Amigas e Rivais – Nayeli é deportada de volta ao México

Um romance com um lutador de boxe americano…

Nayeli conseguiu fazer a travessia ilegal do México para os Estados Unidos, unindo o seu sonho de ir para Los Angeles e tentar a fama com a necessidade de escapar da polícia por estar sendo acusada de homicídio. Uma vez do lado de lá da fronteira, Nayeli consegue um emprego como garçonete e, infelizmente, acaba se envolvendo com Frank, o marido de uma mulher que fez a travessia com ela – mas ele não parece confiável em nenhum momento, e nossa vontade é de poder alertar Nayeli a respeito disso! É em seu trabalho como garçonete, também, que ela conhece Johnny, um rapaz de Nova York que é um boxeador razoavelmente famoso, e que fica encantado por ela desde o primeiro dia que a vê… sua insistência, no entanto, desperta os ciúmes de Frank, que já expulsou a esposa de casa, e Frank e Johnny acabam brigando no meio da boate.

A briga é intensa, com direito a socos para lá e para cá – e o Johnny é um boxeador, né, ele sabe o que está fazendo. Infelizmente, como ele não é funcionário do lugar, ele acaba sendo levado embora pelo segurança. No dia seguinte, ele vai em busca de Nayeli para pedir-lhe desculpas, e ela explica que “tem namorado”. Naquele mesmo dia, no entanto, ela se decepciona com Frank de uma vez por todas – ele já tinha dado indícios de não ser confiável desde o primeiro momento, e Nayeli devia ter sabido disso e não se envolvido no momento em que ele expulsou Marilú de casa, mas ela se deixou envolver de todo modo. Agora, ele mostra toda a sua perversidade quando tenta agarrá-la à força, mesmo com ela dizendo que “não”, e enquanto sofre uma nova tentativa de estupro, Nayeli se lembra claramente das cenas do primeiro capítulo.

E é traumatizante.

Fortíssima, a cena inclui sangue e arranhões enquanto Nayeli tenta resistir, e ela acaba se salvando dele quebrando um jarro na sua cabeça. Desesperada, ela chora pensando que o matou, mas dessa vez ele não morre – sem saber o que fazer e sem conhecer mais ninguém nos Estados Unidos, Nayeli vai em busca de Johnny para pedir ajuda, o que é outro risco, tendo em vista que ela tampouco o conhece, mas, naquelas circunstâncias, ele é a única opção que ela tem… chorando, em choque e ensanguentada, ela pede a Johnny para a deixe ficar ali por um tempo, e que a ajude a conseguir um novo emprego… e ele se solidariza. “Johnny… thank you”. E é TRISTÍSSIMO ver o estado de Nayeli, vê-la traumatizada, tremendo, triste… outrora ela fora tão feliz, sonhadora e inocente… e é isso o que vai transformando Nayeli, pouco a pouco… o trauma.

Johnny consegue um emprego para Nayeli, e dá uma surra em Frank – o que só piora as coisas, porque ele decide se vingar… por isso, o romance que lentamente floresce entre Nayeli e Johnny mal tem tempo de criar raízes. ADOREI o diálogo do momento em que ele a pede em namoro (“Do you wanna be my girlfriend?” “¿Y eso con qué se come?” “Si quieres ser mi novia” “What?”), e ela pede calma, porque “eles acabaram de se conhecer”, e ela ainda está muito mal por causa de tudo o que passou… dessa vez, ela decide se proteger e recusa o pedido – embora isso não a impeça de ficar morrendo de ciúme quando uma fã vem para cima de Johnny lhe dando um beijo e o seu telefone… mais tarde, Johnny dá a Nayeli a correntinha de Nossa Senhora de Guadalupe que pertencera à sua mãe, e que ela gostara ao vê-lo usá-la – é um momento muito bonito.

Johnny diz que “sente que ela é o amor da sua vida”, e pede que ela o deixe amá-la e a respeitará. Antes que eles possam realmente se envolver definitivamente, Frank completa sua vingança descobrindo onde Nayeli está trabalhando e a denunciando para a imigração. Assim, NAYELI É DEPORTADA DE VOLTA PARA O MÉXICO, e é tão triste vê-la retornando, acreditando que seu sonho chegou ao fim… Johnny descobre depressa sobre a deportação (“Nayeli, mi amor… ¿donde estás? ¡Pobrecita! Voy a irme a buscarte a México”) e, todo fofo, arruma as malas para ir ao México atrás dela – e foi ali que ele demonstrou que, diferente dos outros, Johnny era um homem decente que gostava dela de verdade! Infelizmente, Johnny tem dificuldade para alcançá-la, e o vemos correr atrás do ônibus de Nayeli enquanto ela segura a medalhinha que ganhou de presente e pensa nele…

“Só deus sabe quando te voltarei a ver”

L

Uma vez no México, Nayeli ainda não retorna para a capital, mas escreve para Laura para contar sobre ter sido deportada, e também conta que “o irmão de Jimena” vai ajudá-la com o seu problema com a justiça – felizmente, Roberto consegue uma brecha que não chega a inocentar Nayeli por completo, mas que permite que ela fique em liberdade na cidade, e a alegria dela no telefone quando ele lhe conta é contagiante! A quantidade de vezes que ela repete “Te adoro! Te adoro!”, e como diz que “é sua fã, a presidente do seu fã-clube”, com um sorriso imenso no rosto, de pura felicidade… então, Nayeli está de volta para a sua antiga vida e, até, o seu antigo trabalho, mas é bonito ver que, apesar de todo o trauma, ela ainda não perdeu a sua vivacidade e os seus sonhos… e é isso o que faz de Nayeli um personagem tão encantador.

 

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