Glee 1x21 – Funk

“We want the funk!”

Olha, eu preciso dizer que eu cairia igualzinho a Sue Sylvester, tá? Eu jamais resistiria ao Will Schuester todo provocante e sedutor daquela maneira… QUE HOMEM! Exibido originalmente em 01 de junho de 2010, Funk é o décimo primeiro e o penúltimo episódio da primeira temporada de “Glee”, e confesso que ele não figura entre os meus favoritos – uma pena, porque não acho que ele tem a energia necessária para anteceder um Finale. Não é que seja um episódio ruim, mas ele não tem a força de outros episódios da temporada, que são profundamente emocionantes ou absurdamente engraçados, mas eu acho que é um episódio importante no qual Will ensina ao New Directions que existe algo que eles podem fazer que o Vocal Adrenaline não pode…

Funk. É preciso de ALMA para o funk.

O episódio começa com a Rachel tendo o seu coração partido porque o Vocal Adrenaline invadiu o auditório do McKingley High e o Jesse está no palco com eles… e como tem um boato circulando por aí que “o Vocal Adrenaline perdeu o ritmo” ou qualquer coisa assim, eles resolvem mostrar para o New Directions que isso é mentira, e performa “Another One Bites the Dust”, como uma maneira de assustar o glee club do McKingley High, a um mês, mais ou menos, das Regionais… pode ser que a mensagem deles tenha sido passada, porque o New Directions fica realmente pra baixo depois disso, mas o Will tem razão quando diz que se eles se deram ao trabalho de vir ali fazer isso e encher a sala deles com papel higiênico, talvez eles estejam um pouquinho assustados.

A história também acaba dando uma ideia inusitada a Will Schuester… Rachel parece ter perdido a vontade de tudo: e, segundo ela, esse era o plano de Jesse o tempo todo, porque eles sabiam que partir o seu coração tão perto da competição a deixaria desestabilizada, e o New Directions não pode vencer sem ela. Enquanto escuta a Rachel, Will tem uma ideia, e resolve seduzir a sua arqui-inimiga, que não para de provocá-lo e está dizendo, agora, que vai usar a sala do glee club para colocar os troféus das Cheerios assim que eles perderem as Regionais… e o Will sabe muito bem o que está fazendo com “Tell Me Something Good” – eu acho o Will um grande gostoso, então não me surpreende que eu fique balançado. E posso dizer? Eu amo o fato de ele não ser “perfeito”.

Sabe? “Glee” tem muito isso de ter os seus personagens, mesmo os protagonistas, tomando decisões equivocadas e fazendo coisas que não são consideradas “boas”, e eu acho isso sensacional e corajoso! Não quero dizer que o Will estivesse certo, mas pouco me importa, na verdade, e eu me diverti sim com o troféu quebrado, porque não acho que tenha sido pior que as coisas que a Sue fez com eles a temporada toda, e eu amo o toque de deboche quando ele diz que “derrubou” – se eu for sincero, eu gosto dessa faceta mais caótica do Will. E todo o plano ironicamente FUNCIONA. A Sue escrevendo no seu diário sobre “sentimentos por Will” é uma das cenas mais hilárias do episódio (A PARTE DA CABEÇA É SENSACIONAL!), e as Cheerios sem rumo pelos corredores também.

Will deixa Sue Sylvester plantada em um encontro que marcara com ela, e o seu plano funciona melhor do que ele podia imaginar, porque Sue de fato sente alguma coisa, no fim das contas. Mas o próprio Will é bom o suficiente para desfazer a sua maldade eventualmente, talvez pelas Cheerios que precisam disso mais do que pela Sue, mas ele se importa quando a vê deitada na cama, falando sobre o medo de ficar sozinha, o que é uma cena bem surpreendente, na verdade. Depois, eles voltam para a dinâmica tradicional deles, e eu me diverti com a Sue ganhando as Nacionais, dando entrevista e chegando na casa de Will com o troféu gigantesco que ganhou, e vou dizer até mais: TEM TENSÃO SEXUAL ENTRE ELES ALI, SIM. É caótica e absurda, sim. Mas tem!

Toda a história do funk traz performances como “Loser”, com o Finn e o Puck indo trabalhar com a Terri para conseguir dinheiro para pagar pelos pneus furados do Vocal Adrenaline, e “Good Vibrations”, que o Will avisa que não é funk, mas é intensa e passa a mensagem do trio… mas o destaque fica mesmo para Quinn, com “It’s a Man’s Man’s Man’s World”, em uma performance totalmente absurda com outras adolescentes grávidas, mas eu gosto de como a Quinn ganha importância quando ela fala sobre como se sente com as pessoas a encarando, apontando dedos, julgando, fazendo comentários maldosos… algo pelo que Mercedes passou sua vida inteira, e Quinn não entende como ela consegue. Gosto da trama de Quinn ir morar com Mercedes.

(Ainda que seja algo bem breve)

Por fim, o Vocal Adrenaline tem mais uma cena para tentar desestabilizar o New Directions, quando jogam ovos em Rachel, e eu adoro a transição da expressão de Jesse durante a sequência – mas se isso foi pensado para deixar Rachel pior ainda do que ela estava, ironicamente parece lhe dar força… e eu amo o glee club querendo defendê-la de toda maneira, e o Kurt dizendo que “a Rachel é uma deles e só eles podem humilhá-la”, mas o Mr. Schue decide que eles vão dar uma resposta ao Vocal Adrenaline no palco, e é assim que eles trazem a divertida e cheia de vida “Give Up the Funk”, que faz com o Vocal Adrenaline o mesmo que eles fizeram com o New Directions no início do episódio: os deixa atordoados… eles nunca conseguiram fazer um número de funk antes.

Agora, que venha as Regionais!

 

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