Heartstopper 3x06 – Body

“Oh my God, he’s so hot!” – JONATHAN BAILEY, MEUS AMORES!

Chegamos ao quinto volume de “Heartstopper”, e eu gosto de como a série faz uma transição bastante convincente entre tramas diferentes que se complementam… gosto de ver o Charlie e o Nick começando a se sentir prontos para dar um passo diante no relacionamento deles, e de como a insegurança de Charlie está ali presente, conectada aos problemas que o vimos enfrentar nos episódios anteriores, e a terapia é um fator importante que o ajuda a seguir em frente, tomar decisões acertadas e se sentir confiante. A cena inicial de Charlie em uma sessão de terapia com Geoff quatro meses depois de ele ter deixado o internamento traz alguns momentos excelentes, que inclusive nos ajudam a entender como não tem sido necessariamente fácil

É um processo. E o Charlie sabia disso.

Mas, quando Geoff pede que ele liste algumas coisas que melhoraram nesses quatro meses, Charlie quer mencionar o seu namoro com Nick… eles tiveram uma briga feia que levou a uma recaída, mas eles parecem estar mais fortes desde então. E tem algo curioso (e natural) acontecendo a eles, que é o fato de os beijos deles estarem esquentando depressa demais – eu ADORO aquela cena dos dois se beijando avidamente na escola e precisando se conter eventualmente. E Charlie conversa sobre isso com Tao e Isaac em uma cena muito fofa que tem tudo a ver com a amizade deles e com a confiança que eles têm uns nos outros… Charlie não se sente seguro o suficiente para tirar a roupa na frente de Nick, porque não sabe o que ele vai achar do seu corpo…

Uma coisa, no entanto, é rapidamente tirada do caminho: Charlie descobre depressa que ambos estão querendo a mesma coisa… afinal de contas, Nick dissera lá em Paris que “ainda não estava pronto para fazer sexo”, mas isso foi há muito tempo. Durante o seu aniversário de 16 anos, e com uma ajudinha do álcool no seu corpo, Charlie puxa Nick para si na cozinha para dizer que tem algumas coisas em mente. Eu amo a sinceridade patrocinada pelo álcool, com o Charlie dizendo que “só pensa nisso”, e do Nick dizendo que ele também está pensando nisso. Nada vai poder acontecer naquela noite, é claro, porque o Charlie está bêbado de verdade, mas é bom que essa conversa aconteça… e, na manhã seguinte, Nick pergunta se ele “se lembra da noite anterior”.

É bom que os dois estejam na mesma página e saibam disso.

A festa de aniversário de 16 anos do Charlie é um máximo, com todos os amigos reunidos na casa sem pais e barraquinhas no quintal… temos a Imogen e a Zahar se acertando depois de as coisas terem estado “estranhas” nos últimos meses, por exemplo, e temos momentos maravilhosos da Tori e do Michael – que talvez só sejam assim tão incríveis para quem conhece um pouco mais da história deles graças a “Um Ano Solitário”. Mas gosto de ver o Michael chegando com o presente para o Charlie, da Tori puxando o Michael pela mão, dos dois com um copo de refresco na mão olhando para o Charlie e os amigos se divertindo no quintal, ou do Charlie provocando a Tori na manhã seguinte quando percebe que o Michael passou a noite na casa…

Em paralelo, Elle recebe um convite para dar uma entrevista em um rádio local, e parece ser uma grande oportunidade… mas acaba sendo uma experiência terrível. Elle tem feito muito sucesso em sua rede social desde que começara a postar sua arte, e agora já tem mais de 50 mil seguidores, e é sobre isso que ela espera falar quando é chamada para a rádio – mas as coisas acabam tomando um rumo diferente quando ela recebe perguntas que a deixam desconfortáveis, de uma entrevistadora totalmente sem tato e possivelmente transfóbica. Foi bom ouvir a Elle dizendo que “a pessoa que ela entrevistou antes era transfóbica”, quando a entrevistadora traz uma discussão levantada antes, mas isso afeta Elle… e ela não precisava passar por isso.

É uma cena tristíssima.

Mas falemos de algo bom? JACK MADDOX. O escritor por quem Charlie Spring é completamente fascinado nos quadrinhos de “Heartstopper” é interpretado na série por ninguém menos do que o JONATHAN BAILEY, e, então, eu preciso dizer que eu entendo perfeitamente a sua obsessão… quer dizer, é o Jonathan Bailey! Gostei muitíssimo da cena com Jack Maddox, e de como uma pequena historinha é construída ali, do Nick talvez um pouco enciumado com a empolgação de Charlie desde que Jack entra para a sua entrevista até o momento em que o Nick sai todo desconcertado depois de ele e o Charlie conversarem brevemente com Jack Maddox na sessão de autógrafos, e então ele admite que ele é mesmo muito gato… acho que o Jonathan Bailey tem esse efeito sobre as pessoas.

Acredito que essa cena com Jack Maddox é, de certa maneira, uma boa introdução para o que vem depois, quando o clima começa a esquentar entre Nick e Charlie mais uma vez e Nick parece disposto a tirar a roupa de Charlie, mas o Charlie confessa que “fica nervoso em tirar a sua camiseta”. Charlie diz que ele não é “gato como o Jack Maddox”, e Nick é o namorado mais fofo do mundo, tentando trabalhar essa insegurança do Charlie e dizendo que ele é lindo, que ele o ama e que ele o deseja… novamente, não é algo que “vai se resolver magicamente”, mas o Nick é um fofo, e o Charlie consegue reconhecer essa insegurança, tanto para o Nick quanto para o seu terapeuta, que lhe dá bons conselhos sobre como, se ele e Nick confiam um no outro, tudo vai ficar bem…

 

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