Mid-Century Modern 1x02 – Working Girls

“I hate being put in this position… not hooker, judge”

QUE SÉRIE DELICIOSA! Eu gostei demais da estreia de “Mid-Century Modern”, como comentei em meu texto anterior sobre a série, mas eu me diverti TANTO assistindo a “Working Girls” que eu só posso dizer que eu estou muito feliz por essa estreia. É despretensiosa, criativa, repleta de boas referências que conversam com o seu público-alvo e tem personagens maravilhosos cujas interações sempre rendem excelentes momentos! Como não amar?! Nesse segundo episódio, Jerry está empolgadíssimo com um show de Donny Osmond, e Bunny só se junta a ele, apesar de não gostar do cantor, porque fica sabendo que tudo acontecerá em um cassino… enquanto isso, Sybil resolve ajudar Arthur com um emprego mais ou menos na área de moda.

Jerry é um amor, não adianta… talvez seja muito fácil gostar dele quando ele é interpretado pelo gostoso do Matt Bomer, e ele tem o charme daqueles personagens pouco inteligentes, mas eu me divirto com ele, com suas histórias, com suas escolhas e com suas reações. Ele está tão empolgado com a possibilidade de um show de Donny Osmond e um “orgasmond” que ele nos entrega vários bons momentos, como quando ele está conversando com outras fãs de Donny Osmond na fila para conseguir ingressos, ou quando ele solta um grito exagerado porque os ingressos acabaram – o meu crush no Matt Bomer (DE ANOS!) não me permite deixar de surtar com aquele gritinho agudo dele… ele também entrega bons momentos com o Bunny e o Sal.

Acontece que Bunny acompanha Jerry apenas para que ele possa jogar no cassino, e ele acaba perdendo todo o seu dinheiro. Agora, ele é capaz de qualquer coisa para conseguir o dinheiro de volta, e muita comédia é retirada daqui! Ele tem a possibilidade de “prostituir o seu melhor amigo” em troca do seu dinheiro de volta, porque Jerry é uma pessoa que chama a atenção, mas ele é fofo não tendo a coragem de fazer isso eventualmente, porque o Jerry está mesmo arrasado por não ter conseguido ingressos para o show… a reação do Bunny na manhã seguinte quando Sal, o homem que queria que ele facilitasse o “encontro” dele e de Jerry na noite anterior, entra na sua cozinha despreocupadamente é uma das coisas mais engraçadas do episódio.

Todo o diálogo que se segue é MARAVILHOSO DEMAIS. Bunny tenta convencer Sal a lhe devolver o seu dinheiro, porque ele passou a noite com Jerry, no fim das contas, e Sal diz que ele não teve a ajuda de Bunny para isso e conseguiu com a sua própria lábia, então não entra no acordo (e ele tem razão). Amo o Jerry participando da conversa e como ele não se importa muito com isso, no fim das contas… quando Bunny pede que ele ajude a decidir o impasse, por exemplo, ele solta a minha frase favorita do episódio, dizendo que “não gosta de ser colocado nessa posição… não na de prostituta, mas na de juiz”. No fim, todo mundo fica feliz: Sal dorme com Jerry, Jerry consegue ingressos para o show de Donny Osmond e Bunny consegue o dinheiro de volta vendendo uma bandada suada…

PARA O JERRY!

Em paralelo, Sybil descobre que Arthur está falido, apesar de tentar manter a pose, então ela tenta ajudar conseguindo para ele um emprego na Carlisles & Co. O problema é que o emprego está muito abaixo do que Arthur merece, com todos os seus anos de experiência trabalhando com moda… e ele e Tevin, seu novo chefe interpretado por Jesse Tyler Ferguson (!), não concordam muito na maneira como agir com os clientes: Tevin tenta explicar para ele que ele não está mais trabalhando com moda… ele está trabalhando com vendas. As propostas são diferentes. Arthur, no entanto, acredita em deixar a pessoa a quem ele está atendendo o mais bonita possível. Parece sério, mas na verdade é algo caótico e divertidíssimo de se acompanhar.

É uma dupla e tanto!

AMO a participação de Sybil nessa coisa toda. Quando ela encontra o Arthur arrasado e sem esperanças depois de um primeiro dia desastroso, ela teme ter “quebrado ele”, como ela diz para o Bunny, e ela meio que sente falta de sua atitude atrevida, debochada e seus comentários maldosos… quer dizer, esse é o Arthur de verdade, não é? Então, ela resolve fazer algo a respeito disso, indo no dia seguinte à loja como “compradora” e posso dizer? ELA ESTÁ MARAVILHOSA! Quer dizer, toda a trama ajuda muito o Arthur e tudo o mais, mas nada se compara ao quanto é maravilhoso ver a Sybil naquele vestido pavoroso que o Arthur manda ela tirar depressa, “antes que ela seja pregada no teto de um lava-car”. EU JÁ ESTOU AMANDO ESSA SÉRIE!

 

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