Friends 2x16 – The One where Joey Moves Out
“Phoebe got
the whole world!”
Não importa
se é apenas temporário… COMO É TRISTE VER O JOEY INDO EMBORA! Exibido
originalmente em 15 de fevereiro de 1996, “The
One where Joey Moves Out” é o décimo sexto episódio da segunda temporada de
“Friends” e traz duas histórias
simplesmente maravilhosas e hilárias, e uma que fica um pouquinho abaixo das demais, mas ainda assim é muito gostosa de
se acompanhar: 1) temos o aniversário de Jack Geller, o pai de Monica e Ross,
um evento no qual Monica e Richard ficam se perguntando se eles devem assumir
que eles estão juntos ou não; 2) temos a Phoebe convencendo Rachel a ir com ela
fazer uma tatuagem; e 3) temos o Chandler e o Joey protagonizando uma “briga”
que acaba em uma das conclusões mais inesperadas
de “Friends”.
Toda a
história de Monica e Richard começou no episódio anterior, e eles ainda estão
vendo o que vai acontecer entre eles de verdade, por isso talvez não seja a
melhor decisão chegar contando para os pais de Monica sobre o namoro – pelo
menos é o que eles decidem de início, até porque a Monica acha que o pai pode
ter um derrame quando souber ou qualquer coisa assim. Mas as coisas vão saindo
depressa do controle porque a história
parece ter se espalhado de qualquer maneira, sobre como “o Richard está
saindo com uma ninfeta de 20 e poucos anos”… e o episódio tem um momento
icônico quando Richard e Monica se escondem juntos no banheiro para falar sobre
tudo o que está acontecendo do lado de fora e comparam as reações a cada um…
“Eu sou uma ninfeta!”
“E eu sou um herói”
QUE CRÍTICA!
Como
comédia, a história acaba funcionando incrivelmente bem, porque as reações são
hilárias! O Ross está particularmente engraçado, e eu sempre solto uma
gargalhada sincera naquela cena em que o Jack chega na cozinha com um bastão de
beisebol e o Ross o tira da mão dele: AQUILO É COMÉDIA PURA! Depois de uma
noite cheia de comentários, dos mais maldosos aos mais absurdos, Monica resolve
contar sobre o relacionamento dela e do Richard para os pais, e é muito bom ver
a reação da Judy mudando quando ela percebe que a pessoa de quem ela esteve
falando mal a noite toda era a própria filha… e aquele comentário do Richard
mais tarde sobre como “fazia tempo que ele e o Jack não corriam juntos”. Bem,
Monica não podia esconder isopor muito tempo.
A história
da tatuagem de Phoebe e Rachel tem toda aquela questão de o Ross não gostar de tatuagens, mas a Rachel queria muito fazer
uma, então a Phoebe a incentiva a ir e fazer, porque o Ross não pode mandar
nela, e ela tem toda a razão (eventualmente, o Ross acha a tatuagem linda e sexy, e rende um bom momento ao final do
episódio!), mas o engraçado mesmo da história é o fato de a Phoebe, quem
começou toda a história e incentivou tanto a Rachel acaba não tendo coragem de fazer uma… e ainda tem aquela história
toda de ela inventar que o minúsculo
pontinho azul, que é tudo o que ela faz antes de levantar gritando da
cadeira e ir embora, é “o planeta Terra visto de muito, muito longe, como a mãe
dela a vê do céu”, que eu amo!
Por fim, a
melhor história do episódio é, sem qualquer sombra de dúvidas, a história de
Chandler e Joey… eles têm uma pequena briga típica deles quando o Joey lambe
uma colher e a devolve para a gaveta junto com as colheres limpas, mas isso
acaba virando algo grande quando eles vão em um evento de outro ator de “Days of Our Lives” e Joey é convidado a
ficar com aquele apartamento do qual o outro ator está saindo, e ele pensa na
possibilidade. O texto da briga de Joey e Chandler é MARAVILHOSO, porque eles
parecem um casal brigando, e algumas coisas sérias são ditas. Eu,
particularmente, fico absolutamente triste pelo Chandler vendo o amigo pensando
em ir embora, e sofro quando ele sai do apartamento depois de “perder” a mesa
de pebolim.
E a história
não termina quando eles têm aquela conversa lindinha e fazem as pazes porque,
na verdade, eles se amam e não gostam de brigar um com o outro – mas a coisa
toda de “morar sozinho” acaba sendo algo sério para Joey, porque ele nunca
morou sozinho, e agora finalmente ele pode bancar um apartamento por conta
própria! Então, ele decide se mudar mesmo. Eu gosto de como “Friends” é uma comédia excelente, mas
também tem um coração imenso, e como consegue fazer com que sintamos pelos personagens, mesmo entre
risadas: a expressão do Chandler enquanto os amigos ajudam o Joey a encaixotar
as coisas, por exemplo, é muito tristinha… e aquele momento em que eles se
despedem e depois o Joey volta para dar um abraço no Chandler é lindo!
Como não amar
esses dois e a amizade deles?!
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