[Season Finale] Glee 2x22 – New York
“Because I
knew you I have been changed for good”
Exibido
originalmente em 24 de maio de 2011, “New
York” é o último episódio da segunda temporada de “Glee” – e é facilmente um
dos melhores episódios da série. É MUITO BOM ver o New Directions indo para
Nova York, curtindo a cidade, compondo mais canções originais, se apresentando
nas Nacionais pela primeira vez, e ainda temos momentos maravilhosos como Kurt
e Rachel “invadindo” o teatro de “Wicked”
e cantando “For Good” no mesmo palco
em que Kirstin Chenoweth e Idina Menzel cantaram tantas vezes essa música anos
antes, e depois a canção foi interpretada por várias atrizes talentosas que
assumiram o papel ao longo dos anos… é um episódio bonito, emocionante e com
performances que nos marcaram e recordamos com carinho!
O episódio
todo se passa em Nova York, mas o New Directions não conseguiu pousar com as
canções para a apresentação escritas, o que quer dizer que eles precisam compor… e o Mr. Schuester os deixa em um quarto de
hotel para cumprirem essa tarefa – e é aí que Brittany nos entrega “My Cup”, que eu não vou negar que eu
adoro (!), e Quinn lidera uma “rebelião”, dizendo que eles estão em Nova York e
eles não podem ficar trancados dentro de um quarto onde a única inspiração
deles são copos e colchões. A performance do mashup “I Love New York /
New York, New York”, das canções da Madonna e de “On the Town”, é linda: viva, colorida e explorando elementos da
cidade, como o Central Park ou, é claro, a Times Square e todos seus pôsteres
da Broadway.
Eu amo esse lugar, essa imagem, essas cores,
essas luzes, esses cartazes…
TÃO EMOCIONANTE ASSISTIR A ISSO!
Finn, por
sua vez, está preocupado em cantar um
dueto com Rachel… tudo o que ele quer é estar próximo dela, e os meninos
concordam que um dueto entre eles é a
melhor chance que eles têm de ganhar, então tudo bem – mas Finn quer mais
do que isso, e aceita os conselhos de convidá-la
para sair, e é assim que ganhamos uma performance fofa de “Bella Notte”, de “A Dama e o Vagabundo”, que termina com o Finn tentando beijar a
Rachel e a Rachel dizendo que não pode fazer isso… ela dissera, antes, que não
vai deixar que nada a distraia das Nacionais, e ela demonstra uma força muito
grande para ela ao sair mesmo sem beijar o Finn! E é assim que o episódio vai
construindo uma história para que o Finn coloque seus sentimentos em uma nova
composição…
“Pretending”.
A visita de
Rachel a Nova York permite que ela tenha experiências únicas que jamais poderia ter em Ohio: ela conhece Patti LuPone em
um restaurante, por exemplo, e invade o teatro de “Wicked” com o Kurt – e a cena de Rachel e Kurt naquele palco é uma
das minhas favoritas na vida. O palco de “Wicked”
por si só carrega muita história e muita vida, e já acho emocionante vê-lo na
série… mas, além disso, eu acho que Rachel e Kurt combinam demais com Elphaba e
Glinda, e é interessante lembrar da disputa deles por “Defying Gravity” na temporada passada, e tudo o que eles passaram
até chegarem a essa inusitada e verdadeira amizade que construíram, que torna
possível que eles cantem, com sentimentos reais, “For Good” naquele momento.
“For Good” é uma das músicas mais
lindas já escritas para um musical.
Chorei do início ao fim da cena, mesmo já a
tendo visto tantas vezes.
E, ali, Rachel
se dá conta do que é seu verdadeiro amor:
Nova York, a Broadway, aquele palco!
Will
Schuester, enquanto isso, está pensando na possibilidade de chegar à Broadway, com um musical sobre
a vida de April Rhodes – e isso nos entrega uma cena do personagem cantando “Still Got Tonight”, que é uma canção
do próprio Matthew Morrison que está presente em seu álbum solo, e ele está
simplesmente perfeito naquela cena… a voz que eu adoro, além de ele estar
absolutamente lindo. Uma conversa com Goolsby mais tarde, no entanto, o faz
perceber o quanto ele ama os seus
alunos, o quanto ele os quer ver vencer, e quando ele se depara com um New
Directions cabisbaixo ao descobrir que Will pode deixá-los, ele diz que não vai
fazer isso, mesmo que eles o apoiem em sua busca por um sonho… eles são uma
família e vão continuar juntos!
É nesse
clima que partimos para as apresentações
das Nacionais… vemos um grupo arrebentar com “Yeah!”, por exemplo, antes do Vocal Adrenaline entregar a sua
apresentação. Gosto de, antes da apresentação, Rachel compartilhar uma cena com
Sunshine, na qual ela “repara um erro do passado”. É triste ver Sunshine não gostando mais de cantar, passando
mal de nervoso, querendo voltar para o seu país porque o Vocal Adrenaline lhe
tirou toda a alegria, e Rachel confessa que fez o que fez com ela porque ela é muito boa, então a
incentiva a subir no palco e cantar, e olhar para ela se estiver nervosa. Acho
fofa a atitude da Rachel dando aquela força, mesmo que isso não apague seu erro
inicial, e Sunshine tem uma voz incrível – o que quer dizer que “As Long As You’re There” é linda.
Mas a
apresentação em si não é tão boa quanto “Bohemian
Rhapsody” no ano anterior.
Os New
Directions, enfim, sobem ao palco com duas canções originais. A primeira delas
é “Pretending”, que foi composta por
Finn e diz tudo o que ele está querendo e tentando dizer para a Rachel, então é
uma música bastante direta e bastante pessoal, que ambos interpretam com muita
emoção e verdade – culminando em um beijo inesperado em cima do palco que pode
ter custado a eles uma vaga entre os 10 melhores das Nacionais. Depois, temos “Light Up the World”, que é um número
grupal menos pessoal e íntimo que “Loser
Like Me”, mas, musicalmente, ela é INCRÍVEL. Eu gosto dos destaques dados a
outros personagens, como a Santana e a Brittany, eu gosto da energia da cena,
da coreografia, do visual… eles estavam incríveis!
Mas não chegam nem à final… talvez pelo
beijo de Finn e Rachel, talvez não. De todo modo, ainda que eles tenham chegado
longe e ter ficado em 12º do país todo é uma conquista, há tristeza quando eles
veem a lista… vemos a Santana tendo um pequeno surto em espanhol no quarto de
hotel (AMO!) e a Brittany sendo extremamente sábia falando sobre como “esse ano
não era sobre ganhar” e como o glee club
é uma família e ela ama todos eles. Também vemos Sam e Mercedes de mãos dadas,
engatando um romance, e o Kurt contando para o Blaine como foram as coisas em
Nova York e nas Nacionais… gosto muito do brilho no olhar de Blaine enquanto
escuta as histórias de Kurt, e da naturalidade daquele “Eu te amo”, que é o primeiro “Eu
te amo” entre eles.
COMO NÃO
AMAR BLAINE E KURT?!
Ótima
conclusão de temporada!
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