[Season Finale] The Lord of the Rings: The Rings of Power (Os Anéis de Poder) 2x08 – Shadow and Flame
“The free
peoples of Middle-Earth will Always resist you”
Bom, muito
bom… mas ainda não excelente, ainda não imperdível. Eu gosto muito do universo
criado por Tolkien, e há muitas boas histórias a serem contadas na Terra-Média,
mas eu ainda acredito que “Os Anéis de
Poder” precisa encontrar o seu tom. Temos o ar épico que “O Senhor dos Anéis” sempre teve, e um
visual impecável (nas cenas em que eu consigo enxergar algo), mas sinto que o
roteiro ainda está tentando se encontrar… finalizo o último episódio me
perguntando qual foi a real importância dos Pés-Peludos nessa temporada, por
exemplo. Eu gosto muito de “Os Anéis de
Poder” e quero ver a série retornar e ser finalizada na forja do Um Anel
por Sauron, com a mesma fala de Galadriel que iniciou “A Sociedade do Anel”, mas ainda falta algo para que seja 10/10.
Uma das
minhas cenas favoritas do Finale
acontece ainda na introdução do episódio, antes da abertura, que é o momento em
que as escavações imprudentes do Rei Durin III, com sua ganância exacerbada
pelo Anel de Poder em seu dedo, finalmente cobram o seu preço sobre Khazad-dûm,
e temos a oportunidade de ver uma das criaturas mais icônicas de “O Senhor dos Anéis”, que é o BALROG.
Durante toda a temporada, na verdade, a ameaça
do Balrog esteve rondando Khazad-dûm, e ganhamos uma cena com tons épicos e
referências a “A Sociedade do Anel”,
e que culmina na morte de Durin III e, consequentemente, na entrega do poder ao
novo Rei Durin, agora o IV. Estou curioso para ver mais de Durin IV na próxima
temporada da série, agora como rei.
Como Rei,
Durin IV faz o que prometera a Elrond, que é enviar ajuda na batalha que se
desenrola em Eregion… gostaria de ter visto mais de Elrond nesse Finale.
Galadriel, por sua vez, é confrontada pelos Nove Anéis, e conhece a antiga forma élfica de Adar, sua
aparência em uma época em que ele ainda
atendia por outro nome, e ele tenta fazer um acordo com Galadriel para que
eles se ajudem e selem a paz entre Elfos e Uruks. Enquanto isso, Sauron tem uma
última cena com Celebrimbor, e é de tirar
o fôlego… especialmente porque Celebrimbor deixa um presságio de que os
Anéis de Poder ainda causarão a sua ruína – e
precisará de apenas um anel para derrubar o Senhor dos Anéis. Gosto desse
aceno, mesmo que seja fan service.
Assim como
no Finale da primeira temporada de “Os
Anéis do Poder”, parte da trama se centra em Galadriel e Sauron, agora em
um confronto direto que entrega uma boa sequência… Sauron sabe como atingir Galadriel, e é curioso como ele transita entre
aparências e nomes – de Annatar de volta a Halbrand, de Halbrand à própria
Galadriel, e da Galadriel, por fim, a Celebrimbor, amado e admirado pela elfa.
O confronto culmina no momento em que Sauron tenta matar Galadriel com a coroa
que “poderia ter colocado na sua cabeça”, e Galadriel fala sobre como os povos
livres da Terra-Média “sempre resistirão a ele”. Depois de se recusar a
entregar o seu Anel para Sauron e de mandar ele curar a si mesmo antes de
querer curar a Terra-Média, ela se joga…
Essa é,
talvez, a única participação realmente importante
de Elrond no episódio, e fico um pouco triste que ela tenha ficado cortado.
Gil-galad está tentando curar
Galadriel depois do golpe e da queda, mas não consegue salvá-la, então Elrond
diz que ele pode – E COLOCA O ANEL DE PODER. Aquela cena significa muita coisa,
porque é irônico que, depois de tudo, ele mesmo acabe usando um Anel de Poder, e ele o faz, apesar de todas as suas
ressalvas, porque salvar a vida de
Galadriel é mais importante… e essa parece ser a única maneira. Depois,
Elrond coloca o anel no dedo de Galadriel quando ela está bem… os sobreviventes
e foragidos de Eregion seguirão em frente, em busca de um novo lar e um
recomeço sob a liderança da Comandante Galadriel.
Por fim,
menciono a parte diminuta da trama dedicada aos Pés-Peludos, aos Grados e ao
Estranho, que finalmente podemos chamar
oficialmente de Gandalf. Depois de ter que escolher entre buscar o seu
cajado e ajudar as suas amigas, o Estranho acaba indo ao auxílio delas, o que
rende uma boa sequência contra um outro mago, até o momento em que os caminhos
precisam oficialmente se separar –
espero que a 3ª temporada de “Os Anéis de
Poder” escolha acompanhar mais o Gandalf do que as Pés-Peludos, porque elas
são personagens de quem eu já me distanciei por completo. Durante as
despedidas, conforme as Pés-Peludos se unem aos Grados em busca de um novo lar,
todos se despedem chamando o Estranho de “Grand’Elf”.
Depois da
partida dos pequenos, o Grand’Elf se prepara para retornar à casa de Tom
Bombadil, e é nesse momento em que, no meio do caminho, ele vê o seu cajado… o cajado que o escolhe.
Quando conversa com Tom Bombadil, mais tarde, ele entende finalmente que tudo
fora um teste, que ele devia mesmo
ter escolhido ajudar as Pés-Peludos: escolhido
a amizade e não o poder. Foi isso que o levou até o cajado que o chamava: a sua escolha certa. O Estranho entende,
também, que é assim que eles o chamarão: Gandalf.
Naquele momento, nos despedimos do personagem enquanto ele e Tom Bombadil
entoam uma canção que é exatamente a cara das obras de Tolkien… por ora,
ficamos por aqui; espero me envolver mais na próxima temporada!
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