Georgie & Mandy’s First Marriage 1x05 – Thanksgiving

Dia de Ação de Graças.

MAIS UM EPISÓDIO LINDÍSSIMO! “Thanksgiving” é excelente do início ao fim: sincero, humano, emocionante, como os melhores episódios de “Young Sheldon”. Enquanto assistia ao episódio, no entanto, fiquei pensando muito em algo que não é uma crítica, mas uma observação: eu acho que “Young Sheldon” funcionava muito bem independentemente de “The Big Bang Theory”, realmente parecendo uma série separada de sua antecessora e podendo ser assistida desse modo, ao passo que “Georgie & Mandy’s First Marriage” é, por enquanto, aquele tipo de série que só funciona para quem assistiu “Young Sheldon” antes… eu estou felicíssimo com o resultado que atingimos nesses primeiros 5 episódios, mas não deve chamar a atenção de uma audiência inteiramente nova.

Como o título sugere, o episódio traz o DIA DE AÇÃO DE GRAÇAS como tema principal, e é um momento delicado para os Cooper… afinal de contas, é o primeiro Dia de Ação de Graças depois da morte de George. Então, Georgie conversa com Mandy sobre achar que eles precisam passar o dia com a Mary, e ela concorda prontamente – mas o deixa responsável por contar isso para a Audrey. Surpreendentemente, Audrey entende de imediato a necessidade de Georgie e Mandy passarem o Dia de Ação de Graças com Mary (“Que tipo de monstro você pensa que eu sou?”), e o problema do episódio acaba sendo outro: Mary não quer celebrar o Dia de Ação de Graças… era o feriado favorito de George Cooper, e ela acha que não dá conta disso.

Assim, o episódio é muito mais SENTIMENTAL que qualquer outra coisa… e traz de volta uma série de personagens conhecidos de “Young Sheldon”. Primeiro, a própria Mary, que está enterrada em seu trabalho na igreja e diz a Georgie que não pretende celebrar Ação de Graças; depois, a Missy, para quem o Georgie liga para tentar ajuda para convencer a mãe, mas ela está determinada a passar o dia com uma amiga; depois, Connie e Dale. Sabendo o quanto isso é importante para Georgie e que o dia também vai ser difícil para ele, Mandy tenta reunir os Cooper para irem à sua casa, já que Mary não quer fazer nada. Convencer Connie é fácil (a alternativa era acampar com Dale!); convencer Missy depende de levá-la para fazer uma tatuagem (!); convencer Mary parece impossível.

Não é um episódio engraçado; não sei se em algum momento eu dei uma risada; e essa é uma característica que “Young Sheldon” tinha e que sobrevive aqui, em um episódio que parece saído de “Young Sheldon” também – só que sem o Sheldon. Georgie e Mandy são muito fofos juntos, pelo menos por enquanto (afinal de contas, esse é o primeiro casamento de cada um deles, né?), e eu adoro a compreensão e a preocupação mútua… a Mandy foi fofa tentando reunir a Família Cooper na sua casa, a cena do Georgie agradecendo também é muito lindinha (ainda que ele não entenda como Mandy convenceu a Missy e saiba que elas estão escondendo alguma coisa), e Mary acaba aparecendo de surpresa, o que é muito bonito e emocionante…

Tão bom ver a felicidade do Georgie, ver a família reunida.

É perfeito? Não é. E não seria. A perda de George é muito recente, a dor ainda é muito presente, e esse é um momento de reunião familiar e de memórias… Mary não consegue ficar até o fim da refeição, porque Audrey está brigando com Jim porque ele está bebendo demais, e isso faz com que ela se lembre das brigas que ela mesma tinha com o George, e das quais inevitavelmente sente falta. No fim, enquanto Audrey, Jim, Mandy e Connie ficam ouvindo a uma canção de Dale e Connor, George leva Mary e Missy para uma refeição de Dia de Ação de Graças em um lugar inesperado: no cemitério, em frente ao túmulo de George, para sentir que, de alguma maneira, eles estão compartilhando mais esse momento com eles. MUITO BONITO.

Que episódio incrível!

 

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