Turma da Mônica: Origens – Episódio 03: Quem quer ser um Limonário?

Recompensa: o sorriso de uma criança.

Enquanto a versão mais velha da turma segue tentando fazer com que a Mônica se lembre deles e da amizade que eles cultivam há tanto tempo, a turminha está “confinada” no Limoeiro Palace Hotel em uma semana chuvosa, enquanto o “tio da recreação” inventa diferentes jogos para tentar distrair as crianças. “Quem quer ser um Limonário?” é o terceiro episódio de “Turma da Mônica: Origens” e mantém um ritmo e um formato interessante! Dessa vez, Magali é quem vai tentar fazer com que a Mônica se lembre de sua história… e, para isso, ela tem o auxílio de sons, cheiros, objetos que fizeram parte da história da turminha… e uma tentativa de hipnose que a coloca em uma espécie de transe do qual Mônica pouco compartilha.

Gosto de como a história de “Turma da Mônica: Origens” traz essa faceta mais mística da Magali, que é algo presente nas histórias dos quadrinhos – foi muito presente no início da “Turma da Mônica Jovem”, também, desde “Quatro Dimensões Mágicas” –, e de como isso está presente na Magali mais velha que está contando a história e na Magali criança, que conhece a Madame Creuzodete no Espaço Esotérico do Limoeiro Palace Hotel. As duas ganham uma interação breve, mas importante, porque é nesse momento que a Madame Creuzodete fez uma leitura para Magali e a deixa com a carta da ESTRELA, que é algo que a Magali ainda guarda consigo até hoje, mesmo depois de tantos anos… está ali, agora, nas mãos da Dona Mônica!

Naquele dia, o tio da recreação preparara um jogo de perguntas e respostas, que é muito mais interessante e mais longo do que o capenga cabo de guerra que ele propusera como único jogo do dia anterior – e é uma chance e tanto para a Milena BRILHAR. Milena responde rapidamente a uma pergunta sobre onde fica o maior vulcão do Sistema Solar, e ela tem um monte de informações extras para dar sobre tal vulcão… na segunda pergunta, quando a “ajuda dos especialistas” é requerida, os “especialistas” resolvem pedir a ajuda da Milena, e ela dá uma dica à Mônica sobre como os animais em questão seguram a mão um do outro enquanto dormem para não serem levados para longe um do outro… se fosse só responder sem apertar o botão, Milena teria vencido facilmente.

Na última pergunta, Mônica é perguntada a respeito de uma fruta pesada e cheia de água, mas ela não confia em Magali quando ela sopra a resposta (“melancia”, óbvio), então ela acaba perdendo a competição e todas as fichas daquele dia. Isso gera uma cena tristinha entre Magali e Mônica quando Magali pergunta por que ela não confiou nela, e Milena aproveita o fato de Mônica visivelmente querer muito aquelas fichas para conseguir uma ajuda: ela oferece as suas de presente, mas Mônica deve ajudá-la falando mal do Limoeiro para os pais dela, porque a Milena não quer se mudar para lá… no fim das contas, nada sai como planejado, porque a única coisa ruim que Mônica tem a dizer sobre o Limoeiro é que “não tem veterinário”.

E a mãe da Milena é veterinária… mais um motivo para se mudar para lá!

Também preciso comentar a Denise sendo maravilhosa ao ver o cartaz sobre o desaparecimento do Sansão (“Recompensa: o sorriso de uma criança. Não vale a pena”), e o Cebolinha astuto observando e descobrindo “o segredo da máquina de brinquedos” dentro da qual o Sansão está – agora, ele pode usar isso ao seu favor! Ele prova a Mônica que consegue pegar um bichinho lá de dentro, mas não o faz (!), e oferece um acordo: se ela o ajudar na prova do dia seguinte, que é de escalada, ele a ajuda a conseguir o Sansão de volta, porque descobriu o segredo da máquina… então, ele estende a mão para a Mônica apertar. Enquanto os dois estão congelados ali na mesma posição, as versões mais velhas de Mônica e de Magali aparecem ali, como que “assistindo” à cena…

Mas o transe termina… Mônica vai precisar de outra pessoa para continuar contando essa história!

 

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