Kidnap – Ep. 07: Nothing Left
Início e fim.
Um pouquinho
de drama característico de um Episódio 11 “das antigas”? “Nothing Left”, o sétimo episódio de “Kidnap”, segue avançando no relacionamento que Min e Q engataram no episódio anterior, quando
confessaram o que sentiam um pelo outro e tiveram uma sequência quase quente na gravadora onde Q
produzia suas músicas… agora, no entanto, eles podem ser “separados” por causa
dos perigos que os rondam desde que o pai de Q decidiu investigar um caso de
tráfico de drogas e não está disposto a abrir mão dele, mesmo que isso
signifique que a sua vida, a de Q e de outras pessoas estejam em risco. Preciso
ser sincero comigo mesmo e reproduzir aqui o que postei em uma rede social: sem o Ohm tirando a camisa como distração,
fica mais evidente que o episódio é fraco.
Sei que não
posso ficar repetindo isso para sempre, e sei que já falei em outras reviews sobre “ajuste de expectativa”, e
eu ainda acredito nisso. “Kidnap” não
é o que eu esperava que fosse, e eu não sei se eu já disse isso dessa maneira, mas vamos lá: eu ADORO um
romancezinho simples e cheio de clichês, mas eu acho que existem histórias em
que eles cabem melhor… “Kidnap” tem a
questão de partir de uma premissa que abriria portas para várias coisas
diferentes e corajosas e, no fim, acaba nos passando a sensação de “mais do
mesmo”, que é o que o canal está acostumado a entregar em 90% de suas
produções. É essa possibilidade de
ser algo a mais que escancara a covardia do roteiro e o comodismo da produção
que geram essa sensação agridoce.
Ainda na
energia de ser sincero comigo mesmo,
não foi um episódio abaixo da média que “Kidnap”
vem apresentando, isso é verdade, mas há um exagero no drama que pode ter
funcionado para algumas pessoas, mas que eu não consegui comprar e, portanto,
minha experiência foi afetada… muito do episódio é dedicado ao romance de Min e
Q que está em uma fase de lua-de-mel (e realmente, até parece que dois homens
adultos como eles não teriam terminado o que eles começaram na gravadora e se
interromperam sem nenhum motivo concreto), e tem toda aquela coisa melosa (meu
Deus, o que aconteceu com o meu eu romântico?!) com direito ao Q dando de
presente para o Min o colar com o seu nome, como que para “clamá-lo como seu”.
Eventualmente,
as coisas se complicam quando Kacha
não faz o que Yada esperava que ele fizesse em seu depoimento… preciso dizer
que eu vejo muita gente julgando o Kacha, e eu acho que pode existir um
problema no fato de ele colocar a sua
família em perigo, mas eu não consigo não admirar a sua coragem e a sua
responsabilidade. Ele não vai se dobrar às chantagens de uma criminosa só porque ela quer, e não é como se ele
não tivesse ao menos tentado proteger
o Q, fosse mandando-o para fora ou colocando o Suea para observá-lo enquanto
ele estava morando na casa de Min. E também é preciso ressaltar aqui que os
caras de Yada já estavam invadindo a casa de Min e batendo em Q antes mesmo de saberem o que Kacha diria
em seu depoimento.
Foi triste
ver o Q apanhando, mas ele tem toda aquela coisa de “querer bancar o herói”, e
ele consegue proteger o Mhen de alguma maneira… e o Min chega eventualmente,
graças à câmera que ele instalou na casa, para acabar com toda a situação –
infelizmente, no entanto, Min já está ferido, sangrando e termina dali para o
hospital. É a ida de Q ao hospital que encaminha todos os próximos passos do
roteiro, porque Kacha tem uma conversa sincera com Min do lado de fora do
quarto, falando sobre como o filho vai
com tudo quando ama alguém – e como as coisas tendem a ficar muito mais
perigosas agora, para todos eles… para ele mesmo, para o Q, para o Min, para
todo mundo. E o conselho é claro: é hora
de se afastar. É doloroso, mas Min sabe o que fazer…
Quando ele
entra no quarto para ver o Q, ele já tinha tomado uma decisão.
Achei
“adiantado” o tipo de drama entregue, mas acho que ele é bem-vindo, até para
dar corpo à série. Quando Min e Q estavam finalmente abraçando o que sentem um
pelo outro e começando um relacionamento, Min se afasta – tanto porque ele não
pode colocar o irmão em perigo, quanto porque sabe que Min vai estar mais
seguro se for embora, como seu pai quer que ele vá… o término oficial, no entanto,
é recebido com lágrimas e sofrimento. E Min garante essa distância entre eles
quando esvazia a casa para que Q não tenha como encontrá-lo… acho que foi uma
cena bonita, se ignorarmos o exagero, aquela em que Q chora sozinho na casa
vazia enquanto o Min chora em outro lugar, assistindo ao Q através da câmera
instalada… mas esse drama não vai durar.
Acho que a
prévia do próximo também quebrou um
pouco o sentimento desse episódio!
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