Kidnap – Ep. 11: Die for You

Novo sequestro.

O roteiro de “Kidnap” é tão raso e tão pouco levado a sério que nem mesmo o momento do grande clímax da série entrega um episódio realmente bom… talvez menos ruim do que os episódios anteriores, mas eu realmente não vi nada demais em “Die for You” como um todo. É mais um episódio raso, mal dirigido e que “resolve” as coisas de forma simples – e não sei nem o que esperar do episódio final, porque em parte eu sinto que “Kidnap” poderia ter sido encerrada nesse episódio e não haveria nada de importante restando para contar. De todo modo, como eu costumo elogiar o que me chama a atenção no episódio, uma coisa precisa ser dita: O SUEA ESTAVA ABSOLUTAMENTE LINDO. Mas basicamente é isso, esse é meu elogio a esse episódio.

Minhas reclamações constantes à série quase me levaram a abandoná-la, mas a verdade é que eu estava muito perto do final para isso, então ainda estou aqui… para esse episódio, que encaminha a série para o final, “Kidnap” tenta trazer de novo aquilo que lhe dá título: UM SEQUESTRO. Dessa vez, depois de Q marcar um encontro com o pai, com os dois tendo a chance de se entenderem graças à mediação de Min, ele acaba sendo sequestrado – e, dessa vez, o seu captor não é o futuro amor da sua vida nem nada assim… mas é igualmente incompetente, eu diria, porque Q só tem as mãos amarradas atrás de uma cadeira, e de uma maneira fácil de escapar, e isso é uma conveniência absurda (ainda assim, nem é o maior dos meus problemas com a série).

De todo modo, o novo sequestro de Q é o condutor da primeira parte do episódio, que conta com Kacha, Suea e Min vindo ao seu resgate… Suea com aquela camisa branca com vários botões abertos estava de tirar o fôlego, e eu tive até que pausar para admirar a sua beleza e twittar sobre isso; Kacha, por sua vez, tem a chance de se aproximar do filho, se arriscar e mostrar para ele, de uma vez por todas, que ele se importa, e ele não planeja deixar que aconteça novamente o que já acontecera antes; e, por fim, Min está ali para ser o apoio de Q e, também, para ser o herói quando Yada está com uma arma na mão. Min acaba levando um tiro de raspão, e nem isso gera o drama que se espera dessa fase de um BL… e, dali em diante, “Kidnap” volta ao seu ritmo e tom vergonhosos.

Tudo em “Kidnap” me passa a sensação de “potencial desperdiçado”. O novo sequestro que dura poucos minutos e o tiro de raspão no Min são as mais novas provas disso. A série não consegue nem se aventurar em algo mais dramático, o que talvez tenha sido bom, no fim das contas… o Leng não consegue sustentar cenas dramáticas de maneira convincente. Mas ainda acho que o fato de a vida de Min nunca ter corrido perigo e de sua recuperação ser mais rápida do que a recuperação de Mhen, que já estava no hospital desde o episódio anterior acaba diminuindo o impacto e a importância das cenas. Superficial, tratado de qualquer maneira, sem que seja marcante… infelizmente, essa é a sensação geral que a série está deixando conforme se aproxima do fim.

Muito da reta final é mais do que já vimos bastante do romance de Min e Q, sem grandes aprofundamentos e/ou novidades. Quando Min volta para casa, sedento por algum outro tipo de ação, Q é o namorado presente e carinhoso que ele costuma ser – e, durante a noite, ele resolve se desamarrar de Min e ir para a cozinha fazer um café, porque ele sabe que o mais recente sequestro vai despertar novos pesadelos nele, e ele tem medo de acabar machucando o Min graças ao seu sonambulismo… novamente, é para ser algo fofo e atencioso, e eu não tenho certeza de que a série consegue convencer disso, embora algumas pessoas menos críticas acreditem que sim. De todo modo, cheguei até aqui, não cheguei? Falta só mais um episódio e vamos terminar!

 

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