria um elfo,
elas dizem que ele é “mais alto que um elfo”, e Gund o chama, então, de
“Grand-Elf”… o que soa muito parecido com
“Gandalf”, sabe?
Já meio que
conferimos ao “Estranho” a identidade de Gandalf no fim da temporada anterior,
com o comentário sobre “seguir o seu nariz”, mas esse episódio parece
concretizar isso – não apenas com ele sendo chamado de “Grand-Elf”, mas por
causa da amizade que ele faz quando conhece Tom Bombadil… nós sabemos que
Gandalf e Tom Bombadil são grandes amigos, tanto que ele está indo visitar o
Tom ao fim de “O Retorno do Rei”. A
dinâmica do Estranho e Tom Bombadil é excelente e repleta de magia – que é
justamente o que o Estranho gostaria que ele lhe ensinasse… aparentemente, no
entanto, o Estranho ainda não está pronto para isso, nem para ter seu próprio
cajado. De todo modo, as cenas são ótimas, os dois se tornam amigos e os
caminhos seguirão se cruzando…
Esperamos
que ainda em “The Rings of Power”.
Provavelmente
sim.
Arondir e
Isildur, por sua vez, estão em uma busca por Theo desde o seu desaparecimento
no episódio anterior, durante a emboscada, e eles precisam lidar com surpresas
como o fato de Estrid não ser inteiramente confiável, porque carrega a Marca de
Adar – mas talvez ela não seja ruim…
talvez ela só não tenha tido escolha entre se tornar um deles ou morrer em
Mordor. Afinal de contas, mesmo acorrentada, ela salva a vida dos dois quando
eles caem em uma espécie de pântano com uma criatura assustadora e sem-nome
(que Arondir decide chamar de “jantar”). A jornada deles leva ao resgate de
Theo, bem como à aparição dos Ents, o que eu achei uma graça… escuro demais, sim, mas foi bom vê-los e ver a promessa
que Arondir faz a eles.
Acho que os
Ents, aqui, combinam muito com os que conhecemos em “O Senhor dos Anéis”.
Por fim,
temos a jornada de Elrond e Galadriel, e é uma dinâmica curiosíssima dos dois,
justamente pelo quanto eles se importam um com o outro, mas, ao mesmo tempo, o
quanto discordam. Elrond já deixou claro, mais de uma vez, o quanto desgosta
dos Anéis de Poder e, portanto, ele não pretende seguir nenhum conselho dado
por ele… ele não vai tomar suas decisões, como líder dessa expedição, baseado
em visões dadas pelo anel de Galadriel – o que, ironicamente (ou não), acaba os
colocando em perigo em uma das minhas sequências de ação favoritas dessa
temporada de “Os Anéis de Poder”, na qual
eles enfrentam soldados enterrados há 1000 anos que se levantam. E, mesmo com
as diferenças, Elrond e Galadriel concordam em algo:
Derrotar Sauron vem primeiro.
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Eu queria perguntar se você já assistiu e pretende comentar aqui sobre os filmes da trilogia "O Pestinha" dos anos 90? É outro clássico da sessão da tarde.
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