Merlin 3x09 – Love in the Time of Dragons
Cadê os Winchesters?
Exibido
originalmente em 06 de novembro de 2010, “Love
in the Time of Dragons” é o nono episódio da terceira temporada de “Merlin” – e não figura entre os meus
favoritos. Não é, de modo algum, um episódio ruim, e eu acho que eu teria
gostado muito mais dele se ele viesse
em algum ponto na primeira metade da temporada, mas não é uma boa sequência a “The Eye of the Phoenix”, que parece
ter introduzido um clima de reta final
que não é mantido aqui… não me sinto mais próximo do clímax da temporada com o
episódio. Ainda assim, é um episódio bem bacana centrado em Gaius e traz uma
das cenas favoritas dos fãs de “Merlin”,
que é quando o Merlin está tristinho por se desentender com o Gaius e o Arthur
fica tentando animá-lo.
Olha como ele pode ser fofo… à sua maneira.
Uther chama
Gaius para investigar algumas curas
milagrosas que têm acontecido nas redondezas e que finalmente chegaram a
Camelot – ele teme que magia esteja
envolvida nessas tais curas. Gosto de como o episódio coloca em palavras
explícitas aquilo que sempre entendemos e sempre pensamos: como Uther Pendragon é hipócrita, porque ele não vê problema em
utilizar magia quando é a sua família que está em perigo. Gaius e Merlin
vão até à taverna cujo dono milagrosamente melhorou, mesmo depois de Gaius não
dar esperanças de poder curá-lo, mas Gaius retorna dizendo ao rei, com
confiança, que não houve magia envolvida nessa cura… apenas algum tipo de
tratamento que ele ainda desconhece porque não sabe tudo.
Merlin, no
entanto, sabe que ele está mentindo… magia foi
usada em Camelot, e Gaius sabe por quem: Alice, uma mulher de quem ele chegou a
ser noivo em algum momento do passado, e que ele não vê há pelo menos 20 anos.
Algo trouxe Alice de volta a Camelot e Gaius escapa no meio da noite para
procurá-la, sendo observado de perto por Merlin, e os dois parecem reviver o que tiveram no passado,
conforme eles vão se tornando cada vez mais próximos e Alice é trazida para
morar na casa de Gaius. Mesmo que não tão feliz, Merlin poderia aceitar dormir
no chão para que Alice ficasse com o seu quarto… mas ele não pode aceitar que
ela esteja criando uma mantícora dentro de uma caixa – ou pelo menos é o que
parece, em um primeiro momento.
Gaius, no
entanto, NÃO ACREDITA EM MERLIN. Cego pelos seus sentimentos por Alice, Gaius
não consegue enxergar que ela está
diferente… e que ela é um perigo (embora eu não fosse ficar tão triste
assim se ela conseguisse o que queria). O plano de Alice, incentivado pela
mantícora, é matar Uther Pendragon, e ela tem um motivo para querer vingança:
quando ele comandou aquela caça à magia, ela precisou escapar de Camelot, e foi
quando ela e Gaius se separaram. Agora, ela planeja envenenar o remédio que
Gaius prepara para Uther e que ele toma toda
noite… e quando Uther está à beira da morte (pela 1287425ª vez), Merlin
entende qual era o plano de Alice, e Gaius não pode continuar fingindo que não
tem nada diferente com ela…
Assim, Merlin
denuncia Alice, que é imediatamente presa por traição – é muito forte a cena em
que o Merlin dá de ombros, dizendo a Gaius que “era ele ou Alice”, e Gaius
responde que “não era sua decisão a tomar”. Mas os dois trabalham juntos para
salvar a vida de Uther Pendragon (NÃÃÃÃÃO!) e para livrar Alice do poder da
mantícora… para isso, eles precisam atrair a mantícora para fora da caixa e
destruir a caixa que, na verdade, é um portal e a conecta a outro mundo de onde
ela extrai a sua energia. É uma grande cena, com direito ao Gaius usando magia
(!), e é bom ver a parceria restaurada de Gaius e Merlin… e quando Alice é
sentenciada à morte pelo uso de magia, Gaius faz o mesmo que fizera há tantos
anos e a ajuda fugir.
Era o que
ele tinha que fazer.
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