Chiquititas Brasil (1ª Temporada, 1997) – A entrada dos meninos no Orfanato!

Novos uniformes!

E É AQUI QUE COMEÇA UMA NOVA ERA EM “CHIQUITITAS”! Depois de a Mili e a Pata terem ajudado o Binho, o Mosca e o Rafa a se esconderem no depósito nos fundos orfanato e quase serem expulsas por isso, o Dr. José Ricardo teve que intervir contra a decisão de Carmem – e, mesmo com vergonha de pedir mais coisas para ele, Mili vai pessoalmente à casa dos Almeida Campos para conversar com ele e fazer um pedido: que ele ajude os meninos. Eu gosto muito da maneira como a Mili faz o seu pedido, dizendo que sabe que eles não deviam ter fugido, que sabe que ele já ajudou o Mosca uma vez e que eles não merecem, mas o Dr. José Ricardo a interrompe, primeiro com um “Mas que bela argumentação, hein?”, depois com “Eu já me ocupei dos seus amiguinhos”.

Então, o Dr. José Ricardo já tinha lidado com a questão dos meninos e preparado tudo para transformar o Orfanato Raio de Luz em um orfanato misto. Mili pergunta se ele conseguiu que os meninos ficassem em São Paulo mesmo, mas é muito mais do que isso – “Digamos que no quarto ao lado”. Animada, Mili retorna para o orfanato para contar a novidade para as meninas, mas a única que fica realmente feliz com a notícia é a Pata… as outras meninas não ficam lá muito empolgadas com a ideia de um orfanato misto, porque é muito diferente do que elas estão acostumadas. Nem sempre é fácil lidar com mudanças. Meio que lideradas por Bia, as outras meninas chamam os garotos de “gentalha” e garantem que “não vão nem falar com eles”. É um processo de adaptação.

Quando o Dr. José Ricardo manda o Armando ir buscar o Mosca, o Rafa e o Binho para levar ao Orfanato Raio de Luz, eles celebram porque finalmente terão um lugar para dormir, comida na mesa todo dia, e é muito bonito ver a alegria tomar conta deles! Mesmo que apenas Mili e Pata os recebam bem quando eles chegam – “Bem, meninas, vamos. A gente não tem tempo a perder com essa gente”. No fim das contas, acaba sendo uma típica batalha meninos x meninas, e já dá para perceber que as meninas não vão demorar muito tempo para ceder… a Cris e a Vivi seguem meio apaixonadas pelo Mosca (elas comentando sobre como “ele continua lindo”), e as outras também têm comentários a fazer sobre como “eles até que são simpáticos” e esse tipo de coisa… é uma fase interessante de se acompanhar!

Com direito a guerra na cozinha e tudo!

Para que os meninos também possam ser matriculados na escola, a Ernestina aplica a eles uma prova de “nivelamento”, e eu sei que talvez seja errado, mas eu não pude me impedir de soltar uma gargalhada sincera quando o Binho responde que “os três estados da água são Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia”. Mas eu, como espectador, tenho o direito de rir dele… as meninas não. E eles ficam bem chateados porque as meninas estão sendo maldosas e os tratando mal desde que eles chegaram sendo que eles nem fizeram nada contra elas, e a própria Mili condena essa atitude de suas companheiras, fazendo um discurso bonito sobre como todos os órfãos do mundo são irmãos e eles precisam se ajudar… e as meninas chegam até a concordar com ela.

É assim que as coisas começam a mudar…

O problema é que os meninos não sabem que as meninas estão dispostas a mudar o seu tratamento, porque elas não tiveram a chance de dizer isso para eles – e eles decidiram se vingar. Quer dizer, pelo menos o Binho e o Rafa decidiram, o Mosca não tem nada a ver com isso. Ao mesmo tempo em que as meninas ouvem a Mili e resolvem ceder porque “vai ser divertido ter os meninos no orfanato”, e fazem um “bolo da amizade”, o Binho e o Rafa invadem o quarto das meninas para colocar piolhos nas camas delas (!), e embora eles acabem se detendo e perdendo a vontade de continuar quando escutam uma conversa sobre como a Vivi está sofrendo por causa do pai, eles já colocaram piolhos em duas camas… agora, é esperar e ver o que é que isso tudo vai virar!

 

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