Turma da Mônica: Origens – Episódio 05: Paixão Nacional
“Só por curiosidade, essa menina não vai pegar o
Sansão nunca?”
Chegou a vez
do Cascão contar um pedacinho da história e ajudar a “Dona Mônica” a se lembrar
dos seus amigos, de como eles se conheceram em umas férias chuvosas no Limoeiro
Palace Hotel e, consequentemente, tudo o que aconteceu depois disso… “Paixão Nacional” é o quinto episódio de “Turma
da Mônica: Origens” e traz um pouquinho de futebol… afinal de contas, o Cascão SEMPRE amou uma partida de
futebol, então essa é a atividade que ele está fazendo com a Mônica quando
conta a sua parte da história – e ela segue sendo, mesmo depois de tantos anos,
UMA GOLEIRA IMPLACÁVEL. Inclusive, o fato de a Mônica ser uma excelente goleira desempenha um papel narrativo
importantíssimo, e ajuda a ir lentamente selando as amizades do grupo.
O Cascão
criança está empolgado porque a atividade daquele dia é o futebol, mas quando ele chega na quadra e percebe que a proposta
é futebol de sabão, ele murcha
completamente. Afinal de contas… água.
Então, Cascão aproveita a ausência da Mônica para se esquivar da partida,
dizendo que “o time precisa de um treinador”, e Magali também vai na onda do
Cascão… no caso dela, porque o “treinador” vai ficar do lado da mesa de comida.
Sem o Cascão e sem a Magali, a Mônica precisa
participar para que os times fiquem completos, e é assim que Mônica acaba
jogando com a Milena, enquanto o Cebolinha fica com a Denise (“Ala! Ulu!” “Ah, esquece o hino!”), e
tudo é uma competição divertida e gostosa de se acompanhar… tem até gol de
goleira e pênaltis!
É aqui nos
pênaltis que ganhamos o que eu considero a cena mais importante do episódio.
Com a mãe do Cebolinha grávida da sua irmãzinha, percebemos em vários momentos
como ele tem se sentido “deixado de lado”, e a Mônica também percebe isso… ela
percebe como é importante para o
Cebolinha fazer aquele gol, porque ele “prometera um gol para a mãe”, e dá para
ver na sua expressão a tristeza dos pais envolvidos demais com o bebê chutando
para prestar atenção à partida… então, ela deliberadamente abre as mãos
discretamente para deixar a bola passar, e então o Cebolinha faz o gol e ganha
toda a atenção que ele queria e merecia. No presente, o Cascão reproduz esse
chute e, dessa vez, a Mônica segura a bola, como poderia ter feito também no
passado, e ele tem uma confirmação…
“Eu sabia!”
Milena,
enquanto isso, está tentando descobrir qual
é o segredo da Denise… afinal de contas, ela não parece estar hospedada em
nenhum quarto, não é? Quando elas marcaram um encontro, ela mentiu que estava
hospedada no quarto 355, depois mudou o número para 325, e agora Milena está
esperando em frente a um quarto que está vazio – não tem hóspede nenhum ali
dentro. Empenhada em descobrir o que é que a Denise está escondendo, ela
resolve seguir a maior fofoqueira do Bairro do Limoeiro até o porão do hotel,
mas ela não descobre muita coisa… e tem uma experiência sinistra e sem respostas
que envolvem alguns lençóis, trovões que parecem vir de lugar nenhum e um grito
de susto. QUAL O SEGREDO DA DENISE, AFINAL?!
Gosto muito
de como “Turma da Mônica: Origens”
consegue mesclar bem a história contada com dois elencos diferentes, em
distintos momentos da vida. Quando a Mônica pergunta para o Cascão se “a
menina” vai conseguir pegar o Sansão ou não, o Cascão conta que “essa menina
tem o Sansão até hoje”, e então Mônica explora coisas guardadas no sótão de sua
própria casa… coisas como o gesso de “Turma
da Mônica: Lições” ou o vestidinho azul que ela usou na festa da Carminha
Frufru em “Turma da Mônica: A Série”,
e que bela maneira de encaixar referências a duas outras ótimas produções desse
universo! Por fim, Mônica chega até o Sansão e o abraça carinhosamente por
algum tempo. Ela pode até não se lembrar dos acontecimentos… mas o sentimento
está ali.
Para mais
postagens de “Turma da Mônica: Origens”,
clique
aqui.
Para outros textos da Turma da Mônica, visite nossa página: Cantinho de Luz
Comentários
Postar um comentário