Kidnap – Ep. 06: Between the Notes

LQVE.

Antes de qualquer outra coisa, eu tenho que deixar registrado: o beijo de Min e Q foi bonito de se assistir, e o tesão com que o Ohm tirou aquela camiseta é um espetáculo que eu nem sei explicar! “Kidnap” chega ao seu sexto episódio, oficialmente a metade da série, e eu sigo achando que ela está bem aquém do que esperávamos e, principalmente, do que era possível com a premissa e com o elenco… mas eu não consigo desgrudar os olhos da tela, porque eu acho gostoso de se assistir. É um romance clichê e previsível da GMM que, inclusive, abusou de flashbacks da maneira mais brega possível nesse episódio? É. Mas ainda assim está cumprindo o seu papel de divertir em uma noite de sexta-feira quando eu chego em casa cansado de uma semana de trabalho.

Não é uma obra-prima, não é marcante, não é imperdível… mas é legal.

Durante toda a primeira parte do episódio, Min estava professando o seu amor por Q – Mhen acredita que ele “tem uma chance” e que deve “investir”, então Min faz um chaveiro escrito “LQVE”, porque ele “queria colocar a letra Q em LOVE”, o que é meio brega demais para se assistir… mas é a representação apurada de muita gente quando se apaixona! Min entrega o presente a Q, explica o que quer dizer e faz uma declaração aberta sobre como tem sentimentos por ele, e Q responde dizendo algo sobre “não saber como se sente em sua relação ainda” e sobre precisar de tempo… juro que, por um minuto, eu achei que o Q estava brincando e que ele logo diria que “ok, já pensou a respeito”, mas ele realmente parecia querer um tempo, mesmo depois de tudo…

Quer dizer, ele já tá bem apaixonado pelo Min, não é possível que ele não saiba disso.

O ritmo e o clima do episódio mudam quando Suea aparece na casa de Min trazendo com ele Yada – ela pretende falar com Q, mas Min diz que ela terá que passar por ele para falar com qualquer pessoa naquela casa… eu sinto que, de alguma maneira, algumas coisas estão se fechando rápido demais (?) em “Kidnap”, e eu meio que temo que a série acabe focando apenas no romance, mesmo que eu seja uma pessoa que adora um romance e um bom clichêzinho. De todo modo, a “visita” de Yada também conta com a aparição surpresa do Sr. Kacha, o pai de Q (!), e com toda a verdade sendo revelada para Mhen, que descobre as ações recentes de Min para poder pagar pelas suas contas no hospital… e ele é contra o irmão aceitar esse tipo de emprego por ele.

Antes de ir embora, Kacha conversa também com Min, tentando oferecer para ele dinheiro o suficiente para ele quitar as dívidas com o tratamento do irmão e dizendo que ele pretende levar Q para um outro lugar seguro… Q ouve apenas parte dessa conversa, então ele assume que Min aceitou o dinheiro oferecido pelo seu pai – e quando Min o encontra lutando boxe sem luvas, Q acaba compartilhando com ele uma história de seu passado… a história do porquê de ele ter tanto trauma do barulho de tiro, a ponto de não ser capaz de ouvi-lo nem mesmo em um filme sem ter uma crise de pânico. O fato de Q compartilhar com Min toda a história do sequestro que culminara na trágica e traumatizante morte de sua mãe representa a confiança que ele tem em Min.

E a confiança não é desperdiçada… quando Min entende que Q acredita que ele aceitou o dinheiro oferecido pelo Sr. Kacha, Min explica que ele não ficou nem com um baht – afinal de contas, ele fizera uma promessa a Q. Naquela noite em que Q dormiu sem o Min e acordou assustado de um pesadelo, Min segurou a sua mão e prometeu, como Q pedira, que nunca as soltaria… e ele pretende cumprir essa promessa. Aquele momento bonito em que a promessa é relembrada e reforçada, culmina em Q levando Min para conhecer um lugar ao qual ele não costuma levar ninguém, porque é seu refúgio e onde ele se sente seguro: o estúdio no qual ele grava músicas. Gosto muitíssimo das cenas que saem dali, como o Q cantando para o Min ou soprando seus machucados…

E, é claro, o beijo.

QUE BEIJO!

Gostei DEMAIS do primeiro beijo de Min e Q em “Kidnap”, porque sinto que as coisas se construíram para chegar àquele momento – àquele sentimento de desejo, de conexão e de urgência. Ohm e Leng estão absolutamente lindos e beijando com vontade depois de Q responder ao “Eu gosto de você” de Min com um “Eu também gosto de você”, e eu amo a entrega à cena e ao sentimento dos personagens… eu amo a maneira sexy e excitante como Min tira a camisa, e eu amo o detalhe da expressão de Q olhando para ele, porque aquela expressão só pode ser descrita como “tesão” (e é totalmente compreensível, porque o Ohm está exibindo um físico de tirar o fôlego, convenhamos). Eventualmente, eles precisam se “interromper” porque o Min está machucado e tudo o mais…

Fica para outro momento, o que é uma sacanagem. Como conter toda essa vontade agora?!

Mas eu amo os sorrisinhos marotos de Min e aquela atitude de “É sério? Vai me deixar assim?”

Ai ai.

 

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