I Hear the Sunspot – Episode 12 (Finale)
“Obviously,
I like you too”
Eu vou sentir
tanta, mas tanta saudade desses personagens e dessa série! “I Hear the Sunspot” é marcante: delicado, sensível, ocasionalmente
divertido… Taichi e Kohei fizeram com que nos apaixonássemos por essa história
que foi contada com responsabilidade e com o coração, e agora eu me despeço com
um pouco de pesar, porque adorei cada minuto que passei ao lado deles, mas
também com um sentimento de satisfação porque sei que tivemos uma grande
história sendo bem contada, em toda a sua importância e representatividade.
Taichi e Kohei tiveram seus altos e baixos, tiveram seus problemas de
comunicação, mas sempre foram muito verdadeiros, e agora poderão colher os
frutos desse relacionamento que cultivaram de maneira inusitada, mas sincera.
As coisas
não ficaram tão bem resolvidas entre eles quando Taichi saiu da faculdade
porque tinha descoberto o que queria fazer da vida e ia trabalhar em uma
empresa que realiza treinamentos para ensinar a língua de sinais e tornar
alguns ambientes mais inclusivos. Ele não falara nada a respeito disso com
Kohei, mas foi Kohei a inspiração
para que Taichi resolvesse trabalhar com isso, e é EMOCIONANTE ouvi-lo falar
sobre isso: seu discurso sobre como ele espera, com o seu trabalho na Sign,
criar ambientes mais seguros nos quais Kohei e outras pessoas como ele não se sintam apartados do mundo é
inspirado, e combina com o personagem. Taichi sempre foi muito certo das coisas em que acreditava, sempre
falou com intensidade sobre elas.
É por isso
que ele é tão incrível!
Quando
Taichi reencontra Maya, ele tem a oportunidade de conversar com ela sobre o que
acontecera da última vez em que se viram, e talvez seja apenas ali que Maya
entenda de verdade qual é a história
de Taichi e Kohei: como Taichi não estaria falando daquela maneira ou fazendo
tudo o que ele está fazendo se Kohei
fosse apenas mais um amigo… é justamente o que Taichi precisa entender e
saber expressar. Maya diz que não vai contar para Kohei sobre onde Taichi está
trabalhando, porque acha que Kohei não gostaria de saber por qualquer outra
pessoa que não o próprio Taichi, e esse é meio que um incentivo para que Taichi
o busque, para que ele converse com ele… para que ele não deixe que essa
relação tão intensa entre eles acabe sem motivo.
Felizmente,
os dois se encontram depois de algum tempo sem se ver, mas não um tempo tão
longo como talvez a prévia tenha querido nos fazer acreditar. Taichi vai a um
festival com os amigos, o mesmo a que Kohei fora com a mãe, e quando os dois se
perdem das pessoas com quem foram, eles encontram um ao outro, como se fosse o
destino dizendo que eles precisam se ver,
eles precisam conversar… adoro a intensidade que existe no olhar de Kohei
quando ele segura o braço de Taichi, para que eles não se percam novamente, e é
palpável a tensão que existe enquanto os dois tentam conversar como costumavam
conversar antes, mas ambos têm coisas a
mais a dizer, e eles não sabem se tem coragem de dizê-las. Até que Taichi
saia correndo, mexido…
Kohei fala
algo sobre como ele quer estar assim de volta com Taichi, como ele quer que
“eles possam conversar como amigos”, e alguma coisa se move dentro de Taichi,
um incômodo que faz com que ele saia depressa, talvez porque ele não queira ser apenas um amigo de Kohei – mas ele
nunca dissera isso a Kohei até então! Mas Kohei não deixa que ele se afaste
daquela maneira, não é assim que ele quer que eles se separem naquele dia,
porque ele teme que, se for, eles nunca mais voltem a se ver ou a conversar… e
é doloroso demais pensar que isso pode acontecer! Então, transbordando emoção,
Kohei faz uma declaração a Taichi, como ele fizera antes, para dizer que ele
ainda se sente assim a seu respeito… ele ainda gosta dele, como gostava antes.
E pede
desculpas por dizer isso novamente.
Dessa vez,
no entanto, Taichi não deixa que ele fique pedindo desculpas… ele o repreende
por pedir desculpas sem antes ouvir o que ele tem a dizer, então Taichi
expressa seus sentimentos com palavras PELA PRIMEIRA VEZ. E aquilo foi
perfeitamente emocionante! Taichi diz a Kohei que ele obviamente também gosta dele (!), e que ele quer estar com ele. A
intensidade sempre presente de Taichi transmite toda a sua emoção e toda a sua
verdade, e aquilo atinge Kohei de uma maneira quase física – primeiro como uma
surpresa quase incrédula, depois como uma felicidade que mal cabe dentro dele,
porque Taichi se sente da mesma maneira a
seu respeito. Então, eles se abraçam, encontram conforto um no abraço do
outro, sabendo que eles compartilham sentimentos…
E que eles
sempre estarão ali um pelo outro.
A última
cena de “I Hear the Sunspot” não
poderia ser diferente. Ela traz Taichi e Kohei de volta à faculdade, de volta
ao lugar onde eles se conheceram quando Taichi escorregou de um barranco, e
onde eles tantas vezes se sentaram juntos para almoçar… e quando Taichi
pergunta a Kohei o que ele faria se ele “pudesse começar de novo”, Kohei
permite que tantas memórias boas com Taichi retornem a ele – vemos flashes de momentos como o Taichi
escorregando no primeiro dia e ficando com o almoço de Kohei e outros momentos
bonitos que eles tiveram juntos, e entendemos perfeitamente o Kohei: não há nada que precisasse ser mudado.
Então, se ele pudesse “começar de novo”, ele gostaria que as coisas fossem
exatamente do jeito que elas foram…
Afinal de
contas, foi isso que levou um ao outro. E não há nada melhor do que isso!
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