Chiquititas Brasil (1ª Temporada, 1997) – A vingança de Maria Cecília
Baixa, hein? Bem baixa.
Carol e
Júnior estão finalmente começando um relacionamento… mas é claro que não será
tudo um “mar de rosas”, não é mesmo? Depois de eles terem constantemente se
aproximado durante algum tempo, e de eles finalmente terem se beijado, Carol
resolveu dar uma chance para o que
estava sentindo pelo Júnior, e então eles começam a namorar, com direito a
muitos beijos, sorrisos, e conversas sobre as memórias de como se sentiram
quando se conheceram – o clima é gostoso, a dinâmica entre eles é muito boa,
mas eles decidem manter o namoro em segredo por enquanto. A escolha é de
Carolina, que não quer que todo mundo fique comentando como ela está namorando
o chefe, sendo a delegada do sindicato dos operários, por exemplo.
Fiquei um
pouquinho tenso achando que o relacionamento poderia ser abalado depois de mal
ter começado, quando começa um bafafá a respeito de uma pulseira que o Beto
encontrou na casa do Júnior – felizmente, acaba sendo uma história rápida e bem
divertidinha que dura apenas um capítulo, aproximadamente. O Beto encontra a
pulseira, a história chega na Clarita e ela resolve contar para a amiga, antes
que ela “crie muitas esperanças com o Júnior”, e a Carol fica furiosa inicialmente, dizendo que “vai
matar o Júnior” e que não acredita que ela ficou com outra mulher na mesma
noite (!), mas quando a Clarita fala sobre a pulseira que o Beto encontrou, a
Carol rapidamente se dá conta de que perdeu a sua pulseira e acaba caindo na
risada…
É um alívio!
Enquanto
isso, Maria Cecília descobre que está grávida (mas não sabe se o filho é do
Júnior ou do Tobias), e fica furiosa ao descobrir o namoro de Carol com o
Júnior – eles querem manter em segredo, mas não são lá muito cuidadosos. Quando
o Júnior anuncia que vai sair para almoçar, tanto o Beto quanto a Maria Cecília
acabam o seguindo… ele porque quer descobrir quem é a mulher com quem o patrão
está saindo; ela, porque quer flagrar os dois e tirar fotos. E é o que ela faz.
Beto fica um pouco chateado ao saber do namoro porque ninguém lhe disse nada (“A minha própria irmã e o meu chefe e eu não
sabia de nada!”), mas ele acaba ficando feliz no fim das contas. O problema
é mesmo a Maria Cecília, que tira uma foto do beijo e a expõe na fábrica…
Então, os
companheiros de Carol se voltam todos contra ela: a chamam de traidora, de
vendida, e não estão dispostos a ouvir nada do que ela tem a dizer. Carol se
sente culpada, sente que eles não estão errados em se voltar contra ela, porque
ela é a delegada do sindicato e o Júnior é o chefe deles, então ela se sente
mal por não ter dito a verdade de uma vez… triste, Carol anuncia que vai deixar
o cargo no sindicato e que vai pedir demissão, o que deixa o Júnior incomodado:
ele não acha que ela precise tomar uma
decisão tão drástica. Deixar o cargo é uma coisa, mas deixar a fábrica? Graças
ao Beto, Júnior descobre que foi Maria Cecília quem tirou as fotos, e ela nem
faz questão de negar, em uma cena na qual ela assume totalmente uma postura de
vilã de novela…
Asquerosa,
convencida, absurda.
Maria
Cecília fala um monte sobre Carolina, sendo que nem a conhece de verdade. Ela
acha que o que fez de tirar a foto e colocá-la na fábrica foi certo, porque,
nas suas palavras, Carolina é “corrupta”, e ainda diz a Júnior que ele está
“perturbado” e está saindo com “uma cobra com cara de anjo”. Furioso, o Júnior
diz que Carolina está querendo pedir demissão por causa disso, e que quem
deveria estar pedindo demissão era ela, a Maria Cecília. De todo modo, Júnior
resolve fazer algo a respeito, e chama os funcionários da fábrica para
conversar com eles e pedir que pensem a respeito do que estão fazendo e que não
cometam uma injustiça com a Carol, que sempre zelou por seus direitos e, no
fim, eles acabam percebendo que ele tem razão e convidando Carol a retornar.
Em paralelo,
Gabi está tendo algum tipo de avanço: durante as madrugadas, ela fala ao
telefone com alguém, chamando o nome de “Miguel”, e percebemos que aos poucos
sua memória está voltando. Júnior a encontra recitando “Romeu e Julieta”, que, segundo a Valentina, foi uma peça que ela
encenou no acampamento em que ela e o Miguel se apaixonaram, e Júnior descobre
que Gabi está ligando, nas madrugadas, para uma farmácia, que é a mesma
farmácia na qual o Miguel trabalhou durante um tempo… então, Gabi não está tão
distante quanto eles pensam, e isso é algo que incomoda profundamente a Carmem.
Enquanto isso, a Carmem também está tentando descobrir qual é o misterioso
segredo que Valentina e o Dr. José Ricardo estão guardando…
Mas ela não chega a lugar nenhum.
Curiosamente, graças à Gabi e um gravador.
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de Luz
Talvez deve ser porque eu cresci com a versão de 2013, mas eu acho muito estranho ver que a Maria Cecília era uma vilã e o Tobias era só o marido dela que levava chifre na versão de 1997, gosto que a versão de 2013 humaniza vários personagens, e por mais que a Fábrica Pureza ter sido substituída pelo infame Café Boutique foi uma escolha de roteiro bastante criticada na época, pelo menos teve a capacidade de dar mais personalidade ao Tobias e a Maria Cecília.
ResponderExcluirEu concordo que o personagem do Tobias é bem mais interessante na versão de 2013... mas eu fui uma dessas pessoas criticando a troca da fábrica pelo café hahahaha O ambiente do café é extremamente burguês, enquanto da fábrica era algo muito mais proletário, e essa era a intenção: a Carolina de 1997 estava se formando em Serviço Social, era líder de sindicato, toda crítica, algo que foi muito perdido na sua caracterização na nova versão. Mas isso é porque essa crítica social toda é algo que a Íris Abravanel não entende, não se importa e não queria discutir.
Excluir"a Carolina de 1997 estava se formando em Serviço Social, era líder de sindicato, toda crítica, algo que foi muito perdido na sua caracterização na nova versão."
ExcluirEnquanto na versão de 2013, ela estuda Psicologia(não é uma critica, até porque eu estudo psicologia mas pois é, né).
"Mas isso é porque essa crítica social toda é algo que a Íris Abravanel não entende, não se importa e não queria discutir."
Pelo menos nos remakes de novelas mexicanas infantis e nos primeiros capítulos de As Aventuras de Poliana, ela até abordava temas mais maduros, em contraste com as novelas mais atuais que são mais leves e geralmente não tocam em assuntos polêmicos.