Kidnap – Ep. 05: Realized
O abraço mais aconchegante do mundo.
Eu acredito
que “Kidnap” não vai entrar na lista
de “melhores do ano” porque ela é muito mais simples do que a sua premissa
permitiria… é uma série fofa com bastante comédia e romance, típica da GMM, sem
coragem de se arriscar. Ainda assim, eu repito o que dissera outras vezes: ela
tem o carisma do Ohm (e a beleza de um guarda-roupa com muitas regatas) e a boa
químcia de Ohm e Leng em cena, o que a torna gostosa de se assistir. Desde que decidamos a assistir despretensiosamente e sem esperar
grandes coisas, temos um romance leve e clichê em mãos que deve servir como bom
entretenimento de sexta-feira! Em “Realized”,
o quinto episódio da série, vemos Q descobrir coisas a respeito de Min que o
fazem questionar que tipo de pessoa ele
é…
Mas o que
ele já sente não vai mudar por isso.
No fundo,
ele sabe que tipo de pessoa é o Min. Eu gosto de como o Mhen, o irmão mais novo
de Min, vem trabalhando como uma espécie de “cupido”, sempre fazendo questão de
ressaltar a maneira como eles se tratam, como se comportam quando estão juntos,
e a verdade é que o Q pode negar o quanto ele quiser, mas ele gosta de ouvir
sobre a possibilidade de Min ter sentimentos
em relação a ele… inclusive, é tentando provar a Q que ele e Min não são
“apenas amigos”, como eles insistem em dizer, que Mhen o incentiva a ir até o
trabalho dele para levar um cartão que ele esquecera e, infelizmente, isso pode
colocar o Q em perigo, porque ele termina dentro
da boca do leão. Ele acaba no QG de Yada, justamente a mulher que o quer
morto…
É um pouco desesperador ver o Q vagando por aquele
cassino e, depois, conversando com Yada, mas também precisamos dizer: ele é bastante imprudente, né? Não é a
primeira vez que o Q faz uma coisa dessas e, na vida real, ele acabaria morto.
De todo modo, Yada acha que pode negociar
com Q para que ele convença o pai a deixar
de lado o caso em que está trabalhando – ela até diz que pode garantir que
ele e o pai ficarão em segurança, mas Q também sabe que o pai não está muito
inclinado a deixar o caso para trás… afinal de contas, ele mesmo já incentivara
o Min a mandar uma carta dizendo que ele estava sequestrado e pedindo resgate,
e nada disso fez com que o pai dele voltasse atrás em suas investigações. É
claro que há informação ali que o Q desconhece…
O pai de Q
não o deixou à sua própria sorte, como ele acredita. Não é que ele não se importe com o filho, mas mais que
ele sabe que ele está bem enquanto
estiver com Min. No episódio anterior, descobrimos que havia alguém
enviando fotos e informações de Q para o pai dele, e esse episódio nos revela a
identidade desse “espião”, que é, na verdade, UM AGENTE DUPLO: Suea, o
personagem de Papang, acaba de se tornar infinitamente mais interessante, e eu
estou bem feliz com isso… quero ver até quando ele vai conseguir se dividir
entre seus dois trabalhos sem ser descoberto por Yada, e como será sua
interação futura com personagens como o próprio Min – acredito que existe um
potencial a ser explorado nessa parte da trama, e espero que “Kidnap” o faça.
Depois de
visitar o “trabalho” de Min e descobrir que “ele é o favorito de Yada”, Q
começa a se perguntar que tipo de pessoa
é Min, e como saber se pode confiar nele… mas, no fundo, ele conhece Min tão bem que ele sabe que ele não é uma má pessoa.
Naquela noite, depois de ter explicado para Q que estava trabalhando para
conseguir dinheiro para devolver o dinheiro que recebeu pelo sequestro dele,
Min pega suas coisas para dormir fora do quarto que vinha compartilhando com Q
– e, quando Q acorda de um de seus rotineiros pesadelos, ele olha para o lado
desejando que Min estivesse ali, como das outras vezes… quando ele abre a porta
para buscá-lo, Min já está do lado de fora, esperando por ele. O poder daquele
abraço dentro do qual ambos se sentem seguros!
Essa relação
foi construída desde o segundo episódio, e chegamos a um ponto no qual acreditamos nela. Entendemos por que Q se sente seguro nos braços de
Min (além de que quem não queria estar nos braços do Ohm, né?), e como é
reconfortante escutar a promessa feita por Min. Qualquer ameaça de sombra sobre
o relacionamento e a confiança deles parece se dissipar depressa, porque eles
sabem quem são e quem o outro é… e o que são um para o outro. Toda a sequência
na qual Min leva Q com ele para o trabalho de dublê, para “distrair a sua
cabeça”, é muito bonita: eles riem, se divertem e fazem declarações que não
contam com as palavras “Eu te amo”,
mas é como se contassem… ou o Min dizendo que “não suportaria vê-lo morrer” não
equivale a um “Eu te amo”?
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Sinceramente eu estou amando Kidnap, para os padrões da gmmtv a série está ótima, e na minha humilde opinião, até o momento é o que de melhor ela nos entregou este ano.
ResponderExcluirEu acho que ela é gostosinha, eu me divirto assistindo, mas ela está bem dentro dos "padrões GMM", com uma premissa que podia ser mais, sabe? Mas tudo bem, é o que ela está se propondo a entregar... não é o que outras produtoras teriam feito com essa premissa, nem o que a própria GMM chegou a entregar em séries como "Moonlight Chicken", mas eu sei que "Moonlight Chicken" É um ponto fora da curva para a GMM hahaha
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